Covid-19: com risco de contágio, poderemos usar ar-condicionado no verão? BBC News – com Eng° Oswaldo Bueno

Eng° Oswaldo Bueno, consultor técnico da ABRAVA e gestor do CB 055 da ABNT, concedeu entrevista à BBC News Brasil, a matéria foi replicada em diversos meios e comunicação. Vale a leitura até o final

Covid-19: com risco de contágio, poderemos usar ar-condicionado no verão?

A cada verão que passa, mais aparelhos de ar-condicionado são comprados no Brasil — nos últimos anos, esse mercado tem crescido no país, apesar da crise econômica e da queda no consumo impactando a venda de outros produtos.

Mas depois da pandemia de coronavírus de 2020, há dúvidas se, com o calor que se aproxima, poderemos ligar esses milhões de aparelhos que estão nas nossas casas, pequenos comércios, lojas, shoppings, carros e transporte público. Afinal, há cada vez mais indícios da transmissão do vírus pelo ar, e em julho um estudo da China surpreendeu ao apontar o ar-condicionado de um restaurante como vilão na infecção de 10 pessoas de três famílias diferentes almoçando ali.

Se você já está suando frio com a possibilidade de não poder usar estes aparelhos, adiantamos logo algumas respostas obtidas com especialistas entrevistados pela BBC News Brasil.

Primeiro, o ar-condicionado em si não é o vilão, mas sim o confinamento coletivo — ou seja, seu uso em ambientes fechados, em que há pouca ou nenhuma circulação de ar, com presença de outras pessoas que podem estar infectadas.

Por isso, com o coronavírus circulando, deixar portas e janelas fechadas enquanto o ar está ligado não é aconselhável. No cenário atual, deverá ser necessário apelar para aparelhos que convivam melhor com estas aberturas, como ventiladores e climatizadores; ou usar o ar-condicionado com frestas abertas; ou ainda o ar-condicionado associado a ventiladores e janelas abertas.

sso a não ser que o sistema de refrigeração em questão inclua equipamentos de renovação mecânica — o que, segundo especialistas, seria o ideal, mas exige planejamento e altos custos de manutenção, sendo raramente visto no Brasil.

Vamos às explicações — mas vale antes lembrar que ainda há muito a ser conhecido sobre o vírus e estudos em curso, portanto elas não são definitivas.

O restaurante chinês: ar-condicionado central, exaustor e sem janelas

artigo científico sobre o restaurante chinês que colocou o ar-condicionado sob holofotes foi publicado por pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Guangzhou no periódico científico Emerging Infectious Diseases, editado pelos CDCs (Centros de Controle de Doenças) dos Estados Unidos.

Eles rastrearam pessoas que almoçaram no dia 24 de janeiro em um restaurante de cinco andares, sem nenhuma janela, com exaustores e ar-condicionado central (sistema capaz de climatizar vários ambientes a partir de um único equipamento; os modelos variam em porte e na tecnologia empregada pra distribuir o ar frio, sendo comumente encontrados em bancos, supermercados e shoppings).

Um cliente, ainda assintomático, tinha viajado de Wuhan, cidade chinesa em que o vírus começou a infectar humanos, para Guangzhou, onde fica o restaurante. Ele e sua família se sentaram em uma mesa ao lado de outras duas, com distância de cerca de um metro entre elas. As três mesas estavam na reta de um aparelho de ar condicionado.

Ao longo dos dias seguintes, o cliente vindo de Wuhan e mais nove pessoas presentes nessas três mesas foram diagnosticadas com covid-19.

Os autores defenderam que a transmissão do coronavírus seja explicada não só pelas gotículas de material infeccioso (como a saliva de uma pessoa contaminada), que têm tamanho maior, correm distâncias menores e duram menos tempo no ar, mas também pelos aerossóis, partículas menores do material infeccioso que ficam suspensas no ar por mais tempo e têm alcance mais distante.

No caso do restaurante em Guangzhou, os pesquisadores dizem que não há certeza que a infecção tenha ocorrido por meio dos aerossóis, já que outros clientes e funcionários no mesmo ambiente não foram infectados. Mas eles sugerem que os aerossóis possivelmente estavam mais concentrados na área das mesas próximas, carregados por correntes do ar condicionado.

A conclusão do artigo recomenda que restaurantes aumentem a distância entre as mesas e melhorem a ventilação.

Diversos cientistas criticam que autoridades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) estão subestimando o potencial transmissivo dos aerossóis (leia: Cientista critica visão da OMS sobre contágio pelo ar: ‘Não deixam a gente se proteger direito’). Em julho, um grupo de mais de 200 pesquisadores escreveu uma carta defendendo o reconhecimento dessa via de transmissão.

Uma das autoras da carta, Lidia Morawska, professora da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, respondeu à BBC News Brasil por e-mail não acreditar que os aparelhos de ar-condicionado sejam um problema ou risco em si, e sim a falta de ventilação — que ajuda a diluir contaminantes.

“Não ter ventilação significa a não retirada de partículas infectadas de ambientes internos. O ar pode ser condicionado — o que significa ser esfriado ou aquecido —, mas uma ventilação eficiente precisa ser garantida”, escreveu Morawaska, também consultora da OMS sobre qualidade do ar.

Falando do artigo sobre o restaurante chinês, ela mencionou também o direcionamento do ar.

“As correntes de ar estavam passando pela pessoa infectada e carregaram o vírus para outras pessoas. O mesmo acontece em aviões, por exemplo, onde a corrente de ar é unidirecional, e em outras situações. A questão é a direção da corrente de ar, que pode ser induzida por diferentes fatores, como uma porta aberta.”

Cuidado com ventilação e qualidade do ar é pouco comum no Brasil, apontam entrevistados

Entretanto, ao menos no Brasil, é comum que as pessoas se preocupem simplesmente com que o ar-condicionado abaixe a temperatura, e não com as condições de ventilação ou qualidade do ar, diz Oswaldo Bueno, engenheiro e consultor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Aparelhos mais simples, como do tipo minisplit, não apenas se valem da recirculação do ar — ou seja, pegam o “mesmo” ar de um ambiente para reciclá-lo, o que é um problema se este estiver contaminado —, como normalmente não vêm acompanhados de mecanismos de renovação mecânica do ar. No caso de aparelhos de janela, alguns modelos têm a opção da renovação, mas nem todos.

Até existem opções no mercado de aparelhos para fazer isso, como insufladores (que incluem filtro e ventilação) e caixas de ventilação, mas é “raríssimo” que isso seja uma preocupação em casas ou pequenos negócios, diz Bueno. E deveria ser alvo de maior atenção mesmo antes da covid-19, pois o ar pode concentrar outros vírus, bactérias e fungos, além de gases tóxicos.

“O grande mercado brasileiro hoje é o das pequenas instalações, sejam residenciais ou comerciais. Imagina um consultório de dentista: ele vai ter uma pequena máquina funcionando. Essa máquinas representam cerca de 75% de todo e qualquer equipamento no mercado brasileiro. E todas vezes que essas máquinas são instaladas, não há preocupação com o ar externo”, explica o engenheiro, recomendando que, com a pandemia, esses aparelhos sejam usados com janelas e portas abertas, e até mesmo junto com ventiladores perto destas, ainda que isso faça os ambientes ficarem menos frios que o ideal.

Erick Campos, engenheiro mecânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), do campus de Governador Valadares, escreveu um relatório justamente sobre os impactos da pandemia nos sistemas de ar condicionado na realidade brasileira, em conjunto com o professor Bruno Augusto Guedes, também da UFJF.

Campos diz que, mesmo em cenários em que a ventilação não foi prevista, uma nova adaptação para tempos de covid-19 pode ser inviabilizada por custos, não só com a instalação mas também com o maior gasto de energia. Afinal, a renovação retira ar mais frio e insere o ar externo, geralmente mais quente, então o trabalho para refrigerar é maior. Isso significa também que em muitos casos a potência dos aparelhos pode ser insuficiente para tal adaptação, já que originalmente não foi calculada a entrada de mais ar externo.

“As informações disponíveis indicam que é arriscado usar o ar-condicionado sem esse sistema de ventilação. O risco é que os aerossóis aumentem sua concentração naquele ambiente, e uma pessoa que aspire estas partículas pode ser contaminada. A solução é contraintuitiva, como usar o ar-condicionado com janelas e portas abertas ou, se possível, buscar alternativas para o ar-condicionado por um tempo”, afirma o engenheiro da UFJF, sugerindo ventiladores e climatizadores (ou refrigeradores evaporativos), que convivem melhor com ambientes abertos.

Ele pondera, entretanto, que em casas onde vive uma família os riscos de transmissão acontecem em várias situações, e o contato continua sendo mais importante para a transmissão do coronavírus do que uma eventual transmissão por meio das correntes de ar condicionado. Por isso, em todos os casos, o uso de máscaras e o distanciamento continuam sendo fundamentais.

A importância da ventilação vale também para carros e ônibus, embora alguns veículos tenham no seu sistema de climatização a opção de renovação do ar, com troca entre o interno e externo.

Em relação aos filtros convencionais, que normalmente retêm contaminantes nos aparelhos, as evidências indicam que, para o coronavírus, eles não são tão eficazes — pois o patógeno é leve o bastante para ser aspirado pelo ar-condicionado e ao mesmo tempo pequeno para atravessar os filtros, explica Campos.

Mas Bueno lembra que os filtros são importantes também para conter partículas de outros patógenos e também da poluição, o que contribui para a proteção do sistema respiratório das pessoas — ainda mais os filtros mais eficazes, com eficácia mínima de 50% para partículas menores que 0,4 µm. Entretanto, aparelhos simples como o minisplit tampouco têm filtro, e sim uma tela de proteção que, segundo os especialistas, é insuficiente.

Adaptações em shoppings

Já sistemas maiores, como em prédios comerciais ou shoppings, costumam ter mecanismos de renovação do ar — em que o ar “usado” é extraído do ambiente interno e canalizado para uma unidade de tratamento, geralmente no telhado, onde há mistura com ar fresco.

Esses sistemas costumam permitir até mesmo a regulação da quantidade de ar fresco que será injetada no prédio. No contexto de pandemia, quanto mais, melhor — mas isso traz também mais gastos com energia.

Bueno lembra que o ar externo é tão importante pois sua limpeza acontece naturalmente, com a ajuda da chuva e dos ventos.

Mesmo em locais com renovação mecânica, a abertura para o ar externo também é desejável — em uma cartilha da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, recomenda-se por exemplo que as portas dos shoppings permaneçam abertas e que exaustores em sanitários e cozinhas operem em nível máximo de vazão de ar.

“Instalações completas, funcionando de acordo com seu projeto, tendo plano de manutenção e controle, são saudáveis e vão proteger. Foi prevista a filtragem e a renovação do ar”, explica Oswaldo Bueno, apontando que sistemas de climatização em áreas públicas costumam ser submetidos a mais normas e leis, desde seu planejamento.

Segundo uma lei federal de 2018, todos os ambientes de uso público e coletivo com ar condicionado devem ter um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), com controle por exemplo de níveis de concentração de poluentes, um indicador sobre a qualidade do ar. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a fiscalização do plano é de responsabilidade de órgãos de vigilância locais, e não há dados nacionais sobre autuações e multas.

A perspectiva é que o país tenha mais e mais aparelhos de ar-condicionado com o passar dos anos, segundo o relatório internacional The future of cooling, da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), publicado em 2018. Em 2016, o Brasil tinha aproximadamente 27 milhões de aparelhos de ar-condicionado, incluídos aí residenciais e comerciais. A previsão é que, em 2050, o número chegue a 165 milhões de aparelhos.

Mas o país está longe da liderança mundial — apenas China, Japão e Estados Unidos concentram dois terços de todos os aparelhos do mundo.

Por Mariana Alvim

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Boletim CEDOC ABRAVA – Trimestral n° 03/2020 – confira

CEDOC. Centro de Documentação e Informação

BOLETIM  TRIMESTRAL Nº 03

Julho/Setembro – 2020

 

ACESSE AQU

Fluido Refrigerante e Dia Internacional de Preservação à Camada de Ozônio foram temas de webinar ABRAVA – palestras para download

No dia 16 de setembro, o Departamento Nacional do Meio Ambiente realizou o webinar “Fluidos Refrigerantes – Soluções e Segurança”, na ocasião também foi comemorado o Dia Internacional de Preservação à Camada de Ozônio. O objetivo do webinar foi de reunir especialistas para compartilhamento de informações com foco na atualização do tema e sua evidência atualmente no mercado AVAC-R.

De acordo com Renato Cesquini, presidente do Departamento Nacional de Meio Ambiente da ABRAVA e Gerente Comercial na América Latina da Chemours “este evento foi de grande relevância para educar e trazer informações atualizadas do mercado em relação aos fluidos refrigerantes, e cobriu aspectos como novas tecnologias, normas e boas práricas, além de fechar o ciclo com o tema de destinação de fluidos refrigerantes de forma responsável, sempre em prol do meio ambiente ”

A programação do webinar contou com a mediação de Ronaldo Almeida, diretor da Nova Técnica Editorial e editor da Revista ABRAVA + Climatização e Refrigeração, que conduziu os especialistas convidados à frente de suas palestras e temas focados em fluidos refrigerantes, são eles:

Eng° Roberto Peixoto – Doutor em Engenharia Mecânica e Professor no Instituto Mauá de Tecnologia – abordou o tema “Emenda de Kigali do Protocolo de Montreal e seu impacto na Seleção de Fluidos Refrigerantes” destacando que a Emenda reforçou o movimento em direção a aplicações que usam refrigerantes de baixo GWP e espera-se que acelere a inovação para tecnologias RACHP sustentáveis;

Eng° Oswaldo Bueno – Eng° Mecânico, Consultor da ABRAVA e Gestor do Comitê 055 da ABNT – destacou alguns pontos da história, normas existentes, diversidade de fluidos, suas propriedades e segurança. E, reforçou a importância da Renabrava 05, recomendações da ABRAVA, para o setor que tem por objetivo orientar profissionais que atuam nas áreas de projeto, comissionamento, operação e manutenção de sistemas de refrigeração e de ar-condicionado.

Thiago Pietrobom – Doutor em Biologia, Diretor do Grupo Ecosuporte e membro atuante em grupos e comitês do MMA, APAS e CETESB – abordado foi o tema “Análise e regeneração de fluidos refrigerantes – Crescimento da atuação dos CRAs no Brasil”, a apresentação destacou a importância das centrais de regeneração como ação que fecha o ciclo dos produtos, além da apresentação de cases. Thiago ressaltou a importância de a ABRAVA ser signatária do Acordo Ambiental São Paulo promovido pela CETESB que tem por objetivo a redução de GEES.

As palestras ministradas pelos painelistas foram disponibilizadas para downl

Confira o evento na íntegra acesse aqui 

Acesse as palestras:

Eng° Roberto Peixoto – acesse

Eng° Oswaldo Bueno – acesse

Thiago Pietrobom – acesse 

Empresas pedem filiação à ABRAVA – Saiba quem são

Pedido de Filiação

As empresas abaixo, solicitam filiação à Abrava. A associada, que assim desejar, deverá encaminhar manifestação fundamentada de oposição ao pedido, no prazo de 7 dias corridos contados a partir desta data, para o e-mail filiacao2@abrava.com.br.

1- Dendé Comércio e Serviços Ltda – Avenida São Cristóvão, 34 – Salvador – BA  CEP 41510-333

CNPJ: 02.002.762/0001-52;

2-   LFB Engenharia e Projetos Eireli  – Rua Helena, 260 – Conj. 123 – Vila OlimpIa – São Paulo – SP   CEP 04552-050 – CNPJ 07.159.492/0001-01

3- Virtus Engenharia Proj. e Cons. – SRTV/Sul Quadra 701, cj L bloco 02 n° 30 – Salas 202 e 204 – Brasília/DF – CNPJ 15.913.420/0001-36

4 – COMIS Engenharia Técnica Ltda – ME – Rua da Bahia, 1345, Pavimento 18, Sala 1809, Bairro Lourdes, Belo Horizonte/MG, CNPJ: 13.697.926/0001-20

 

Se você tem uma empresa no setor AVAC-R filie-a à ABRAVA e tenha acesso a uma série de benefícios.

Contato: filiacao@abrava.com.br (11) 3361-7266 R. 135.

22 de setembro

 

Webinar Qualindoor ABRAVA “O uso do ar condicionado durante a Pandemia” com Paulo Saldiva e Antonio Mariani – 22 de setembro

Dejur ABRAVA informa que a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em 18 de setembro

Departamento Jurídico da ABRAVA informa que a Lei nº 13.709 de 2018, mais conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor hoje (18/09/20).

Em que pese a Autoridade Nacional de Proteção de Dados ainda não ter sido estruturada e que a aplicação das sanções administrativas previstas na lei esteja prorrogada para 1º de agosto de 2021, violações à LGPD poderão ser questionadas por consumidores no Judiciário e até mesmo no PROCON.

Vale destacar que nos termos da LGPD, tratamento de dados é toda e qualquer operação realizada com dados pessoais, como por exemplo, a recepção, classificação, coleta, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, arquivamento, eliminação, avaliação, dentre outros.

Portanto, recomendamos aos clientes que ainda não tenham feito as adequações necessárias, que se atentem ao tratamento de dados nas empresas, sobretudo implementando políticas para evitar o vazamento de dados.

É importante, dentre outras medidas, revisar contratos, formulários, atualizar a política de e-mail marketing e atuação em mídias sociais, bem como entender quais dados realmente precisam ser tratados e coletados e descartar o uso de dados desnecessários, que servirão apenas para aumentar os riscos da empresa em caso de vazamento ou uso inadequado.

A Rosenthal Safartis Metta Advogados é o escritório responsavel pelo departamento jurídico da ABRAVA e está à disposição para eventuais esclarecimentos ao associados e mercado em geral. Acesso via email jurídico@abrava.com.br ou thiago@rosenthal.com.br

Assaí Atacadista implementa soluções da Ecoquest para aumento da segurança microbiológica em escritórios e lojas

A Ecoquest, empresa com mais de 14 anos de atividades voltadas à qualidade do ar em ambientes internos, implementou uma série de soluções para garantir também a boa qualidade do ar interno dos escritórios e lojas do Assaí Atacadista.

Na central administrativa da rede, localizada em São Paulo, foram adotadas três soluções complementares: a Luz Ultravioleta Germicida (Luz UV-C), a tecnologia IRC-Ionização Rádio Catalítica e a aplicação de ozônio quando os ambientes estiverem desocupados.

A Luz UV-C é instalada na serpentina do ar-condicionado para a eliminação do chamado “bio-filme”, a colônia de fungos e bactérias que cresce com a umidade e temperatura elevadas. Além dos benefícios à saúde, essa tecnologia apresenta vantagens econômicas, pois diminui a frequência recomendada de manutenções preventivas dos aparelhos.

Por fim, a Fotocatálise ou tecnologia IRC, produz oxidantes naturais, baseados em oxigênio e hidrogênio, sendo o principal deles o Peróxido de Hidrogênio (H2O2), que realizam a descontaminação microbiológica constante no ambiente. Henrique Cury, diretor da Ecoquest, explica que essa tecnologia passou por testes em laboratórios homologados pelo FDA seguindo os protocolos por ele recomendados que comprovaram a redução de 99,999 % do vírus MS2, de mesma cepa do coronavírus. “Recentemente, os testes foram feitos com o Covid-19, sob os mesmos protocolos, e os resultados foram muito similares ao MS2, aguardando apenas serem homologados”, explica Cury.

A IRC conta, ainda, com estudos de validação dos mais renomados órgãos nacionais como o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicos. O Assaí Atacadista adotou a tecnologia IRC também e seus escritórios regionais do Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

E ainda, com o intuito de aumentar a segurança de seus colaboradores foi implementada a descontaminação com ozônio durante a noite, com os ambientes desocupados.

Qualidade do ar em ambientes internos é tendência internacional – Uma carta aberta, assinada por 239 cientistas de 32 países e de áreas como virologia, física de aerossóis e epidemiologia, foi encaminhada à Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando sobre a possibilidade do COVID-19 ser transmitido também pelo ar em ambientes fechados. Nessa mesma carta, os cientistas recomendam cuidados para se reduzir o risco de transmissão aérea do COVID-19: ventilação dos ambientes, evitar superlotação e adotar ações de controle de contaminação do ar em ambientes internos.

Essa atenção à qualidade do ar em ambientes passa a fazer parte de uma nova cultura mundial de prevenção às contaminações e de promoção à qualidade de vida das pessoas. Durante a pandemia e, mais recentemente, quando é sinalizada a volta às atividades, a preocupação com a qualidade do ar tem se mostrado um dos principais itens da lista dos gestores de negócios.

Henrique Cury alerta que, com o aumento da preocupação com a qualidade do ar interno e da demanda por soluções, é preciso estar atento. “É preciso verificar se a solução a ser adotada nas empresas, indústrias e até mesmo nas residências contam com comprovação técnica de sua eficiência, pois sem isso é possível até mesmo que sejam causados danos à saúde das pessoas”, afirma o executivo, que também é membro do Qualindoor (ABRAVA), do comitê de qualidade ambiental do Green Building Brasil (GBC Brasil) e do comitê 5 da FAIAR – Federación Iberoamericana de Calidad de Aire Interior. Ecoquest (www.ecoquest.com.br)

 

Comunicação Ecoquest

Roberta Provatti (11) 99652-4661 – provattijornalista@gmail.com

Qualindoor da ABRAVA participa de Audiência Pública em defesa de Ambientes Saudáveis

A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher realizou no dia de 26 de agosto, Audiência Pública virtual sobre a reorganização Secretaria Municipal de Saúde, conforme Decreto  59.685/2020 e a remoção dos profissionais da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde).

A ABRAVA, por meio de seu Diretor de Operações o Eng. Leonardo Cozac, membro do Qualindoor – Departamento de Qualidade do Ar Interno, manifestou a importância da atividade de fiscalização orientativa para garantia de boas condições de ventilação e qualidade do ar  em shoppings, restaurantes, hospitais, escolas etc.

A íntegra da audiência está disponível e  a participação da ABRAVA acontece a partir do ponto de 1h06s. Confira 

Empresas pedem filiação para a ABRAVA – Saiba quem são

Pedido de Filiação

 

As empresas abaixam solicitam filiação à Abrava. A associada, que assim desejar, deverá encaminhar manifestação fundamentada de oposição ao pedido, no prazo de 7 dias contados a partir desta data, para o e-mail filiacao2@abrava.com.br.

 

  1. Koester  Climatização Ltda-ME – Rua Espirito Santo, 498 – São José – SC  CEP 88122-250 CNPJ: 11.972.345/0001-23;

 

  1. OTS Engenharia Ltda – Avenida Marechal Rondon , 970 – Conj. 109 –  JI Paraná  CEP 76900-082 – CNPJ 28.185.614/0001-04;

 

Se você tem uma empresa no setor AVAC-R filie-a à ABRAVA e tenha acesso a uma série de benefícios.

Contato: filiacao@abrava.com.br (11) 3361-7266 R. 135.

15 de setembro de 2020

 

 

5° Workshop de Comissionamento de Instalação BCA e ABRAVA – Patrocine

Departamento de Economia da ABRAVA destaca o processo contra Dumping Chinês que pode elevar tarifas de importação do Alumínio

De acordo com dados do Departamento de Economia da ABRAVA os últimos dados econômicos disponíveis já não deixam dúvidas quanto ao processo de retomada da atividade econômica.

Para Guilherme Moreira, Economista da ABRAVA “A má notícia é que os preços dos insumos industriais apresentaram fortes elevações, especialmente os derivados do aço, alumínio e os químicos”.

A evolução acumulada do Índice de Preços ao Produtor do IBGE no ano 2020, que pode ser conferida no gráfico a seguir, apresenta a evolução dos custos industriais no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 1: Evolução do Índice de Preços ao Produtos do IBGE em 2020.

 

A forte elevação dos custos industriais gerou preocupações em alguns associados sobre possíveis elevações de tarifas de importação do alumínio.

Em pesquisa realizada junto à Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT), órgão ligado ao Ministério da Economia, apurou-se que no dia 29 de julho de 2020, a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia publicou, no Diário Oficial da União, a Circular no 46, de 2020, que deu início à investigação de prática de dumping  nas exportações para o Brasil de laminados de alumínio, classificadas nos subitens 7606.11.90, 7606.12.90, 7606.91.00, 7606.92.00, 7607.11.90 e 7607.19.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, originárias da China.

A SECEX confirmou em nota que há elementos suficientes que indicam a prática de dumping nas exportações da China para o Brasil do produto objeto da investigação, e de dano à indústria doméstica resultante de tal prática. Se ficar comprovado que houve mesmo a prática de dumping, os produtos chineses poderão ser sobretaxados para entrar no Brasil. O processo pode durar de 10 meses a 18 meses, mas pode ser adotada medida preventiva antes da finalização.

A investigação foi feita a pedido da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). As informações sobre o andamento do processo estão disponíveis no link abaixo a seguir.

https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/defesa-comercial-e-interesse-publico/investigacoes/investigacoes-de-defesa-comercial/laminados-de-aluminio

 

Para mais informações sobre o tema entrar em contato via email guilherme.moreira@abrava.com.br

Descarte incorreto de aparelhos de refrigeração causa sérios danos ao meio ambiente – IPESI

O descarte incorreto de aparelhos de refrigeração como geladeiras e refrigeradores no meio ambiente pode causar sérios danos à natureza, como a emissão de gases que diminuem a camada ozônio e liberação de metais pesados como o mercúrio. Por isso, existem empresas especializadas em reciclar esses equipamentos, prolongando a vida útil do aparelho e contribuindo para reduzir a contaminação do meio ambiente.

É o caso da Indústria Fox, pioneira em reciclagem com base na captação de gases no Brasil, que é responsável por captar esses equipamentos, reciclar e dar o destino correto para materiais que precisam ser descartados.

De acordo com o CEO da companhia, Marcelo Souza, a Indústria Fox atua em três frentes: a primeira envolve o processo pós-industrial para captar produtos que têm defeitos e nem chegam a ir pro varejo. A segunda é no pós-varejo, que são equipamentos provenientes de retorno de garantia, danos logísticos, desistência de cliente e outros fatores. Por último, atuamos no pós-consumo, no qual os produtos são descartados por quebra ou obsolescência.

O executivo explica que mundialmente a reciclagem de um equipamento de refrigeração possui duas etapas que consistem na  retirada de peças soltas, como vidro e gavetas, óleo e gás e compressor. Depois o gabinete é triturado por um processo automático, metais ferrosos, não ferrosos, espuma (tratada) e plásticos são separados e destinados para novos processos produtivos. “Já a Indústria Fox desenvolveu uma terceira etapa inovadora a nível mundial, na qual os gases captados in-loco são destruídos, diminuindo assim a emissão desses gases que causam o efeito estufa na atmosfera”, explica.

De acordo com o executivo, a captação dos gases acontece nas primeiras etapas da reciclagem para evitar o vazamento. Já na terceira fase é feita a destruição dos gases através de um processo térmico.

Souza esclarece que pouco se perde no processo da Indústria Fox, sendo que os materiais que vão para o descarte são somente aqueles provenientes de varrição fabril.

Por fim, o executivo ressalta que o processo da empresa é o único no Brasil que atende às exigências do acordo setorial de lixos eletrônicos – PNRS. O acordo prevê o atendimento da ABNT 15.833 e 16.156, que corresponde à manufatura reversa de equipamentos de refrigeração e resíduos de equipamentos eletroeletrônicos.

 

IPESI – leia a matéria direto na fonte ACESSE