ABRAVA treina fiscais da ANVISA no Rio de Janeiro

Entre os dias 29 e 31 de agosto, especialistas da ABRAVA treinaram fiscais da ANVISA no Rio de Janeiro. A ação faz parte da parceria acordada entre a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento e a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tem por objetivo o treinamento de fiscais do Brasil lotados em Portos, Aeroportos e Fronteiras, além de, climatização em aeronaves e embarcações (navios) com foco em fiscalização de ambientes climatizados artificialmente

. Os Departamentos Nacionais da entidade Qualindoor e Manutenção e Instalação são os responsáveis pela agenda nacional, que tem na pauta do curso conceitos básicos de ar-condicionado, legislação, instalação, manutenção, entre outros assuntos.

Foram a campo com os fiscais da ANVISA no Rio de Janeiro, os engenheiros da ABRAVA Arnaldo Parra, Eduardo Brunacci e Leonardo Cozac.

Na agenda dos próximos treinamentos constam no mês de outubro Florianópolis, Itajaí e Fortaleza.

Análise do comportamento do Dióxido de Carbono em Ambientes Internos por Engs. Leonardo Cozac e Arthir Aikawa

Aumenta na comunidade técnica a necessidade do conhecimento sobre o comportamento do CO2 no ar ambiente.

Com a nova legislação sobre ar condicionado vigente no Brasil, aumentaram os eventos e palestras técnicas sobre a correta elaboração do PMOC – Plano de Manutenção Operação e Controle de sistemas de ar condicionado bem como a qualidade do ar interno.

Um dos temas mais polêmicos e tecnicamente questionáveis na legislação brasileira sobre sistemas de climatização é o limite de Dióxido de Carbono, estabelecido pela ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária através da Resolução 09 de 16 de janeiro de 2003. O valor definido pelo grupo técnico de trabalho ANVISA em 2003 foi de 1.000 ppm, como marcador de renovação de ar. Na época, assumiu-se o ar externo na faixa de 300 ppm, sendo que para um diferencial de 700 ppm, era obtido o limite de 1.000 ppm através de um cálculo do ponto de equilíbrio para 15 cfm/ pessoa.

Ocorre que atualmente esse valor médio de CO2 na atmosfera ultrapassou recentemente o valor de 400 ppm. Considerando esse aumento no ar de renovação, o valor limite interno deveria ser variável sendo aceito 700 ppm acima do exterior. Normalmente as medições externas estão entre 400 e 500 ppm, tendo o ar interno como limite ideal o valor de 1.100/ 1.200 ppm. A versão mais atual do padrão LEED, item EQ1.2, já considera a comparação entre níveis internos e externos de concentração de CO2 para realização de ventilação controlada por demanda (Demand Controlled Ventilation-DCV).(5)

É importante frisar que nesses valores em torno de 1.000 ppm, o CO2 não é prejudicial à saúde dos ocupantes, apesar de prejudicar funções cognitivas. Pelas normas regulamentadoras brasileiras o limite de exposição é de 3.500 ppm para 08 horas de exposição. Novamente, ele é usado como marcador de renovação de ar interno já que o metabolismo animal é, em geral, a única fonte de CO2 em ambientes internos. Se não há concentração excessiva desse gás, entende-se que outros contaminantes existentes que não são monitorados estarão sendo diluídos pelo ar exterior.

Outro ponto importante a esclarecer é a relação entre a produção de CO2 e o odor corporal. Os níveis de CO2 oscilarão de acordo com a atividade metabólica ou a densidade de ocupação. Como o CO2 é um bom indicador de atividade metabólica humana, também pode ser usado como marcador para outros bioefluentes humanos emitidos. (1)

Outro marcador possível é a concentração de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) – geralmente relacionados a odores – no entanto, há uma dificuldade técnica em estabelecer limites para este grupo, já que este se refere a mais de 10 mil compostos diferentes e sua medição é feita de forma agregada. Independentemente do parâmetro monitorado, a situação ideal seria um acompanhamento continuo e histórico das variações por ambiente.

Um fato sobre esse tema que precisa ser esclarecido é o nível de Dióxido de Carbono encontrado no ar exterior. Alguns profissionais têm relatado medições recorrentes de CO2 acima de 600, 700 ou até 800 ppm. Níveis desta ordem podem estar relacionados a equipamentos mal calibrados ou, até mesmo, metodologia incorreta na medição. Considerando que a concentração de CO2 no volume expirado por uma pessoa é da ordem de 40.000 ppm, deve-se atentar também para o procedimento de medição, já que respirar no entorno da sonda pode alterar o valor medido severamente.

Se uma medição realizada ao ar livre, dentro das boas técnicas de amostragem ultrapassar o valor em torno de 600 ppm, só será possível caso haja uma significante contaminação por uma fonte de vapor de combustão. (1)

Normalmente, os níveis de CO2 tendem a permanecer relativamente constantes durante o ano todo. Isto é principalmente devido ao fato de que as moléculas de CO2, como a maioria dos gases, tendem a se difundir rapidamente e se equalizar por toda a atmosfera. Geralmente, os níveis ambientais de CO2 não devem variar mais de 50 ppm. (2) Graças a esta característica, a renovação do ar interno é possível com um simples abrir de janela.

Medições da NASA mostram uma variação de 387 a 402 ppm no Brasil ano de 2014. (3)

Em 2016, a concentração atmosférica de CO2 alcançou 403,3 partes por milhão (ppm), acima dos 400 ppm registradas em 2015. (4)

A Conforlab, laboratório acreditado pelo CGCRE/ INMETRO e ANVISA na norma de qualidade “ISO/IEC 17.025 – Procedimentos Laboratoriais em Saúde”, realiza em torno de 120.000 amostragens do ar por ano, com cerca de 15 mil amostras de ar exterior em todo o Brasil. Menos de 1% das amostras de CO2 do ar externo apresentam nível acima de 600 ppm.

Ainda assim, é bom lembrar que a maioria dos equipamentos Portáteis tem desvio de amostragem em torno de 50 ppm.

Muitos confundem a poluição do ar das grandes metrópoles com resultados elevados de CO2. Sim, o nível de Dióxido de Carbono na atmosfera cresce anualmente com o aumento da poluição da combustão de combustíveis fósseis. Mas esses níveis não chegam a valores elevados como relatados.

Tratando-se de amostras externas, deve-se suspeitar de medições acima de 500ppm.

Afirmar, portanto, que regiões urbanas de São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador terão medição de CO2 em torno 700/800 é um erro. É como fazer uma medição de temperatura perto do motor de um automóvel funcionando e dizer que a temperatura da cidade naquele dia estava a 70oC!

Referências:

(1)    ASHRAE JOURNAL – Demand Control Ventilation Using CO2 – February 2001 – By Mike Schell and Dan Inthout

(2)http://www.airtesttechnologies.com/support/datasheet/CO2MeasurementAndOutsideAir.pdf

(3) https://www.nasa.gov/jpl/oco2/pia18934

(4) http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-10/concentracao-de-dioxido-de-carbono-na-atmosfera-bate-recorde-em-2016

(5) https://www.usgbc.org/credits/eq12

Autores:

Leonardo Cozac – Engenheiro Civil e Segurança do Trabalho, Consultor Certificado em Qualidade do Ar Interno e Diretor da Conforlab – www.conforlab.com.br

Arthur Aikawa – Engenheiro Eletrotécnico, CEO da OMINI Eletrônica. www.omni-electronica.com.br

 

 

8a. Semana Tecnológica SENAI – ABRAVA de Refrigeração e Climatização – 03 a 06 outubro – Save the Date

Consulta pública – Proposta de modificação de nomenclatura Mercosul – prazo 22 de setembro

Consulta pública – Novo RTQ-C do Programa Brasileiro de Etiquetagem para Edifícios – PBE Edifica – 12/09

Comunicamos que, no dia 12 de julho de 2018, foi publicada no Diário Oficial da União a consulta pública da proposta de aperfeiçoamento.  A proposta ficará em consulta pública por 60 dias, encerrando-se o prazo em 12 de setembro de 2018.

do Regulamento Técnico da Qualidade para a Classe de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos.

 

Dentre as principais alterações propostas neste aperfeiçoamento, destacam-se:

 

  • Introdução de novos métodos de avaliação do nível de eficiência energética de edificações (método simplificado e de simulação),

que buscam aproximar ainda mais os resultados da avaliação do consumo real das edificações;

 

  • Melhorias no formato das etiquetas, que passam a fornecer um conjunto complementar de informações e

indicar os consumos de energia por uso final (iluminação, condicionamento de ar, água quente, etc.);

 

  • Introdução de novas tipologias de edificações (escritórios, educacionais, hospedagem, hospitalares, etc.);

 

  • Introdução da abordagem de energia primária, que possibilita integrar diferentes fontes de energia (elétrica, térmica, gás, solar, etc.)

na avaliação do desempenho energético da edificação;

 

  • Melhoria do indicador de desempenho, que passa a comparar a edificação com suas características reais à mesma edificação,

adotando-se condições de referência, dentre outras alterações.

 

De forma comparativa em relação ao ato normativo anterior (Portaria Inmetro nº 372/2010), podem ser destacadas as seguintes mudanças:

 

RTQ-C

Portaria Inmetro nº 372/2010

Limitação

INI-C

Proposta de aperfeiçoamento – 2018

Aperfeiçoamento

1. Não diferencia área envidraçada e proteções solares por orientação 1. Permite a entrada de dados diferenciada por fachada
2. Limitação na representação por volumetria da edificação 2. Permite a modelagem de diferentes formas geométricas
3. Não responde bem à aplicação de vidros de controle solar 3. Considera o uso de vidros de controle solar
4. Uso de parâmetros ponderados para toda edificação 4. Permite a entrada de dados de cada zona térmica da edificação
5. Necessidade de levantamento de dados não significativos na avaliação 5. Simplifica a entrada de dados por significância no resultado
6. Considera apenas um tipo de sistema HVAC (Split) 6. Possibilita a avaliação de qualquer sistema de HVAC
7. Não considera influências do entorno edificado 7. Considera o ângulo de obstrução vizinha
8. Os pré-requisitos de paredes e coberturas podem penalizar uma edificação onde estes itens não são representativos 8. Permite a entrada das características térmicas de paredes e cobertura, independente de pré-requisitos
9. Impossibilidade das equações descreveram diversas variações volumétricas 9. Permite a modelagem de diferentes formas geométricas
10. Uso de apenas um padrão de carga térmica interna e padrão de uso e ocupação 10. Permite a especificação do tipo de uso da edificação
11. Não considera a influência da limitação natural e ventilação natural 11. Permite a avaliação da iluminação natural e ventilação natural
12. Utiliza índices de consumo sem relação direta com o consumo de energia da edificação 12. Adota o consumo de energia da edificação como parâmetro de avaliação

 

A proposta ficará em consulta pública por 60 dias, encerrando-se o prazo em 12 de setembro de 2018.

 

Terminado o prazo da consulta pública, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria

para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

 

A proposta pode ser acessada no link: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002520.pdf

 

Comentários, críticas e sugestões deverão ser encaminhadas no formato da planilha modelo disponibilizada em http://www.inmetro.gov.br/legislacao/,

e podem ser enviados por correspondência ou e-mail para:

 

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro

Diretoria de Avaliação da Conformidade – Dconf

Rua Santa Alexandrina n.º 416 – 5º andar – Rio Comprido

CEP 20.261-232 – Rio de Janeiro – RJ,

dipac.consultapublica@inmetro.gov.br

 

Dada a suspensão da publicação de conteúdo noticioso no site do Inmetro, em observância à legislação eleitoral,

solicitamos às partes interessadas o apoio na disseminação dessa consulta pública.

Reitor da Universidade de Haifa é recebido pelo Sindratar- SP

O SINDRATAR-SP, a ABRAVA e a Sociedade Amigos da Universidade de HAIFA promoveram em agosto um jantar em Homenagem ao Professor Doutor Gustavo Mesch, Reitor da Universidade de Haifa, em Israel. O evento, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), contou com a presença de empresários do setor de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar, membros das principais Universidades e Institutos de Ensino do país, dentre elas a Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”.

Abrindo o evento a Diretora Executiva do SINDRATAR-SP, Viviane Nunes, falou da honra em receber o reitor e da oportunidade de conhecer melhor a Universidade de Haifa, bem como de mostrar um pouco do que é a indústria brasileira.

O presidente do SINDRATAR-SP, Carlos Trombini, fez uma rápida apresentação do reitor, destacando alguns pontos da sua carreira. Para Trombini, é importante fomentar oportunidades como essa, uma vez que muitos desafios estão por vir e é preciso estar preparado para enfrentá-los. “Posso assegurar aos senhores que a Universidade de Haifa está preparada para esse futuro.”

Representando o presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o terceiro Diretor Financeiro, Antonio Carlos Teixeira Álvares, cumprimentou o convidado e lembrou de uma visita que fez a Israel, oportunidade em que ficou bastante impressionado com o desenvolvimento tecnológico local.

O reitor Gustavo Mesch agradeceu a homenagem e aproveitou para fazer uma rápida apresentação do que é a Universidade. Começou falando sobre o país, que além de pequeno tem poucas fontes de recursos naturais. Para superar tais desafios, a tecnologia tornou-se a principal aliada, quer seja para conseguir água potável ou para tornar a agricultura viável e destacou ainda a importância do Kibutz para o desenvolvimento do país.

A seguir, Mesch contou um pouco da história da Universidade. Fundada em 1962 é uma das principais de Israel. Possui seis faculdades diferentes: Letras, Ciências Sociais, Direito, Faculdade de Bem-Estar Social e Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências e Educação Ciência e Faculdade de Educação, além de um curso de Gestão de Negócios.

Ao final da apresentação o reitor respondeu algumas perguntas dos presentes que versaram sobre desenvolvimento de novas tecnologias e a proposta do presidente do SINDRATAR-SP, Carlos Trombini, de organizar uma missão para Israel de forma que os empresários dos dois países possam trocar experiências e estudar possibilidades de negócios.

O presidente do SINDRATAR-SP entregou uma obra de arte ao reitor da Universidade de Haifa, desenvolvida pelo artista Cildo Oliveira, curador do Prêmio Brasil de Fotografia. Ele recebeu ainda um livro ofertado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), cujos representantes não puderam participar do evento.

AzCom – assessoria de imprensa Sindratar-SP

 

A ABRAVA parabeniza as empresas associadas que fazem aniversário no mês de setembro/18

A ABRAVA parabeniza as empresas associadas que fazem aniversário no mês de setembro/18.

Sentimo-nos honrados em tê-los em nosso quadro de afiliados. Desejamos-lhes sucesso e prosperidades!

As empresas listadas estão em ordem alfabética e fazem aniversário a cada 5 anos.

AT Engenharia  – 10 anos

ELCO do Brasil – 20 anos

FRIMAR Refrigeração – 35 anos

MASSTIN Engenharia e Instalações – 20 anos

MAYEKAWA do Brasil – 50 anos

CONDUTOR Industriais de Metais Eirelli – 5 anos

ABRAVA e FAPRO têm curso de pós-graduação de Engenharia da Climatização – inscrições abertas – agora em 24 vezes

No  dia 07 de junho, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento fechou acordo com a FAPRO – Faculdade Profissional, do Grupo ETP – escola Técnica Profissional, para realização da pós-graduação de Engenharia da Climatização. O curso tem por objetivo suprir uma lacuna de ensino para o setor AVAC-R, um de seus diferenciais é a realização de modo à distância, pois cerca de 80% será via online.

Para o presidente da ABRAVA, o eng. Arnaldo Basile, “Um dos compromissos que a nossa gestão assumiu é dar ênfase a tudo que diz respeito à capacitação, treinamento e visibilidade para as profissões de atividades da ABRAVA. Por uma feliz coincidência a Fapro vem nesta direção também. Fomos surpreendidos de uma maneira positiva com esta oportunidade, é um privilégio compor a grade deste curso de pós-graduação”.

 

Sobre a pós-graduação Engenharia da Climatização

O curso é voltado para profissionais egressos de cursos de engenharia, em especial a Engenharia Mecânica, mas, está aberto a todas as pessoas que possuem graduação, desde que se sintam ter experiencia na área. Também é aberto aos graduandos (ou seja) aqueles que faltam até 24 meses para encerar o curso de graduação, desde que fique claro que o certificado só virá após a finalização graduação. As turmas terão no máximo 100 alunos, não sendo realizado vestibular nesta primeira edição em São Paulo, mediante a inscrição direta até o término das vagas.

De acordo com o Prof.  Alexandre Fernandes Santos, da FAPRO “nosso intuito é melhorar a qualificação técnica dos profissionais do setor HVAC-R. Entre as vantagens para o futuro especialista, além de, poder lecionar na área em nível superior, ainda poderá possuir maior pontuação em licitações e apostilar o Curso no CREA turbinando o currículo na Certidão de Pessoa Física.

A pós-graduação terá a duração de 460 horas, a serem cumpridas em 18 meses, distribuídas entre 13 disciplinas, são elas: Administração Aplicada à Gestão Tecnológica; Gestão de Manutenção; Qualidade do Ar Interior; Termodinâmica Aplicada na Refrigeração; Projetos Climatização; Instalações de Ar condicionado; Refrigeração Comercial Projetos e Montagem; Câmaras Frigoríficas; Automação e Controle discreto Aplicadas a Refrigeração; Eficiência Energética aplicada em Sistemas Térmicos; Conforto Ambiental; Metodologia Científica; além de o projeto final do curso.

 

A divisão pedagógica das aulas por disciplina será dividida em:

  • Aulas Locais: Ministradas, em conjunto com a ABRAVA, seis encontros na sede da ABRAVA ao longo dos 18 meses, sendo 2 aulas por Módulo, ministradas pelo prof. Oswaldo Bueno;
  • Aulas ao Vivo: Para complemento do conteúdo disponibilizado de forma digital, serão ministradas cinco aulas ao vivo direto do estúdio da FAPRO em Curitiba. Para cursar as disciplinas a distância, o aluno deve possuir ou ter acesso a computador com um mínimo de configuração a ser definido.
  • Conteúdo Digital: Atividades em ambiente virtual, onde o aluno terá acesso a todo o material didático desenvolvido pela FAPRO.
  • Aulas em Curitiba: Para atender as exigências do MEC, as provas finais de cada Módulo e a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) acontecerão, obrigatoriamente, de forma presencial na sede da FAPRO em Curitiba.

A data de início para a primeira turma está prevista para o mês de setembro, com lançamento no mês de julho de 2018. O valor total do curso será de R$13.680,00 divididos em1+18 mensalidades de R$720,00 e as inscrições feitas diretas no portal da FAPRO.  O lançamento da plataforma de vendas ocorrera em breve, associados ABRAVA terão desconto por tempo limitado de 10% na matrícula até 10 de agosto. Plataforma de vendas: http://www.ead.fapro.com.br/. Outras informações no email contato@escolaprofissional.com.br, (41) 3332-7025.

Momento Comunicação

CB 55 atualiza agenda de reuniões de trabalho para setembro 2018

A equipe do CB55 ressalta que  qualquer profissional pode sugerir novos trabalhos e que todos podem participar na elaboração e/ou revisão de Normas, basta encaminhar um e-mail ao ABNT/CB-055.

Clara Lúcia H. M. Bastos (secretaria)

Oswaldo de Siqueira Bueno (Gestor)

Tel.: 3361.7266 r.124  cb-055@abnt.org.br

 

Consulte a agenda de reuniões 2018

 

ABRAVA comemorou os 20 anos da Portaria 3523 do Ministério da Saúde em garantia a qualidade do ar – Assista na íntegra o evento e baixe as palestras

 

No dia 28 de agosto, cerca de 80 profissionais estiveram presentes na sede da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento para comemoração dos 20 anos da assinatura da Portaria 3523/98 do Ministério da Saúde, que tem por objetivo garantir a qualidade do ar interno. Na ocasião renomados palestrantes atualizaram informações e apresentaram uma retrospectiva da evolução do tema Qualidade do Ar de Interiores.

Para Arnaldo Basile, presidente da ABRAVA, a divulgação desta Portaria 3523 foi um divisor de água para o nosso setor, ela deu chances para que os profissionais cada vez mais, entendessem as suas responsabilidades no desempenho das suas atividades. “Há 20 anos tivemos um primeiro ordenamento no nosso setor, eu sempre falo, não deixo nunca de fazer esta citação, os sistemas de climatização estão presentes em todos os segmentos da economia brasileira, um país tropical como o nosso não pode abrir mão do ar-condicionado”. E, finalizou dizendo “Ar condicionado é bom e faz bem!”

O evento foi comandado por Wadi Tadeu Neaime, past-presidente da ABRAVA, convidado especialmente para esta data, pois, há 20 anos coordenou a reunião inicial após o lançamento da Portaria em questão.

A mesa de abertura foi formada por Arnaldo Basile, Leonardo Maglio – assessor de Meio Ambiente do Vereador Gilberto Natalini, Mirian Dilguerian – Procuradora do Estado de São Paulo e Eduardo Brunacci – presidente do Qualindoor – Departamento de Qualidade do Ar de Interiores da ABRAVA. O evento ainda contou com a presença do Presidente do SINDRATAR – Sindicato da Industria do Tratamento do Ar, Eng. Carlos Eduardo Trombini.

Mirian Dilguerian agradeceu o convite e destacou pontos como a Síndrome do Edifício Doente (SED) e a qualidade do ar que foram temas da sua tese de doutorado. Na sequência Leonardo Maglio, informou que a questão de qualidade do ar, tanto interno como externo, é pauta no gabinete do Vereador Natalini há cinco mandatos, destacou que a Portaria 3523 foi pioneira e informou também que está tramitando uma nova Lei para este setor desde 2012. Já, Eduardo Brunacci apresentou o Qualindoor e destacou a atuação do grupo para o setor de Qualidade do Ar Interno. Finalizando as formalidades, Basile abriu o evento falando sobre a atuação da ABRAVA e sua estrutura.

Na ocasião, foi entregue o Troféu Dr. Luiz Fernando de Góes Siqueira. O eng. Leonardo Cozac proferiu palavras sobre a premiação entregue ao eng. Celso Simões feita por Amadeu Paulo de Campos Jorge – presidente da Brasindoor.

Celso agradeceu a premiação e falou sobre a importância da qualidade do ar e destacou alguns pontos sobre a evolução do assunto, reforçando que um dos principais problemas é a ventilação inadequada. Salientou que se hoje em dia fala-se de tantos pontos e a ventilação fica sempre de lado. Hoje o assunto é economia de energia, quando na verdade o ponto principal é a temperatura. Destacou que se querem economizar energia não liguem o ar-condicionado, mas como não é possível, temos que seguir com o assunto. Finalizou sua apresentação dizendo-se muito emocionado, e que foi com muito orgulho que recebeu a notícia de que era o escolhido para receber esta premiação.

O ciclo de palestras foi aberto pelo eng. Francisco Kulcsar da Fundacentro, que apresentou um cenário da Qualidade do ar em 1998, destacou os principais pontos referentes a Síndrome dos Edifícios Doentes, traçou uma linha do tempo desde os anos 70, falou sobre Legionella, fontes poluentes, filtros, e relembrou o trabalho feito pela Fundacentro.

O eng. Sandro Dolghi, engenheiro mecânico, especialista em saúde pública e vigilância sanitária na ANVISA, atualmente está na coordenadoria de infraestrutura física e tecnológica, responsável pela implementação das diretrizes para os hospitais federais (HUF),  apresentou um panorama sobre o papel da ANVISA na Qualidade do Ar, falou sobre a operacionalização da Portaria 3523, e destacou pontos sobre a recém publicada Lei 13.589/2018 que obriga todos edifícios de uso público a coletivo a terem um PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle, como as divergências de informações sobre as reais atribuições de cada um dos profissionais envolvidos em seu processo como os engenheiros mecânicos, engenheiros do Trabalho, Químicos, Técnicos e afins.

O eng. Leonardo Cozac falou sobre a Evolução da Qualidade do ar após a criação da Portaria, apresentou uma retrospectiva do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, o que surgiu de novo em termos de legislação na área de qualidade do ar, assim como a evolução nos serviços de análise da qualidade do ar, de higienização de dutos, de PMOCs de melhor qualidade, bem como novas tecnologias entre elas a fotocatálise e lâmpadas UV.

Finalizando as palestras o eng. Antonio Luis Campos Mariani e o Eng. Sérgio Luis Guilhotti da Poli/USP apresentaram o Projeto do Laboratório de Estudos de Qualidade do Ar em desenvolvimento na Universidade.

Para Leonardo Cozac, past-presidente do Qualindoor, “celebrar a data de promulgação da Portaria 3523 é importante para relembrar a história de criação e evolução desse importante tema na qualidade de vida da população. Com isso, enxergamos os caminhos que trilhamos até o momento e ajuda a montar os planos futuros.”

Entre os presentes estiveram representantes da ANVISA, CETESB, COVISA,  CREA, GRUPAS , SENAI Oscar Rodrigues Alves,  SMACNA,  SINDRATAR e de diversas empresas do setor.

O evento foi uma realização da ABRAVA e Qualindoor e contou com o apoio das empresas Bellacqua, Conforlab, Ecoquest, GHS, Oventrop, Projelmec, Sicflux, Star Center, Trane e Trox do Brasil.

Confira as palestras realizadas no evento – acesse e faça download

Eng.Celso Simões – Parecer sobre Qualidade do Ar acesse

Eng. Francisco Kulcsar – Cenário da Qualidade do Ar em 1998 acesse

Eng. Sandro Dolghi – O papel da ANVISA na Evolução da Qualidade do Ar acesse

Eng. Leonardo Cozac – A Evolução da Qualidade do Ar após a criação da Portaria 3523 acesse

Eng. Antonio Mariane e Eng. Sérgio Luis Guilhoti acesse

Assista o evento na íntegra 

 

Momento Comunicação – assessoria ABRAVA

fotos : Momento Comunicação e Ana Paula NT Editorial

 

 

ABRAVA realizou seminário “Programa Brasileira de Etiquetagem em Eficiência Energética para Refrigeração e ar-condicionado” – baixe as palestras

No dia 22 de agosto, cerca de 250 profissionais estiveram reunidos com a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento, Ministério de Minas e Energia, Eletrobras e Procel no seminário: Programa Brasileiro de Etiquetagem em Eficiência Energética para Sistemas de Refrigeração e Ar-condicionado. O evento teve por objetivo apresentar elementos para o desenvolvimento de um plano de ação para regulamentação da eficiência energética em equipamentos/sistemas no segmento de refrigeração e ar-condicionado, que atualmente não são certificados. Participaram do evento Fabricantes, fornecedores de Ar Condicionado Central e Refrigeração Comercial e Industrial; instaladores; Projetistas; Laboratórios; profissionais de Comissionamento; comunidade acadêmica; Entidades Governamentais e não Governamentais; consumidores, entre outros. O evento aconteceu na FIESP em São Paulo.

Confira as palestras apresentadas. Basta fazer download

Samira Fernandes – coordenadora de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia – acesse

Marcos Borges – coordenador do Programa de Etiquetagem do INMETRO acesse

Mauricio Barreto – Estrutura Laboratorial  do Fundão – Acesse

Oswaldo Bueno – coordenador do CB 55 acesse

Roberto Lamberts e Tomaz Cleto – PBE Edifica acesse

Eduardo Almeida – DN  Refrigeração comercial acesse

Adhemar Magrini – DN Refrigeração Industrial acesse

Cristiano Brasil – DN Ar-condicionado Central acesse

Celina Bacellar – Comitê de Eficiência Energética – proposta para a área de refrigeração industrial acesse

Lucas e Flávio  – Comitê de Eficiência Energética – proposta para a área de refrigeração comercial acesse

Luciano Marcato – Comitê de Eficiência Energética – proposta para a área de ar-condicionado central acesse

ABRAVA na Revista SuperVarejo em matéria sobre Refrigeração em dia com o Meio Ambiente

O Vice-presidente de Meio Ambiente da ABRAVA participou de matéria da SuperVarejo ” Refrigeração em dia com o Meio Ambiente”.

Leia a matéria na íntegra