Tratamento de Águas e Sustentabilidade em evidência no setor AVAC-R – DNTA em ação

Lançamento do Comitê Nacional de Tratamento de Águas para AVAC-R, o CONATRAT, uma nova Renabrava, um novo conceito a respeito de tratamento de águas no setor, são algumas das atividades em evidência no Departamento de Tratamento de Águas na ABRAVA

 

Desde que foi fundado em 2018, o Departamento Nacional de Tratamento de Águas (DNTA) da ABRAVA tem atuado com a missão de levar informações a respeito da importância do tratamento de águas diante de temas como eficiência energética, vida útil dos equipamentos, e em especial à sustentabilidade do planeta no quesito economia de água, bem escasso e que pode vir a faltar se nada for feito para controlar o seu uso, por meio de ações focadas no tratamento de água e seu reuso. Com o objetivo de ser um fórum de discussões, relacionar procedimentos técnicos para águas em sistemas de AVACR e padronização do tratamento de águas no Brasil, foi lançado no mês de abril o CNTA – Comitê Nacional de Tratamento de Águas. Um congresso inédito entrou para o calendário de 2021 da ABRAVA, o CONATRAT – Congresso Nacional de Tratamento de Águas.

Para o presidente do DNTA Charles Domingues, e consultor da CDomingues “2021 será marcado como um divisor no que se tratar da temática tratamento de águas no setor da climatização e refrigeração. O planejamento do DNTA conta com ações que visam levar informações para o mercado por meio de novos posicionamentos, eventos como o CONATRAT e webinares, a elaboração de uma nova Renabrava que tem como base a NR 13, este assunto está no radar junto ao Comitê de Normas Regulatórias da ABRAVA”.

 

O Comitê Nacional de Tratamento de Águas – CNTA

Charles destaca ainda que ocorre uma discrepância no mercado de tratamento de águas no setor AVAC-R, pois não há uma equalização para o tema, haja vista que o Brasil por ser um país de dimensões continentais, onde a variação nas características físico químicas das águas são demasiadamente diferentes e isso se torna um complicador, pois cada fabricante determina tende a definir o seu o seu parâmetro que compreende o ideal para o uso da água em seus equipamentos, assim como os tratadores de águas acabam praticando cada um o seu padrão o que acaba criando um hiato entra a qualidade de agua e a necessidade de cada equipamento. Com isso, o setor sofre com a questão da eficiência de performance e garantia dos equipamentos, gerando assim problemas de manutenção, e o Comitê Nacional de Tratamento de Águas vai preencher essa lacuna.

A criação do CNTA tem por objetivo formar um grupo de trabalho multidisciplinar, que seja interface da relação fabricantes e tratadores de águas e usuários de sistemas de AVACR, para que em comum acordo se determine um padrão, e que seja elaborado um guia orientativo contendo procedimentos específicos para cada situação.  Para início dos trabalhos, ficou definido que Charles Domingues estará na presidência do mesmo e a estrutura operacional e administrativa do CNTA será formada por representantes dos DNs de Tratamento de Águas e Ar – Condicionado Central, Matheus Lemes (Trane) e Cristiano Brasil (Midea Carrier) já confirmaram sua participação, além de membros convidados de órgãos como Conselhos Regionais de Químicas, POLI-USP, entre outras entidades.

Entre as principais atividades a serem desenvolvidas estão:

  • Criação de gestão integrada ABRAVA de tratamento de Águas AVACR Definição de Procedimentos técnicos para águas AVACR
  • Classificação para o uso da água em território nacional
  • Criação de uma Renabrava específica – recomendação técnica ABRAVA
  • Integração das Renabravas 08, 10 e a nova

 

O CONATRAT 2021

O Congresso Nacional de Tratamento de Águas para o setor AVAC-R está agendado para setembro de 2021. O evento tem por objetivo reunir os melhores especialistas de tratamento de águas e consultoria para troca de conhecimentos técnicos e científico sobre a importância do programa de tratamento de águas para sistemas de AVAC-R e discussão de novas tecnologias e procedimentos na manutenção, qualidade de água em sistemas de condensação e água gelada.

 

O DNTA

O Departamento Nacional tem tratado de uma extensa agenda, e para dar continuidade às ações se reúne mensalmente para atualização de informações com as empresas associadas e participantes do grupo. Na pauta, a realização de um webinar no mês de junho, atualização da Renabrava, lançamento de um livro, entre tantas ações. Mais informações a respeito do escopo de atuação do DNTA podem ser conferidas no site da ABRAVA, e para um contato direto email para abrava@abrava.com.br.

 

DEJUR – ICMS é excluído do PIS e da COFINS. Associados ABRAVA têm direitos garantidos! Confira

 

FINAL DA NOVELA DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS

 

Prezados Associados Abrava,

 

Como pode ser conferido na grande mídia, na última quinta-feira (13/05/21), o STF finalmente resolveu de maneira definitiva o tema “ICMS na base de cálculo do Pis e da Cofins”, chamado por muitos de a “tese do século”.

 

O Colegiado avalizou o entendimento de que o cálculo do benefício deveria ser realizado com base no ICMS destacado na nota fiscal (e não o que é efetivamente pago), em proveito dos contribuintes e nossos associados.

 

Reiteramos aos associados que a ABRAVA ajuizou ações buscando excluir o ISS e o ICMS da base de cálculo dessas contribuições ainda em 2008, o que deve significar um benefício muito relevante para o setor, em especial aos associados ABRAVA. 

 

Nos próximos dias, será comunicado os procedimentos que deverão ser seguidos para apuração individualizada dos créditos e procedimentos para compensação que deverão ser capitaneados pela Rosenthal e Sarfatis Metta Advogados Associados, escritório responsável pelo Departamento Jurídico da ABRAVA, e RSM BRAZIL, 6ª maior empresa de auditoria do mundo.

 

Aos que possuírem dúvidas complementares, podem entrar em contato diretamente com o Dr. Lucas Parreira, do DEJUR, no telefone (11) 3259-4866, ou no e-mail juridico@abrava.com.br

 

 

 

Eficiência energética: caminho sem volta com Indústria 4.0 – Procel Info

O custo da energia, a idade média do parque instalado e a responsabilidade ambiental dificultam a vida das empresas que não mudarem sua matriz energética de forma eficiente

Economia circular  e fontes de energia são parte importante das reflexões e pesquisas sobre eficiência energética. No Brasil, 46,1% da energia consumida se originam em fontes renováveis, enquanto, nos demais países, esse indicador é de 14,2%. Além disso, 82,9% da energia elétrica gerada no país provém de fontes renováveis; a média mundial é de 26,7%. Mas, a expertise em produção de energia renovável não se estende à eficiência de utilização, pois, entre as 16 maiores economias do mundo, o Brasil ocupa a penúltima posição em questões de eficiência energética. A importância disso cresce, na medida em que o custo da energia se junta à idade média do parque instalado, e à responsabilidade ambiental, dificultando a vida das empresas que não mudarem sua matriz energética de forma eficiente.

Então, a indústria vê duas rotas para a eficiência energética: a atualização de máquinas e equipamentos e a construção de processos produtivos mais eficazes, somados à digitalização e à geração alternativa.

“As novas fontes são, em grande maioria, complementares, ajudam a amortizar o crescimento de consumo, em sazonalidade e picos, refletindo em economia financeira e ambiental”, afirma o professor Márcio Venturelli – coordenador Técnico do Instituto Senai de Tecnologia (IST), especialista em Digitalização e Indústria 4.0.

Além disso, digitalização, analytics e inteligência artificial sendo usadas, desde a geração, até o consumo, passando pela distribuição, apontarão novos padrões.

Leia direto na fonte Procel – matéria da Revista Controle e Instrumentação – maio/21 AQUI

 

ABRAVA NEWS 12 de maio – Acompanhe as notícias e fique por dentro de tudo que acontece na ABRAVA e do setor AVAC-R

ABRAVA NEWS 12 de maio – Acompanhe as notícias e fique por dentro de tudo que acontece na ABRAVA e do setor AVAC-R

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A valorização das práticas de operação e manutenção em sistemas de climatização – Revista ABRAVA Climatização & Refrigeração

Se os projetistas de climatização sempre respeitaram em suas especificações as normas e regulamentações que regem a qualidade do ar de interiores, o mesmo não pode ser generalizado para as atividades ligadas à operação e manutenção de sistemas. De fato, os profissionais conscientes das responsabilidades atreladas às suas atividades frequentemente encontram situações que, longe de garantir a saúde dos ocupantes de ambientes climatizados, são verdadeiras bombas de efeito retardado. Não raro é o PMOC para constar, manutenções que se resumem a um passar de pano na carcaça dos equipamentos e alterações na operação de sistemas que comprometem seriamente a renovação do ar ambiente.

A crueldade do novo coronavírus, ao que parece, está modificando a percepção dos contratantes de serviços da AVAC-R. “Sem dúvida os proprietários e responsáveis dos empreendimentos enxergam com mais preocupação a qualidade do ar dentro de suas empresas. É nítido o aumento da necessidade em melhorar os sistemas para que eles atuem como auxiliares no combate à pandemia da covid-19. Hoje o usuário quer saber se o ar que respira nos ambientes que frequenta está em boas condições. Por isso manter os laudos de qualidade do ar interno em dia é uma fotografia dessa situação”, diz Leonardo Cozac, CEO da Conforlab e diretor de operações e finanças da Abrava.

Arnaldo Lopes Parra, diretor da Pósitron e, também, diretor de relações associativas e institucionais da Abrava, concorda com a percepção. “Tenho percebido uma certa movimentação de proprietários e gestores de empresas para criar e manter locais cada vez mais saudáveis, seguros e confortáveis para os funcionários, clientes e demais usuários. Existe forte responsabilidade destes gestores para assegurar ambientes livres de contaminantes, em especial o Sars-CoV-2. Especialistas da nossa área têm emitido alertas para a correta observação de todos os parâmetros de qualidade do ar de interiores, sendo a temperatura e umidade adequadas, bem como os níveis de pureza e renovação de ar, com o objetivo de se atender leis e normas e, assim, evitar a propagação de doenças transmissíveis pelo ar.”

De imediato, a realidade exposta pelo Sars-CoV-2 impõe a necessidade de reduzir ao máximo a sua transmissão, como explica Rodrigo L.S. Pellegrini, engenheiro de projetos e obras da RLP Engenharia. “Atualmente a prioridade é a mitigação da transmissão do Sars-CoV-2, sendo assim, deve-se procurar implementar estratégias que aumentem a ventilação nos espaços condicionados, aumentem o nível de filtragem do sistema e, caso necessário, também a implementação de estratégias utilizando dispositivos de limpeza do ar. A partir dessa realidade, o responsável pela operação do edifício deve atentar para as taxas de ventilação dos ambientes, horários de operação, recirculação e manutenção. Cada espaço e operação de um edifício é único e requer uma avaliação específica, porém, existem estratégias que podem ser adotadas, como, quando houver a troca de pessoas entre espaços ocupados, efetuar a renovação total do ar do espaço, iniciar o sistema de ventilação (e exaustores de banheiro) por um certo período antes e depois da operação regular do edifício e procurar aumentar o volume de ar externo o máximo possível.”

Como tem sido atestado por todas as instituições com credibilidade, a atenção com a ventilação eficiente dentro do ambiente climatizado é primordial. “Sistemas de climatização para conforto térmico demandam uma taxa de renovação de ar mínima, e essa condição deve ser respeitada nessa pandemia por um patógeno transmitido pelo ar. Ligar a renovação do ar 2 horas antes do início da operação e deligar 2 horas depois ajuda também. Manter os filtros de ar, bem como todo o sistema de climatização, é necessário para redução de partículas que possam carregar o vírus pelo ar”, alerta Cozac.

Boas práticas de manutenção para sistemas de ar-condicionado

É neste sentido que práticas antes toleradas por gestores e proprietários de edificações climatizadas tendem a ser reduzidas ou eliminadas. “Quando falamos em qualidade do ar que respiramos em ambientes internos, estamos nos referindo diretamente também à qualidade da manutenção aplicada aos sistemas de climatização. Não há como assegurar uma boa qualidade sem os serviços de manutenção adequados. Chamamos de boas práticas de manutenção para sistemas de ar-condicionado, o conjunto de atividades que estejam de acordo com as normas e leis que regem o setor. Também sabemos que uma das formas de contágio da covid-19 é pelo ar que respiramos. Assim, é fácil entender a grande importância da correta operação e manutenção de sistemas de ar-condicionado para proporcionar ambientes seguros, evitando que contaminações se concentrem em ambientes climatizados”, enfatiza Parra.

O diretor da Pósitron, diz, ainda, que o papel do correto tratamento do ar neste cenário é evitar concentrações de poluentes que possam causar moléstias transmitidas pelo ar, dentre elas a covid-19. “A observação das boas condições de limpeza dos principais componentes do equipamento irá, com certeza, contribuir para evitar acúmulos de pós, gerando ambientes mais limpos e seguros. A filtragem adequada do ar de recirculação e renovação são, também, fundamentais para reduzir a quantidade de aerodispersóides.”

Assim, no cenário aberto pela pandemia, insiste Parra, ganha maior relevância, pela facilidade de adequação, o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle dos sistemas de climatização. “A visão dos especialistas deve ser mais exigente quanto às atividades de limpeza, em especial atenção aos componentes que podem ser considerados disseminadores de poluentes, tais como bandejas, filtros de ar, serpentinas e ventiladores. Ênfase nas higienizações com maior frequência, uso constante de produtos químicos com eficácia comprovada contra cargas virais e demais microorganismos, e instalação de novas tecnologias com ação também comprovada contra cargas virais, tais como dispositivos ultravioleta e de radiação catalítica. Estes produtos de tecnologia mais avançada estão disponíveis no Brasil, e são acessíveis na relação custo x benefício. Assim, a correta aplicação deste conjunto de produtos e serviços irá trazer maior confiabilidade, segurança e bem-estar aos ocupantes destes ambientes climatizados.”

Sobe-desce das soluções e tecnologias

“Com a demanda por novas soluções por tratamento de ar, estão surgindo diferentes tipos de tecnologia, particularmente do tipo ionizante (entre outros nomes), com o objetivo de limpar o ar, porém, deve-se ficar atento pois muitos destes equipamentos ainda não tem sua eficácia comprovada e não se conhecem todos os efeitos colaterais que podem causar ao corpo humano, então, é recomendado apenas adquirir produtos certificadamente eficazes e seguros na limpeza do ar e combate à transmissão do vírus. As tecnologias tradicionais de filtragem (MERV13+) e aumento da ventilação ainda são as mais recomendadas”, defende Pellegrini, da RLP.

Cozac enfatiza a crescente importância de tecnologias de purificação de ar. “Aumentaram as ofertas por equipamentos portáteis com filtros HEPA, sistemas com fotocatálise, lâmpadas UV-C. Com isso, há redução de custos dessas tecnologias, bem como melhor compreensão do mercado de suas características e funcionalidades. Muita atenção, pois cada uma tem uma aplicação distinta da outra, sendo necessário analisar bem onde e como cada uma pode e deve ser utilizada. Devem ser produtos certificados conforme sua aplicação.”

Por outro lado, tecnologias obsoletas serão cada vez mais descartáveis. “Adotar as novas estratégias para controle da qualidade do ar exige que os equipamentos de AVAC trabalhem com uma maior carga, por mais horas e consumindo mais energia elétrica para manter o aumento na demanda de ar limpo. Com isso, equipamentos mais antigos que não possuem boa eficiência energética perdem seu atrativo por deixarem de ser a opção mais econômica”, entende Pellegrini.

“Produtos e dispositivos que não atendam às exigências da QAI, por exemplo, acabam não atendendo as expectativas. Perdem relevância, neste sentido, os produtos não-biodegradáveis, filtros de menor eficiência e equipamentos que dificultem ou não permitam a correta renovação de ar. As tecnologias novas podem influenciar diretamente a diminuição ou eliminação de doenças transmissíveis pelo ar”, sentencia Parra.

Para Leonardo Cozac, profissionais que não se especializarem no tema de qualidade do ar interno, tendem a perder mercado. “O usuário agora quer, além do conforto térmico, soluções que tragam melhor qualidade do ar interno. Por exemplo, acredito que a venda de aparelhos splits para ambientes de uso não residencial, sem uma renovação de ar adequada, que diga-se de passagem é crime, deverá diminuir. Os profissionais terão que estar capacitados a oferecer conforto térmico mais saúde aos usuários. Ganha o mercado de ar-condicionado e ganha o usuário.”

Da redação Revista ABRAVA Climatização & Refrigeração AQUI 

Departamento de Economia e Estatística da ABRAVA divulga  Boletim Econômico de maio/ 2021

Departamento de Economia e Estatística da ABRAVA divulga  Boletim Econômico de maio/ 2021

O DEE está sob responsabilidade do economista Guilherme Moreira, contato via email no guilherme.moreira@abrava.com.br

Acesse  Boletim e faça download  Boletim AQUI 

Qualidade do Ar Interno e PMOC em pauta na Rádio CREA MG com participação dos engs. Carlos Braga e Leonardo Cozac

Qualidade do Ar Interno e PMOC em pauta na Rádio CREA MG. Os Engs. da ABRAVA Carlos Braga e Leonardo Cozac, e o Eng. Cláudio Messias do CREA MG destacam a importância da qualidade do ar interno com base nas diretrizes do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno (PNQAI).

Confira no canal da Rádio CREA MG  AQUI

Uma atenção à qualidade do ar com o mesmo interesse que temos pela água que bebemos. É com esta disposição, de engajamento e consciência sobre o ar que respiramos, que a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) prepara o Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno. O PNQAI é uma proposta de organização da sociedade civil para a formação de uma política pública a respeito do tema, que conta com o apoio de mais de 30 entidades e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, como engenharia, medicina, meio ambiente e direito. O diretor da Abrava em Minas Gerais, engenheiro mecânico Carlos Alberto Cardoso Braga, lembra que a Lei 13.589, de 2018, dispõe sobre a manutenção de instalações de sistemas de climatização de ambientes. A Lei do PMOC traz diretrizes também sobre operação e controle de equipamentos nas edificações. Regras observadas por instituições de controle e de fiscalização, como o Crea-MG. Mas, para ele, é preciso também vigilância da população.

Carlos Alberto Cardoso Braga: Mesmo com normas para projetos, para instalação que hoje estão bem maduras quanto a essa cobrança de renovação do ar, de distribuição do ar nos ambientes, nós precisamos que a sociedade tenha consciência disso e nos ajude a cobrar. Que você na hora que chegar numa clínica onde tem 10, 20, 30 pessoas sentadas numa recepção, você pergunte: Cadê a renovação de ar nesse ambiente, está sendo dada manutenção neste equipamento? Porque nós vemos que na hora que a sociedade se conscientizar e começar a cobrar, aí sim, nós vamos ter o começo de um caminho.

O engenheiro mecânico Leonardo Cozac, diretor nacional de operações da Abrava, é um dos idealizadores do plano. Ele é responsável por acompanhar a evolução da proposta, que tem metas de médio e longo prazo. E também efeitos imediatos. O Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno foi apresentado à senadora Mara Gabrilli, que se interessou pela causa e levou a temática para a plenária do Senado Federal, colocando em pauta a possibilidade da atualização da Constituição Federal a fim de garantir a todos os brasileiros o direito fundamental a um ar pleno.

Leonardo Cozac: A gente apresentou num caráter consultivo, de só ouvir opinião, sem demanda nenhuma, e eles adoraram o tema, a importância, e já propuseram uma PEC, uma Proposta de Emenda à Constituição, para garantir à sociedade o direito a uma boa qualidade do ar interno.Para avançar em tantas frentes, o Comitê Gestor do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno atua com quatro grupos de trabalho: o GT Técnico Normativo propôs a criação de um selo, que permitiria o consumidor reconhecer melhores práticas.

Leonardo Cozac: A gente quer ter algum tipo de selo onde o consumidor, a pessoa, a sociedade vai poder saber se dentro daquele ambiente, a escola ou ambiente de trabalho, ou shopping, ou restaurante que ele vai, a qualidade do ar se é verde, amarelo ou vermelho, sempre respeitando as boas técnicas critérios muito bem definidos. Então isso é um tipo de projeto que está dentro do plano.

O Crea-MG participa das discussões para a construção do plano. O engenheiro mecânico Cláudio Messias da Silva, da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica destaca iniciativas importantes.

Cláudio Messias da Silva: O Crea-MG, pelo incentivo e apoio do presidente Lucio, participa desse megaprojeto atuando no Grupo de Projetos e Desenvolvimento, identificando os projetos de pesquisa em andamento na qualidade do ar interno em todo Brasil, o desenvolvimento de normas para certificação, e soluções de baixo custo para filtração de ar nas escolas.

Há consenso nesta aliança pela qualidade do ar da importância do envolvimento multisetorial diante de tantos desafios impostos pela pandemia do coronavírus. A presença de profissionais especializados na comprovação científica e em estudos laboratoriais são determinantes à formação de um senso de proteção na sociedade. Protocolos de saúde, como máscaras, limpeza das mãos e distanciamento social precisam ser mantidos. Permitir a circulação do ar com a ventilação nos ambientes internos e zelar pela boa operação e manutenção de sistemas de climatização de ambientes são ações complementares para diluição dos contaminantes, por vezes presentes no ar.

Renato Franco – Rádio Crea-Minas

 

Sobre o Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno

O PNQAI é uma proposta de organização da sociedade civil para a formação de uma política pública a respeito do tema qualidade do ar interno, que conta no momento com o apoio de mais de 30 entidades.

O PNQAI é um projeto que une entidades com o objetivo do desenvolver ações de forma colaborativa para mobilização da sociedade e à adoção de medidas capazes de promover a qualidade do ar em ambientes internos, tornando-os saudáveis e mitigando os efeitos nocivos de espaços insalubres, que afetam a saúde e capacidade produtiva das pessoas.

 

 

Comitê de Mulheres da ABRAVA convida você para assistir o painel Carreira e Maternidade – Confira

Neste dia em que comemoramos o Dia das Mães queremos dividir com vocês o painel ” Carreira e Maternidade” realizado pelo Comitê de Mulheres da ABRAVA e mediado pela também mãe Flávia Rodrigues. Confira duas histórias inspiradoras, a da Ana Pecorari da Heating Coolling mâe de trigêmeos e Patrice Tosi, mãe de 2 filhos, já adultos,

Confira AQUI

 

Qualidade do ar interno em pauta! Presidente do Qualindoor ABRAVA fala à CBN Blumenau – Confira

Qualidade do ar interno em pauta! Confira a entrevista do presidente do Qualindoor ABRAVA Marcelo Munhoz concedida à CBN Blumenau .

Na pauta a importância da Qualidade do Ar Interno na pandemia.

CBN Vale do Itajaí Ouça AQUI 

ABRAVA NEWS 05 de maio – Acompanhe as notícias da ABRAVA e do setor AVAC-R

ABRAVA NEWS 05 de maio – Acompanhe as notícias e fique por dentro de tudo que acontece na ABRAVA e do setor AVAC-R

 

Confira AQUI 

 

 

Chemours demonstra compromisso com a equidade de gênero e objetiva preencher 50% de seus cargos com mulheres a nível mundial até 2030

São Paulo, abril de 2021 – A Chemours Company (NYSE:CC), multinacional química líder global em Tecnologias de Titânio, Soluções Térmicas e Especializadas, Materiais de Performance Avançada e Soluções Químicas, tem como um de seus objetivos de Compromisso de Responsabilidade Corporativa (CRC) 2030, alcançar a equidade de gênero e preencher 50% de todos os cargos a nível global com mulheres.

A participação de mulheres no mercado de trabalho é um assunto que vem sendo bastante discutido, ainda mais no ramo industrial, que historicamente tem predominância masculina. Por conta disso, as empresas deste setor têm se preocupado em criar políticas para a maior inserção de mulheres, incluindo o tema de Diversidade e Inclusão como parte de suas estratégias de Responsabilidade Social Corporativa.

Tal estratégia por parte das indústrias já se reflete nos dados atuais, visto que, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a participação de mulheres em empresas industriais cresceu 14,3% em 20 anos. E, de acordo com dados da ONU – ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), atualmente as mulheres representam 32% da força de trabalho no ambiente industrial.

Neste cenário, a Chemours estabeleceu seus Compromissos de Responsabilidade Corporativa 2030 segmentados em três pilares: Pessoas Inspiradas, Planeta Compartilhado e Portfólio Evoluído. Alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os pilares da empresa contemplam 10 objetivos focados nos funcionários, nas comunidades, na segurança, no meio ambiente e na cadeia de valor.

 

Chemours Brasil e a liderança feminina 

A Chemours Company no Brasil tem contribuído para a meta estabelecida pela multinacional, apresentando uma profissional feminina em posição de alta liderança com Claudia Antunes, que atualmente ocupa o cargo de Presidente da Chemours no Brasil.

De acordo com Claudia, as medidas que estão sendo tomadas para atingir o objetivo da multinacional vão desde a reestruturação básica, como a inclusão de banheiros e vestuários femininos em diversas localidades nas plantas, até a área de formação, em que a Chemours criou um programa global de auxílio ao desenvolvimento de mulheres na carreira técnica (STEM). Quando se trata da área de liderança da empresa, a presidente destaca que há quatro mulheres na Diretoria Global e três mulheres no Conselho de Administração da Chemours, uma grande demonstração de seu compromisso com a diversidade.

“No setor em que iniciei minha carreira era muito raro encontrar mulheres. Chegar em um ambiente em que tem poucas mulheres pode intimidar, mas eu encarei isso como uma grande oportunidade. Uma chance de mostrar que podemos participar, que temos uma contribuição efetiva e também de criar oportunidades para mais mulheres nos próximos anos. Porque ter uma rede de apoio de mulheres dentro da sua organização é fundamental”, afirma Claudia.

Outro exemplo de liderança feminina na empresa é Joana Canozzi, Líder de Desenvolvimento de Negócios de Soluções Térmicas e Especializadas na Chemours Brasil, que também ocupa o cargo de vice-presidente do Comitê de Mulheres da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) onde são tratadas questões relacionadas à inserção e fortalecimento da presença das mulheres no mercado AVAC-R.

“Meu engajamento com a causa das mulheres, começou a partir do desenvolvimento do meu trabalho no segmento AVAC-R, pelo qual tenho muito amor. Tenho muito orgulho de ver o tema de mulheres no setor da climatização repercutindo”, declara Joana. Ainda segundo a engenheira, as mudanças desse panorama já são visíveis, isso porque a participação de mulheres em treinamentos do setor AVAC-R tem aumentado cada vez mais.

Desse modo, a Chemours avança na igualdade de gênero, incentivando as mulheres em suas carreiras dentro da indústria química e a “buscar seus próximos desafios dentro de suas áreas de atuação e planos de carreira, pois a procura por conhecimentos e por oportunidades pelas mulheres não pode acabar nunca”, inspira Claudia Antunes, Presidente da Chemours no Brasil.

 

 

Comércio do setor AVAC-R em evidência na ABRAVA

Novas estratégias de atuação, Emenda de Kigali, tributos, qualificação, ampliação de presença nacional são alguns dos tópicos no radar do Departamento de Comércio da ABRAVA

No mês de abril aconteceu a primeira reunião oficial do Departamento Nacional de Comércio (DNC) da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. Após anos atuando em conjunto com o DN Meio Ambiente, as empresas associadas pertencentes ao grupo do comércio optaram por desmembrar a formatação conjunta dos Dns, com o objetivo de revitalizar a forma de atuação do DN e maior assertividade nas ações a serem desenvolvidas em prol ao segmento.

Para Gilson Mirando, presidente do DNC, diretor da ClimaRio, “O desafio da diretoria atual e transformar o DNC no maior e mais representativo DN da ABRAVA. Temos muitas pautas importantes para o comércio que pode ajudar em muito os empresários em suas decisões futuras. Estamos abertos para sugestões, e aguardando que novas revendas se juntem a nós, para discutirmos juntos melhorias que impactem no dia a dia do comércio”.

Na pauta de trabalho do DNC algumas atividades foram destacadas no planejamento do grupo, entre elas: a redução de tributos; diminuição custos frete por empresas de logística; melhores taxas de cartões de crédito em parcerias com suas operadoras; e-commerce, desburocratização na compra de fluídos refrigerantes pelo consumidor final sem a necessidade do cadastro técnico federal; cursos de boas práticas em refrigeração; acesso às principais indústrias do setor; entre outros benefícios que agregam valor e facilidades para toda a cadeia.

O DNC tem como meta para a gestão 2021 ampliar sua representatividade nacional, e incluir revendas de todo o Brasil em especial de regiões como Norte e Nordeste, já que a maioria do grupo pertence as regiões Sudeste e Sul. O objetivo apontado tem como foco atuar com um maior número de empresas que apontem suas necessidades locais, fato que permitirá assertividades nas atividades a serem desenvolvidas em prol ao setor nacional e de cada região.

Entre os assuntos em pauta da reunião, foi citada as vendas de produtos altamente inflamáveis pelo e-commerce, situação que chama a atenção no dia a dia dos profissionais que atuam na área devido à falta de regras e de fiscalização, que permitem o manuseio e logística das latas de fluidos refrigerantes fora das nomas e padrões recomendados para o comércio. Entre as ações propostas para minimizar este tipo de problema, foi sugerido o desenvolvimento de um manual de boas práticas abordando questões como informações do produto, orientações para o manuseio e o transporte seguro.

A Emenda de Kigali também foi um dos tópicos abordados na reunião, haja vista que a ABRAVA assinou e confirmou seu apoio ao manifesto pela ratificação da Emenda de Kigali, tema que apresenta oportunidades e possibilidades de impacto positivo no Comércio AVAC-R. O processo ainda está em trâmite, mas logo o DNC tenha informações a respeito da evolução do assunto, será montado um grupo de trabalho da associação para debate das próximas ações.

O DNC ABRAVA se reúne mensalmente, tem na presidência Gilson Miranda da ClimaRio e na vice-presidente Toribio Rolon da Dufrio, e conta com parceria das revendas associadas à Abrava. Para interessados em conhecer o escopo de atuação do grupo ou benefícios ao ser um associado, enviar email para abrava@abrava.com.br