Autor: Redação

Renomados especialistas se reuniram na CONATRAT para discussão acerca do tema, sua relação com o ESG e as melhores formas de contribuição do tratamento de águas dos sistemas de climatização, sob o foco da eficiência energética, sustentabilidade e financeiro com foco na conservação e performance dos equipamentos, assim como, na saúde e segurança das pessoas.

No terça-feira dia 19 de julho, aconteceu a 2ª Conferência Nacional de Tratamento de Águas – CONATRAT que abordou o tema “Tratamento de Águas para AVAC-R com ênfase em ESG”. Sob coordenação do Comitê Nacional de Tratamento de Águas para AVAC-R e o DNTA Departamento de Tratamento de Águas para Sistemas AVAC-R da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA, o  evento teve por objetivo destacar a importância do tratamento de águas de sistemas de climatização com ênfase no ESG – Environmental, social and corporate governance (meio ambiente, social e governança). A Conferência aconteceu no CEO Barra – Edifício Coorporativo Triplo A na cidade do Rio de Janeiro.

Para o Eng. Arnaldo Basile, Presidente Executivo da ABRAVA, “A Conatrat é um evento de grande relevância  para o setor, e nesta edição trouxe a necessidade de falarmos da importância do Tratamento de Águas para o AVAC-R.  Vale destacar que, desde o final dos anos 80, as empresas fabricantes de sistemas de ar-condicionado têm investido mundialmente nas tecnologias de condensação a ar, por causa da crescente e generalizada precariedade de acesso a águas que atendam minimamente às condições de uso, mesmo com tratamentos químicos”.

“Outro fator que estimulou os fabricantes nesse sentido é a dificuldade percebida na contratação de profissionais  devidamente capacitados e habilitados para executarem os serviços especializados de tratamento de águas. A convenção, que também deu destaque a este fator, foi de altíssimo nível, com especialistas do setor que trouxeram o tema ESG, atendendo às expectativas de um público muito atento e participativo” finalizou Basile.

Para a ocasião foram convidados renomados especialistas em tratamento de águas com o objetivo de troca de conhecimento técnico e científico sobre a importância do tratamento de águas para sistemas de AVAC-R, crises hídrica e energética, além de, atualização de novas tecnologias e procedimentos na manutenção da qualidade de água em sistemas de condensação e água gelada e a apresentação de cases reais.

A abertura da 2ª edição do Conatrat foi feita pelo presidente da ABRAVA,  que discorreu acerca das atividades e escopo de atuação da associação,  destaque para as atividades em desenvolvimento em favor do setor AVAC-R.

Para Charles Domingues, Presidente do Comitê Nacional de Tratamento de Águas e Diretor de Desenvolvimento Profissionais da ABRAVA, e também past-presidente do DNTA foi um evento sensacional, onde foram abordados temas de altíssima relevância para o setor AVACR, desenvolvimento sustentável , águas alternativas como make-up de torres de arrefecimento, saúde, segurança conservação e performance, de equipamentos. O evento que foi inédito no RJ contou ainda com a presença de usuários, fabricantes, clientes e tratadores de águas.

A programação do evento contou com onze palestras, que foram ministradas por renomados profissionais, entre eles: Arnaldo Basile (ABRAVA), Leandro Motta (CEO Corporate), Charles Domingues (CNTA ABRAVA), Leonardo Cozac (ABRAVA/PNQAI), André Leone (INEA), Bruno Bonaldi (EVAPCO), João Tiziani (Yelb Control ) , Paulo Pozzobon (Copacaba Palace), Kurt Freitas (KF Consultoria), e Sergio Belleza (DNTA ABRAVA).

O período da manhã e a mesa-redonda mediada por Sérgio Belleza, presidente do DNTA, como a participação: Arnaldo Basile, Leandro Motta, Charles Domingues e Leonardo Cozac. As apresentações e considerações aconteceram  acerca da importância do programa de tratamento de águas e sua associação com ESG. Entre os aspectos abordados ficou em evidência que:

• Existe a necessidade dos tratadores cada vez mais se especializarem para atender as necessidades dos fabricantes e usuários;
• A importância de o programa de tratamento de águas e a necessidade de ser customizado, haja vista as variações das características de águas do ecossistema, assim como, características dos sistemas;
• O conhecimento do programa de tratamento, assim como, compreender as necessidades do sistema faz parte do sucesso da gestão;
• A importância de se ter o real controle do ciclo de concentração em sistema de resfriamento.

O segundo painel e a mesa-redonda que foi mediada por Charles Domingues, e contou com a participação de João Tiziani, André Leone, Bruno Bonaldi e Kurt Freitas. Entre os aspectos abordados:

• Se faz necessário uma melhor compreensão na elaboração do PMOC e o seu enquadramento para o completo visando atender a todos os componentes do ar condicionado;
• A importância do Inea para o monitoramento das águas no RJ;

• A importância de se conhecer as tecnologias disponíveis, quando o assunto são torres de arrefecimento;
• A visão do cliente, o Copacabana Palace, sob o olhar da necessidade do uso responsável das águas, a importância do reuso classificado feito por um especialista; , assim como, o retorno sob investimento quando do uso dessa água alternativa;
• Kurth Freitas nos trouxe a visão do empreender e a necessidade de se fazer o investimento, não sofrer impactos, e para isso demostrou através de sua vasta experiência em operações o que deve ser feito para evitar danos que vão gerar paradas e gastos desnecessários; e,
• A desmistificação do assunto microbiologia em sistemas de AVAC e as diversas formas de controle.

A Conatrat foi apoiada por diversas entidades que atuam de forma sinérgica com o setor AVAC-R,  e em especial o Conselho Regional de Química da região 3 (RJ), Entre os presentes, estavam representantes de empresas como: Copacabana Palace, SHELL BRASIL, MERCK, ROCHE , TISHIMAN SPEYER, TV GLOBO,TIM, Reed Exhibitions Brasil, Redes de Shopping ,empresas fabricantes, tratadores de águas, universidades, clientes que participaram do evento. Além do presidente do Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da ABRAVA, o eng. Francisco Pimenta.

Contou com o patrocínio da Evapco e copatrocínio  Bellacqua, Conforlab, Chemgard, Midea e Trane . O evento contou ainda com a mediação de Samira Almeida coordenadora de MKT e Eventos da ABRAVA, e de Ana Lúcia Lima da CDomingues Consultoria.

Confira o álbum de fotos do evento AQUI

Renovação do Ar, Ventilação, Sistemas de Climatização são alguns tópicos que podem contribuir com a saúde das pessoas, neste momento de chegada do inverno e o aumento de casos de infectados da COVID

Com a chegada do inverno, a estação do ano que apresenta baixas temperaturas, é comum fecharmos portas e janelas. Com a desobrigação do uso de máscaras, a baixa da imunidade  devido ao tempo de proteção das vacinas e o aumento dos números de infectados com a COVID, este cenário tende a piorar, pois a maioria dos ambientes que não possuem ventilação e renovação do ar, é o alerta que o Qualindoor – Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA  faz preocupado com a nova onda de casos, com a saúde e segurança das pessoas. Neste momento, é preciso dar atenção para a qualidade do ar interno, a presença de patógenos como Sars-CoV2 ou suas variantes no ar, que pode contribuir com o aumento do número de pessoas infectadas. A solução neste momento é a ventilação mecânica.

De acordo com o Qualindoor, as pessoas ficam cerca de 90% do seu tempo em um ambiente fechado. Ainda, imagine quando os índices de umidade do ar em ambientes internos se apresentam abaixo de 40%, ocasião que prejudicam o sistema imunológico, ao mesmo tempo favorecendo a flutuação e sobrevivência dos vírus que estão suspensos no ar. Este é o cenário ocorridos na maioria dos ambientes sem ventilação adequada.

De acordo com o Eng° Leonardo Cozac, especialista em qualidade do ar na ABRAVA e presidente do PNQAI – Plano Nacional da Qualidade do Ar Interno – PNQAI, “ O maior problema diante deste cenário, é que a maioria dos locais apostaram em uma solução simplista e econômica ao acharem que abrir janelas é a solução para a pandemia. A situação piora quando consideramos que a maioria das edificações do país, não foram projetadas para essa ventilação natural. Com a chegada do frio, a tendência é que as janelas sejam fechadas, levando ao aumento de contágio de diversos tipos de vírus. A solução imediata para contribuição ao atual cenário pandêmico é a ventilação mecânica para estes tipos de ambientes. Um exemplo prático para analisarmos é se observada a circulação do ar em uma cozinha, residenciais ou comerciais, pois em sua maioria possuem sistemas de exaustão mecânica (exaustor) para a diluição e retirada da fumaça do local, o raciocínio é o mesmo, ambientes internos precisam de ventilação mecânica e renovação do ar,  para diluição e circulação do ar contaminado por vírus”.

A ABRAVA recomenda às boas práticas da engenharia como contratação de empresas e profissionais qualificados para qualquer tipo de serviço, mais informações no www.abrava.com.br