Qualificação de mulheres do AVACR é pauta de parceria do SENAI, GIZ e Comitê de Mulheres da ABRAVA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia 25 de março, foi dado início a 1ª turma do curso de Boas Práticas em Condicionadores de Ar Compacto e Split, especialmente para mulheres do setor de AVACR. A iniciativa é fruto de uma parceria do Comitê de Mulheres da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, GIZ e Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. A aula inaugural contou com a presença do Diretor da Escola Prof. Eduardo Macedo, do Presidente da ABRAVA, o Engº Arnaldo Basile e Presidente do Comitê de Mulheres, Priscila Baioco.

Para o presidente da ABRAVA, Eng. Arnaldo Basile, o apoio ao treinamento faz parte da missão da ABRAVA, de acordo com as premissas do ESG (governança ambiental, social e corporativa)

A primeira turma do curso conta com 13 alunas, terá 30 horas de duração e acontecerá em quatro sábados, em período integral, tem como docente a profª Bianca Alves e acontecerá na Escola SENAI no Ipiranga. O conteúdo programático tem por objetivo o desenvolvimento de boas práticas de manutenção adotadas na área de climatização, visando a redução de vazamentos e emissões de fluidos frigoríficos.

A iniciativa de realização deste curso de capacitação gratuito é desenvolvida no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

De acordo com Priscila Baioco, presidente do Comitê de Mulheres da ABRAVA, “ Considero esta data um marco para o setor nas questões de equidade de gênero no setor AVACR. Temos acompanhado ações de entidades do setor que estão deixando de achar que o tema é importante e passando a efetivamente implementar ações para a transformação da realidade feminina no setor. Essa vitória é de todas nós, mulheres do setor AVAC-R, vamos aproveitar essa oportunidade e fortalecer as raízes deste projeto”.

Novas turmas já estão previstas para 2023, as interessadas devem acompanhar o calendário de cursos da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.

DN de Instalação e Manutenção da ABRAVA tem nova diretoria – Gerson Catapano e Rodrigo Men

DN de Instalação e Manutenção da ABRAVA tem nova diretoria

Para atender às demandas mercadológicas do setor AVACR, a ABRAVA conta com 14 Departamentos Nacionais (DNs) em trabalho dedicados à toda cadeia produtiva, a indústria, comércio e o serviço. Neste contexto, um dos mais antigos DNs da Associação, o Departamento Nacional de Instalação e Manutenção (DNIM) acaba de empossar a nova diretoria para o biênio 2023/24, que apresenta na presidência Gerson Catapano e como vice Rodrigo Men. A pauta geral a ser trabalhada aponta temas como tributação, normalização, contratação, qualificação de mão de obra, crédito, entre outros.

Para Gerson Catapano, da Renovac  ” O maior desafio do DNIM é fazer com que as atividades desenvolvidas sejam de interesse comum às empresas de instalação e manutenção, de forma que o grupo cresça ordenado e retome suas atividades regulares com resultados práticos para todas as empresas associadas. Nosso objetivo é traçarmos metas para o setor de manutenção e instalação, considerando o envolvimento de empresas já associadas e também a chegada de novas ao grupo. Só com o trabalho colaborativo e do associativismo é que conseguiremos atuar em prol às nossas necessidades, e termos condições de apresentarmos benefícios reais para o setor, e principalmente para nossas empresas”.

A nova gestão do DNIM, entende que alguns assuntos são emergenciais, mas, quer de antemão “ouvir” as empresas atuantes no ramo, para a então construção de um plano de trabalho e ação assertiva. Como primeira ação desta nova diretoria, será lançada uma pesquisa às empresas que atuam nos setores representados, que acontecerá em duas fases, a primeira apenas para associados e a segunda para todas as empresas que atuam na área de manutenção e instalação. A primeira fase da pesquisa deve acontecer ainda nas próximas semanas.

Para Rodrigo Men, vice-presidente do DNIM, gestor da FR Climatização, integrante do Programa Semanal Fala Refrigerista, ” Orientar o pequeno é médio instalador é fundamental para nosso setor. Não só a qualificação técnica é importante, mas a orientação administrativa é fundamental para o desenvolvimento. Todos os meses empresas que têm excelentes mecânicos ou vendedores em sua liderança, vão a falência, pois  não sabem fazer a correta precificação do seu serviço, não sabem identificar  os seus custos. Nosso objetivo é  trabalharmos em conjunto com nossos colegas dirigentes de empresas, para que possamos orientá-los, ajudando dessa maneira a estruturá-los,  e assim diminuirmos às discrepâncias existentes em nosso mercado”,

Na agenda do DNIM a primeira reunião oficial do grupo deve acontecer no mês de maio para apresentação do resultado da pesquisa, assim como a apresentação do escopo de trabalho a ser implementado para o período da gestão.

ABRAVA NEWS 22 de março de 2023. Fique por dentro de tudo que acontece na ABRAVA e no setor AVACR

ABRAVA NEWS 22 de março de 2023

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Tratamento de Águas para AVACR foi tema destacado na CONATRAT edição Minas Gerais

Renomados especialistas estiveram reunidos na 3ª CONATRAT que abordou o tema “Água é a nossa prioridade”. O evento reuniu uma equipe multidisciplinar para discussão acerca da importância do tratamento de águas e as melhores formas de contribuição do tratamento de águas dos sistemas de climatização, sob o foco da eficiência energética, sustentabilidade e economia financeira, com base na conservação e performance dos equipamentos, assim como, contribuição para com a crise hídrica, saúde e segurança dos ocupantes de ambientes comerciais.

 

Na última 3ª feira, dia 21 de março, aconteceu a 3ª Conferência Nacional de Tratamento de Águas – CONATRAT, evento organizado pelo Comitê Nacional de Tratamento de Águas  e Regional de Minas Gerais da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA que abordou o tema “Água é a nossa prioridade”. O evento que reuniu mais de 65 profissionais, atingiu o seu objetivo ao destacar a importância do tratamento de águas de sistemas de climatização com foco na performance, considerando os mais diversos tipos de águas, de reuso, arrefecimento, entre outros. A Conferência aconteceu na sede do CREA-MG em Belo Horizonte, de forma presencial.

Para Charles Domingues, presidente do Comitê de Tratamento de Águas da ABRAVA, e idealizador do evento “A CONATRAT tem como marca a quebra de paradigmas e essa 3ª edição não foi diferente, palestras de alto nível, com temas de altíssima relevância.  O Programa de tratamento de águas tem seu papel muito bem definido dentro do contexto AVACR, ou seja; quando bem projetado consegue unir conservação , performance e eficiência energética para o usuário” .

A realização desta 3ª edição da CONATRAT, que aconteceu um dia antes da comemoração do Dia Mundial da Água, que ocorre no dia 22 de março, confirma a evolução e a importância do programa de tratamento de águas como ação fundamental para conservação performance e retorno sob investimento dos usurários.

A cerimônia de abertura contou com a participação de autoridades e convidados presentes, entre eles: Charles Domingues – Presidente do CNTA ABRAVA; Engº Arnaldo Basile – Presidente da ABRAVA; Engº Francisco Pimenta – Presidente do DNPC ABRAVA; Engº João Luiz Teixeira – CREA MG; Maria Cândida – representante da COPASA; e, o patrocinador master, Bruno Bonaldi – Evapco. A abertura contou com a apresentação do Engº Fernando Lage, Diretor da Regional Minas Gerais.

A programação do evento contou com 12 palestras, ministradas por renomados profissionais, entre eles, representantes de órgãos como ABRAVA, CREA  MG– Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais , COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais e  PNQAI- Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno. Palestras que destacaram aspectos como: Uso da água em um contexto sustentável; Benefício de um programa de tratamento customizado; relação do Programa de Tratamento de Águas na visão do Projetista.

A visão do usuário e da manutenção com abordagem de cases; a importância da qualidade do ar interno e sua relação com o tratamento de águas de sistemas de climatização;  e, esclarecimentos com relação a água de abastecimento público de Minas Gerais.

Ao final das apresentações de cada um dos períodos foi formada uma mesa-redonda, ambas mediadas por Charles Domingues, para troca de informações acerca das temáticas abordadas de forma direcionada, fato que permitiu maior interação entre palestrantes e público presente no local. O debate no período da manhã deixou em evidência questões sustentáveis, como o ESG, a importância dos projetos, o uso responsável da água em sistemas AVACR, suas variáveis e benefícios de um programa de tratamento bem formatado.

A mesa-redonda realizada no período da tarde, destacou pontos como a importância do saneamento, a visão do usuário relacionado ao Programa de Tratamento de Águas n contexto do AVACR, além de, esclarecimentos com relação à concessão de águas.

O evento contou com o apoio de órgãos locais como COPASA, FIEMG, PUC MG e Treinatec-BH. E, por diversas entidades que atuam de forma sinérgica com o setor AVAC-R, além do patrocínio da empresa Evapco, e dos copatrocínios das empresas : Allegratec,Aqualimp, Chemgard, JAM e Sicflux.

A 3ª edição da CONATRAT reuniu cerca de 65 participantes, sendo eles, representantes de importantes órgãos e empresas como: CREA- SP, CRQ- MG, Caixa Econômica Federal, Minas Tênis Clube, fabricantes, instaladores empresas de manutenção e usuários.  A apresentação do evento, também contou com a participação de Samira Almeida, coordenadora de MKT da ABRAVA.

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Futuro da Eficiência Energética requer investimento e políticas públicas, afirmam congressistas do COBEE – Presidente da ABRAVA Engº Arnaldo Basile, participou da abertura

Além de representantes do Ministério de Minas e Energia, a 19ª edição do evento contou com a participação dos responsáveis pela área operacional / energia de importantes setores de alto consumo energético

Com o tema “Eficiência Energética e a Reforma do Setor Elétrico Brasileiro”, a 19ª edição do Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) reuniu especialistas renomados para a discussão dos principais assuntos do setor. Após duas edições virtuais, este ano, o evento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) aconteceu de forma presencial, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, entre os dias 7 e 8 de março. O futuro da Eficiência Energética foi uma das pautas que mais chamou a atenção.

“O COBEE sempre foi um local de debates e apresentação das melhores práticas, tecnologias e serviços na área de energia, aproximando os tomadores de decisão do mercado e promovendo a reunião de todos os principais stakeholders do campo da eficiência energética no Brasil. Somando esforços com esse público tradicional, este ano tivemos como “novidade” a participação dos responsáveis pela área operacional /energia de importantes setores de alto consumo energético, como: indústrias, shopping centers, hospitais, hotéis e condomínios”, exalta o presidente da ABESCO, Bruno Herbert.

A solenidade de abertura do 19º COBEE contou com a presença de Arnaldo Basílio, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA); Carla Achão, da EPE; e Camila Fernandes, da ENBpar, essas duas últimas vinculadas ao Ministério de Minas e Energia. O painel inicial teve como tema a Eficiência Energética nas estratégias para o crescimento e contou com a presença de Marcel da Costa Siqueira (Procel), Nelson Simas (Conselho Consultivo Abesco) e Samira Sana Fernandes de Sousa (coordenadora de EE do Ministério de Minas e Energia).

O presidente da ABESCO reitera a importância de uma agenda da Eficiência Energética: “O assunto que está, atualmente, nas agendas das empresas, e que foi amplamente discutido no COBEE, é o ESG. Temos que ver a Eficiência Energética não apenas como uma questão financeira, mas de governança e algo que está ligado à pauta ambiental. Qualquer geração de energia envolve, por exemplo, no caso das hidrelétricas, o alagamento de grandes campos; no caso da energia solar, a ocupação do solo etc. A não geração de energia é a melhor agenda ambiental e de governança das empresas”, salienta.

 

Futuro da Eficiência Energética

Um painel de destaque no primeiro dia de atividades foi o que discutiu o Futuro da Eficiência Energética. Mediado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), José Aquiles Grimoni, o debate contou com a participação de Andréa Andrade de Matos, representando a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); Willian Thomé Neto, da Accenture e Estela Testa, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O moderador do painel destaca a importância que a Eficiência Energética passou a ter nos últimos anos: “As coisas mudaram. Antigamente quando se falava em Eficiência Energética, éramos como que patinhos feios porque as empresas colocavam este tema em segundo plano, afinal, estavam mais preocupadas com questões técnicas ou econômicas, ou seja, o que dava mais retorno para elas. Hoje, essa temática já foi incorporada nas empresas que absorveram e entenderam que trabalhar com Eficiência Energética também é uma maneira de ter uma melhor governança”, afirma o professor José Aquiles Grimoni.

O grande desafio para o futuro da Eficiência Energética, para mediador, ainda reside na falta de investimentos: “Recurso é essencial. O problema é que há uma contingência de recursos na situação atual do governo. A tendência é que se volte a investir no setor, porém, enquanto isso não acontece, temos que buscar alternativas, talvez a própria iniciativa privada”. Por fim, o professor da Universidade de São Paulo ressalta a importância de outro componente para a plena implementação da Eficiência Energética: as políticas públicas.

“Não podemos nos esquecer das políticas públicas, que são sempre salutares. Estamos em um país desigual na distribuição de renda, então, a classe média tem condição de comprar uma lâmpada um pouco mais cara, eficiente e que se paga facilmente ao longo do tempo, por exemplo, mas a classe menos favorecida, priorizará a alimentação, a moradia em detrimento de equipamentos eficientes. Nos países desenvolvidos, em que a distribuição de renda é mais equânime, as pessoas compram equipamentos eficientes naturalmente. Aqui no Brasil, a questão passa pela distribuição de renda, aumento de poder aquisitivo e inclusão social”, finaliza José Aquiles Grimoni.

Além do Futuro da Eficiência Energética, o Congresso Brasileiro de Eficiência Energética abordou a Eficiência Energética no setor produtivo, aplicação e pesquisa em projetos de EE e nova lei de licitações e parcerias. Eficiência Energética no setor do comércio, em saneamento, EE e as normatizações e os créditos de carbono, projetos e novos mecanismos de financiamento, transição energética para Net Zero, além da participação feminina no segmento energético. O evento também teve o painel de Destaque Qualiesco, responsável por premiar os melhores projetos de Eficiência Energética das ESCOS.

 

SINDRATAR SP, CIESP e ABRAVA lançam o PDL – Programa de Desenvolvimento de Lideranças para o setor AVACR – Saiba como ele pode contribuir com sua empresa

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PEC garante que a boa qualidade do ar interno será um direito fundamental – confira o artigo do Henrique Cury na Exame

Segundo dados da OMS, 9 a cada 10 pessoas respiram ar poluído todos os dias

Tramita no Senado o Projeto de Emenda à Constituição, a PEC 007, de 2021, que inclui, entre os direitos e garantias fundamentais, o direito à qualidade do ar, inclusive em ambientes internos públicos e privados de uso coletivo. O projeto, que teve relatoria de senadores de 14 partidos, aguarda para ser votado no plenário do Senado Federal. Esse é um marco e será um divisor de águas para que políticas públicas e ações governamentais garantam a saúde dos brasileiros também nos ambientes internos.

A poluição do ar mata cerca de sete milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. Dados da OMS mostram que 9 em cada 10 indivíduos respiram ar contendo altos níveis de poluentes. E, nos ambientes internos, onde passamos a maior parte do tempo, a situação é mais preocupante. Segundo a EPA, Agência Proteção Ambiental Americana, a qualidade do ar interno pode ser de duas a cinco vezes pior que a do ar externo.

A pandemia de Covid-19 trouxe à luz o assunto, quando nos deparamos com um grande problema de saúde pública: a transmissão do vírus sobretudo em ambientes fechados. Sempre houve intensos debates sobre a qualidade da água que tomamos e da comida que ingerimos. Chegou a hora de darmos a mesma atenção ao ar que respiramos.

Inadequações na qualidade do ar em ambientes internos são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como importantes fatores de risco para a saúde humana, o que acarreta absenteísmo, perda de produtividade, internações e mortes. Esse risco se agrava pelo fato de que, nas cidades, parcela significativa da população permanece nesses ambientes fechados por um tempo considerável, como em escritórios, escolas, universidades, hospitais, asilos, centros de compra, restaurantes e residências.

Segundo a PEC, visão que também é compartilhada pelas empresas e associações do setor de tratamento de ar, o marco regulatório doméstico sobre qualidade do ar tem sido construído de forma robusta. A Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938, de 1981), a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605, de 1998) e diversas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelecem princípios, regras e parâmetros para manutenção da qualidade do ar.

Quanto à qualidade do ar em ambientes internos, há a Lei nº 13.589, de 2018, que dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes, a norma ABNT NBR 16.401/2008, que especifica parâmetros básicos e os requisitos mínimos para sistemas de ar-condicionado, visando à obtenção de qualidade aceitável de ar interior para conforto, e a Resolução ANVISA 09/2003 com orientação técnica sobre padrões referenciais de qualidade do ar interior, bem como diversas outras instruções técnicas da ABNT e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre o tema.

O objetivo da PEC 007/2021, e de todo o segmento, é que direito à qualidade do ar seja elevado ao patamar constitucional, para conferir maior segurança jurídica ao marco regulatório vigente. Isso é, um desdobramento da dignidade da pessoa humana e do direito fundamental à qualidade de vida sadia, preconizada por nossa Constituição.

*Henrique Cury é membro do Qualindoor

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Empresa pede filiação à ABRAVA – Saiba qual

Pedido de Filiação

Solicita filiação à Abrava da empresa abaixo. A associada, que assim desejar, deverá encaminhar manifestação fundamentada de oposição ao pedido, no prazo de 7 dias corridos contados a partir desta data, para o e-mail filiacao2@abrava.com.br.

  1. GTS Milano Refrigeração S/A – Av. Takara Belmont, 140 – Cid. Indl. Arujá – Portão – Arujá – SP – CEP.: 07411-710

CNPJ 01.441.940/0001-89; 

 

Você é associado? conheçe os benefícios de fazer parte da ABRAVA? 

Contato: filiacao2@abrava.com.br (11) 3361-7266

Revista ABRAVA Refrigeração & Climatização – edição março 2023 – faça download

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Revista ABRAVA Refrigeração & Climatização – edição março 2023

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Aumento da vida de prateleira de carne fresca com uso de tecnologias de refrigeração – Carnetec

As características predominantes que os consumidores procuram quando vão comprar carne fresca são coloração, sabor, textura e suculência em um primeiro momento. Esses parâmetros dependem de fatores inerentes ao sistema de criação de animais e produção de carne:

Fatores intrínsecos: espécie do animal, raça, idade, sexo, genética, tipo de criação.

Fatores extrínsecos: transporte, tipo de abate, conservação e comercialização da carne – em geral, referente a toda a cadeia de produção.

O conceito de carne fresca pode ser diferente de um autor para outro. Não importa se estamos falando de um corte de carne ou de uma carcaça, o que é mais importante em termos de inocuidade alimentar é dar continuidade à etapa de conservação deste alimento, visto que ele é perecível devido à sua composição biológica original. Os animais ruminantes têm uma carga microbiana inicial que pode aumentar devido ao manejo destes animais, à umidade a que são expostos, à luz ou a algum fator que aja como causa precursora para o crescimento de micro-organismos.

As características que neutralizam o frescor da carne são sabores amargos, desagradáveis, perda de coloração, geração de gases, alterações de pH, degradação de componentes estruturais e mudanças no aspecto visual do produto. Por esse motivo, busca-se criar um esquema complexo de processamento que abarca desde o “campo até a mesa”, com o intuito de entregar aos consumidores alimentos inovadores, com segurança alimentar e altíssima qualidade.

Dentro dessa cadeia agroalimentar, um dos fatores mais expressivos que devem ser levados em conta no processo de transporte do animal até seu abate é o pH do ruminante. As alterações de pH estão associadas a essas etapas do processo. Os aumentos ou diminuições de pH estão vinculados ao estresse sofrido pelos animais durante as etapas descritas. Os valores elevados de pH, acima de 6, aferidos 24 horas antes do abate, estão associados a cortes de carne escuros, duros e secos (DFD, sigla em inglês para Dark, Firm and Dry). O contrário disso, um pH baixo, de aproximadamente 5, está associado a carnes pálidas, moles e exsudativas (PSE, sigla em inglês para Pale, Soft and Exudative). É dessa faixa de pH que dependerá a classificação do frescor da carne.

Em relação à conservação física no setor cárneo industrial, predomina a técnica de refrigeração/resfriamento, visto que ela busca originar uma conceituação e qualidade próprias da carne fresca.

No entanto, é importante esclarecer que a refrigeração, que é a conservação por meio do resfriamento, e o congelamento, são sistemas que buscam conservar por mais tempo os produtos cárneos, bem como conseguir sua comercialização em escala mundial, sem que haja nenhum impacto em suas características sensoriais.

A conservação tem como objetivo:

1) controlar doenças e intoxicações transmitidas por alimentos (DTAs);

2) garantir a segurança dos alimentos contra micro-organismos;

3) evitar a deterioração dos alimentos;

4) prolongar a vida útil dos alimentos;

5) melhorar a qualidade dos alimentos;

6) reduzir as perdas financeiras;

7) evitar recalls de alimentos e retiradas de produtos alimentícios do mercado.

O resfriamento é crucial para a higiene, segurança, vida útil, aparência e qualidade nutritiva da carne.

No entanto, depois do abate do animal, na etapa de processamento que compreende a fase de secagem/maturação, na qual os animais são pendurados, as carcaças têm uma temperatura corporal muito alta, consequentemente, passam por câmaras de refrigeração com temperatura constante de 15°C para remover o calor de seu corpo. Os tipos de resfriamento de carcaça são:

Resfriamento por imersão: as carcaças são mergulhadas em água a 4°C.

Resfriamento por aspersão e ar: as carcaças são aspergidas e ocorre a sinergia de recirculação de ar a 4°C.

Túnel de resfriamento rápido: as carcaças são resfriadas em um tempo menor, com temperaturas entre 7°C e 0°C, com umidade relativa alta.

As alterações físicas, químicas e biológicas que ocorrem na carne fresca se devem estritamente às alterações de temperatura e umidade a que o produto cárneo é submetido. Dessa forma, o controle da temperatura e da umidade, hoje em dia, é o método mais importante de conservação.

Como exemplo disso, temos um estudo sobre o efeito da temperatura de refrigeração na qualidade de dois grupos de amostras: uma do grupo controle (4,5 ± 0,2°C) e outra que recebeu tratamento (11,0 ± 0,5°C) durante 12 horas, a uma temperatura de secagem. Essa pesquisa concluiu que houve um amolecimento expressivo da carne durante as semanas de tratamento, que se deu em razão de um crescimento significativo de micro-organismos aeróbios totais.

O crescimento de micro-organismos caiu pela metade com cada diminuição de 10°C na temperatura, e para que este crescimento ocorra parcialmente, é necessário submeter a carne a temperaturas de congelamento, quer dizer, a carne ficará conservada, pelo menos, pelo dobro de tempo a 0°C em comparação com a carne que tem um nível análogo de contaminação, conservada a 7°C. Ou, então, esta última terá uma conservação quatro vezes menor do que a carne submetida a 0°C, pois a carne com temperatura maior estará a 10°C. Isso depende da curva de crescimento microbiano: a fase inicial logarítmica da carga microbiana inicial é descrita como “fase de latência” (é preciso compreender que um corte, uma carcaça ou qualquer outro produto alimentício sempre tem uma carga inicial de micro-organismos, e este produto jamais é totalmente estéril de micro-organismos). Fatores como tempo, temperatura, umidade, luz e todos os parâmetros que desempenham um papel de agentes causadores ou ambiente propício para a proliferação microbiana contribuem com o crescimento microbiológico da carga inicial na fase de latência. A carga microbiana aumenta e, do estado de latência, passa para a fase exponencial, com um crescimento acelerado, em um ambiente propício e com substratos e meio para seu crescimento. A fase seguinte é a estacionária, na qual o crescimento de micro-organismos mantém-se somente constante, pois já não conta com um meio de desenvolvimento; chega-se, assim, a um crescimento nulo, que dá seguimento à última fase, que é a fase da morte destes micro-organismos.

A refrigeração cria um sistema de barreira contra o crescimento importante na fase de latência, na secagem/maturação e na etapa posterior da cadeia, propriamente na conservação por refrigeração.

Leia a matéria direto na fonte no Carnetec ACESSE

CRT-SP e ABRAVA: alinhamentos em benefício dos técnicos do setor de refrigeração e climatização

CRT-SP e ABRAVA reúnem-se com o objetivo de estreitar relacionamentos e discutir alternativas para a realização de cursos de especialização

 

 

No dia 20 de março de 2023, o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) reuniu-se com representantes da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) com o objetivo de estreitar relacionamentos e discutir alternativas para sanar questões relacionadas à qualificação de profissionais para os setores representados pela associação, sendo apontado como uma das frentes de ação, a realização de cursos de especialização a profissionais técnicos com atribuições em serviços destinados ao setor de refrigeração e climatização.

Inicialmente, Gilberto Takao Sakamoto citou o acordo pré-alinhado com uma fundação para a disponibilização de um curso específico aos técnicos que podem realizar projetos de segurança para combate a incêndio.“Estamos aqui para defender a sociedade por meio da fiscalização da profissão e valorização do técnico; e o setor de climatização precisa de profissionais habilitados, com cursos de especialização e conhecedores das normas regulamentadoras”, disse o presidente do CRT-SP, acrescentando que, além dos que já atuam no mercado de trabalho, os técnicos recém-formados também necessitam desse “treinamento” para juntar teoria à parte prática.

Arnaldo Basile destacou que o propósito da ABRAVA é atender as necessidades e interesses das empresas e da sociedade. “Para se filiar à associação, toda empresa precisa ter um responsável técnico registrado no respectivo conselho de classe”, esclarece. “Sempre apoiamos o desenvolvimento tecnológico e profissional, e capacitar os profissionais faz parte do nosso trabalho”, explica o presidente executivo, enfatizando que todos têm que passar por uma capacitação para o desempenho de suas atividades com conhecimento e segurança, sejam engenheiros, tecnólogos ou técnicos.

Técnico em Eletromecânica e habilitado para a elaboração do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de climatização de ambientes nos termos da Resolução CFT nº 068/2019, o conselheiro Sidney de Souza Junior – responsável por facilitar a reunião – defende que o setor necessita de fiscalização constante frente às antipráticas no exercício profissional. Por sua vez, a Técnica em Refrigeração e Climatização, Carmosinda Santos, aponta como ponto incisivo que as empresas conheçam e se conscientizem sobre as atribuições profissionais dos técnicos.

Alinhamentos e próximos passos – Após as explanações das partes envolvidas, foram traçadas algumas atividades preliminares, com a ABRAVA se comprometendo a cooperar com o conselho no trabalho de conscientização sobre a importância – e obrigatoriedade – do registro das empresas no conselho, assim como da presença de um técnico responsável, igualmente registrado nos termos da Lei nº 13.639/2018.

Quanto aos cursos de especialização, há a possibilidade de inserir entidades parceiras, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP), o Centro Paula Souza (CPS) e escolas técnicas do interior. “Temos alguns cursos básicos nessa linha de capacitação inicial que podemos adequar. No entanto, precisamos dessas instituições, reconhecidas pelo Ministério da Educação, para a certificação”, explica Arnaldo Basile. Futuras reuniões devem ser realizadas para dar prosseguimento às tratativas, as quais serão notificadas no momento oportuno.

Pela ABRAVA participaram da reunião o vice-presidente de desenvolvimento profissional, Leonardo Cozac, considerado uma das maiores autoridades no segmento de qualidade do ar; e Alessandra Lopes, responsável pela assessoria de imprensa e relações públicas da entidade. Pelo CRT-SP, além dos anteriormente citados, estavam presentes Pedro Carlos Valcante e Rubens dos Santos, respectivamente diretor financeiro e diretor de fiscalização e normas; Rubens de Campos, gerente de departamento técnico; e o conselheiro Moises Geraldo da Silva, Técnico em Eletrotécnica e supervisor de manutenção na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que avalia a reunião como muito produtiva para o avanço do setor e por levantar questões importantes sobre a qualidade do ar interno.

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Ecoquest ganha reforço no time para expandir segmentos de atuação

Alex Gonçalves reforça o time da Ecoquest para expandir segmentos de atuação

Maior desafio, segundo o executivo, é que empresários se conscientizem dos benefícios da boa qualidade do ar interno

O engenheiro eletricista Alex Gonçalves é o novo gerente Comercial Brasil da Ecoquest, líder em tratamento de ar. Gonçalves atua no mercado de Facilities, Gerenciamento de Propriedades e Manutenção Predial há mais de 20 anos. Para ele, o maior desafio a partir de agora “é fazer com que o tema qualidade de ar interno se expanda no país e os empresários se conscientizem da importância dos ambientes saudáveis, tanto para a saúde dos ocupantes quanto para a produtividade”.

Mestre e Doutor em Administração, o engenheiro foi ganhador de quatro edições do Prêmio Melhores do Ano da Associação Brasileira de Facilities (ABRAFAC) e recebeu, em 2019, reconhecimento do Global FM Awards sobre seu trabalho de otimização de espaços de estacionamento. Em 2021, seu artigo técnico sobre a utilização de Radiação Ultravioleta no combate à COVID-19 foi premiado pela ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos).

Certificado pelo Instituto Internacional de Resgate de Desastres, Gonçalves atua na disciplina de Gerenciamento de Crises e Continuidade de Negócios em cursos de pós graduação no Brasil. Passou por companhias como Souza Cruz, ExxonMobil, Dalkia, General Electric e CBRE.

“Para o CEO da Ecoquest, Henrique Cury, “a chegada de Gonçalves reforça o time comercial que já vem fazendo um trabalho bastante abrangente sob a tutela do Manoel Gameiro.  Acreditamos que alcançaremos ainda mais segmentos com a sua experiência”.

A Ecoquest é a única empresa de tratamento de ar interno que que oferece no Brasil a tecnologia Active Pure/IRC (Ionização Rádio Catalítica). É um sistema de depuração ecológico, natural e que não gera risco algum para a saúde humana, de animais ou mesmo de plantas. Segundo a agência americana FDA (Food and Drug Administration), a IRC combate a Covid-19, além de inúmeros vírus, fungos e bactérias. Mais recentemente, estudo da ActivePure Medical mostrou que a tecnologia reduziu em 98% as infecções por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (HO-MRSA) em uma unidade de terapia intensiva (UTI) nos Estados Unidos.

Fonte AI Ecoquest – Com.Comunicação