O custo da energia, a idade média do parque instalado e a responsabilidade ambiental dificultam a vida das empresas que não mudarem sua matriz energética de forma eficiente
Economia circular e fontes de energia são parte importante das reflexões e pesquisas sobre eficiência energética. No Brasil, 46,1% da energia consumida se originam em fontes renováveis, enquanto, nos demais países, esse indicador é de 14,2%. Além disso, 82,9% da energia elétrica gerada no país provém de fontes renováveis; a média mundial é de 26,7%. Mas, a expertise em produção de energia renovável não se estende à eficiência de utilização, pois, entre as 16 maiores economias do mundo, o Brasil ocupa a penúltima posição em questões de eficiência energética. A importância disso cresce, na medida em que o custo da energia se junta à idade média do parque instalado, e à responsabilidade ambiental, dificultando a vida das empresas que não mudarem sua matriz energética de forma eficiente.
Então, a indústria vê duas rotas para a eficiência energética: a atualização de máquinas e equipamentos e a construção de processos produtivos mais eficazes, somados à digitalização e à geração alternativa.
“As novas fontes são, em grande maioria, complementares, ajudam a amortizar o crescimento de consumo, em sazonalidade e picos, refletindo em economia financeira e ambiental”, afirma o professor Márcio Venturelli – coordenador Técnico do Instituto Senai de Tecnologia (IST), especialista em Digitalização e Indústria 4.0.
Além disso, digitalização, analytics e inteligência artificial sendo usadas, desde a geração, até o consumo, passando pela distribuição, apontarão novos padrões.
Leia direto na fonte Procel – matéria da Revista Controle e Instrumentação – maio/21 AQUI