Universidades e Indústria: parceria de sucesso! Por Liliane Bortoluci

As empresas que buscarem soluções, inovação e produtividade no conhecimento acadêmico estarão um salto à frente da concorrência

Não há dúvida de que o desenvolvimento tecnológico, econômico e social das nações depende em grande parte da relação entre o conhecimento gerado nas universidades e o setor produtivo. Países como China, Coreia do Sul e Índia, para citar apenas alguns, oferecem fartos exemplos dos benefícios dessa parceria.

No Brasil, a indústria vem cada vez mais recorrendo às universidades na busca por produtividade, inovação, competitividade e desenvolvimento de novos projetos e startups.

As feiras setoriais têm papel relevante para promover essa aproximação. Em maio do ano passado, a Expomafe abriu espaço para o tema com uma palestra dos professores Elson Longo e Ernesto Chaves Pereira, diretor e coordenador de transferência de tecnologia do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP.

Na oportunidade, o professor Longo destacou que quanto mais duradoura, mais benéfica é a parceria entre indústria e centros de pesquisa, e ilustrou sua apresentação com exemplos de empresas em busca de soluções para aumento de produtividade e inovação que recorreram ao conhecimento científico para encontrá-las.

A palestra não poderia ter sido mais oportuna: se deu numa feira setorial que reuniu milhares de industriais tanto do lado dos expositores quanto dos visitantes, e num momento em que as empresas manifestavam a necessidade de atualizarem suas plantas para a retomada econômica que se anunciava. A apresentação teve lugar no ambiente mais tecnológico e inovador de toda a feira, o Demonstrador de Manufatura Avançada. E se há uma aplicação que melhor exemplifique os ganhos da parceria academia-fábrica nos dias de hoje é a Indústria 4.0!

No papel de promotores de feiras industriais, nossa missão é continuar colaborando para estreitar esse relacionamento. Na próxima edição da FEIMEC, que acontece de 24 a 28 de abril, teremos um ambiente especial dedicado ao conhecimento científico e sua aplicação no processo industrial, o Parque de Ideias, que já tem participação confirmada com algumas das principais instituições de ensino do País.

A parceria entre universidades e indústrias não é uma “tendência”, não é o “futuro”. Ela é uma realidade, aqui e agora! Quanto mais cedo as empresas entenderem e aplicarem esse conhecimento, maior será seu diferencial competitivo.

Por Liliane Bortoluci

Johnson Controls é reconhecida como líder mundial no combate às mudanças climáticas

A Johnson Controls está sendo reconhecida como líder global por suas ações e estratégias em resposta às mudanças climáticas pelo Climate Disclosure Project (CDP), projeto internacional sem fins lucrativos que impulsiona economias sustentáveis.

 

Mais de seis mil empresas apresentam divulgações climáticas anuais ao CDP para avaliação independente em relação à sua metodologia de pontuação. A Johnson Controls está entre os 22% das corporações que participam do programa de mudanças climáticas do CDP com nível de liderança, recebendo uma pontuação de clima A.

 

De acordo com o CDP, este resultado indica que a Johnson Controls implementou uma série de ações para gerenciar a mudança climática, tanto em suas próprias operações quanto além. “A Johnson Controls está empenhada em se expandir de forma sustentável ao clima”, diz Grady Crosby, vice-presidente de assuntos públicos e diretor de diversidade da Johnson Controls. “A visão da nossa empresa é um mundo seguro, confortável e sustentável – parte disto é tomar medidas sobre as mudanças climáticas”, completa.

 

A concorrência pelo nível de liderança está aumentando. De acordo com o CDP, as mudanças climáticas são agora um tema recorrente na sala de reuniões. Das empresas participantes, 97% relatam que as mudanças climáticas estão integradas em sua estratégia de negócios e 96% agora estão relatando o envolvimento com formuladores de políticas sobre questões climáticas para encorajar mitigação ou adaptação.

 

A lista de todas as empresas que participam publicamente do programa de mudanças climáticas do CDP este ano está disponível no site www.cdp.net/en/research/global-reports/tracking-climate-progress-2017.

Assessoria de imprensa Press à Porter

Eficiência energética: atenção ao ar condicionado no verão por Plínio Ely Milano

O panorama da situação elétrica do país está para mudar. Já a partir de janeiro de 2018, os consumidores de baixa tensão, por exemplo, poderão aderir à tarifa branca nas contas de luz, uma nova opção anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Além disso, quando se fala da época mais quente do ano, preocupações como as ligadas ao ar condicionado também estão inclusas nas contas, e as mudanças para eficiência energética dos equipamentos já estão começando a entrar em voga.

O caso é que mudanças precisam ser feitas, estão sendo discutidas por órgãos e governo constantemente, e serão aplicadas por uma necessidade real do país. Algo que denota bem essa situação é que em 2017 não houve racionamento de energia, por exemplo, não porque os sistemas de produção estavam 100%, mas muito porque o consumo de energia caiu, e isso por culpa da retração econômica.

Talvez a maioria se lembre bem de 2001 quando houve um racionamento sério, ou mesmo de anos mais próximos, onde sobretudo no começo do ano os níveis das represas eram anunciados diariamente, várias vezes ao dia. Contudo, foi em 2001 que começou uma busca por diversificar a matriz energética e expandir as linhas de transmissão. No entanto, ainda dependemos muito da energia hídrica. O volume de chuvas entre dezembro e abril é que geralmente determina a retomada de produção e consumo para 2018.

De toda a energia elétrica produzida no Brasil, hoje, entre 60% e 70% vem de hidrelétricas, o que já diminuiu muito dos 95% de alguns anos atrás. Existem investimentos em termelétricas, energia nuclear e fontes alternativas, como eólica, biomassa e solar que suprem o restante, e elas já tomam mais responsabilidade hoje em dia.

Nesse cenário, o profissional que projeta instalações – como as de ar condicionado, por exemplo, que consome muita energia, é muito usado no período em que estamos – é fundamental. É necessário possuir qualificação, se renovar assim como normas e tecnologias. É preciso ser especialista de verdade. Quando se tem um profissional que atende a essas demandas, cuidando de um projeto, o consumidor pode ter certeza de que está fazendo o máximo pelo seu bolso, pelo meio ambiente (já que o consumo de energia impacta a natureza) e pelo futuro.

Profissionais da área estão sempre ligados a discussões do tipo para evitar a falta no presente e no futuro. A gestão da energia é um assunto que deveria preocupar profissionais de todas as áreas que demandam seu uso (basicamente todos), pois já não trabalhamos sem uso de tecnologias elétricas, e é preciso levar em conta o consumo, na fabricação de novos produtos, na normatização e na eficiência na hora de operar os equipamentos.

Cito o ar condicionado, por ser minha área de expertise, mas o cuidado com a energia é fundamental no cenário atual. Não é só pela economia gerada. O preço está diretamente ligado ao quanto de energia se possui, e em momentos em que ela falta, em que ocorrem apagões, por exemplo, todos sofrem com muito mais problemas do que a conta a se pagar. É preciso investir, não só na diversificação das matrizes, mas sobretudo no equipamento e seu consumo.

Plínio Ely Milano é palestrante de eventos realizados pelo Departamento Nacional de Projetistas e Consultores-Abrava

SMACNA abre inscrição XXII Programa Smacna de Educação Continuada em Tratamento de Ar – 2018

Lei sobre manutenção de ar-condicionado entra em vigor – Blog do Frio

Todos os edifícios brasileiros, públicos ou privados, serão obrigados a fazer a manutenção de seus sistemas de ar condicionado. É o que determina a Lei 13.589/2018, sancionada na quinta-feira (4) e publicada nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União.

Segundo a agência de notícias do Senado, a lei já está em vigor para novas instalações. Para sistemas já instalados, o prazo para cumprimento dos novos requisitos legais é de 180 dias depois de sua regulamentação.

Agora, os edifícios terão de adotar um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), a fim de prevenir ou minimizar riscos à saúde de seus ocupantes.

O plano deverá obedecer aos parâmetros regulamentados pela Resolução 9/2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e posteriores alterações, assim como às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O objetivo é garantir a boa qualidade do ar interior, considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade do ar, taxa de renovação e grau de pureza.

A lei será aplicada a todos os edifícios, mas os ambientes climatizados de uso restrito – laboratórios e hospitais, por exemplo – deverão obedecer a regulamentos específicos.

O presidente Michel Temer vetou apenas o artigo que atribuía a engenheiro mecânico a responsabilidade técnica do PMOC. Segundo a Presidência da República, tal regra criaria reserva de mercado sem necessidade.

Setor comemora

Em nota, o presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Arnaldo Basile, comemorou a sanção da lei.

“Foi uma longa luta, de mais de 15 anos, apoiada pela sociedade civil, que clamava por sua aprovação”, disse.

Segundo Basile, são inúmeras as doenças comprovadamente causadas pela má qualidade do ar, devido à manutenção inadequada dos sistemas de climatização.

“Os proprietários e usuários de imóveis devem ter em mente que a boa manutenção planejada traz diversos benefícios para os empreendimentos, como redução de custos, substituição de equipamentos obsoletos no momento adequado, redução dos riscos de incêndios e acidentes pessoais e, fundamentalmente, melhor qualidade de vida”.

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ABRAVA participa de iniciativa FAIAR para a criação de norma ibero-americana de qualidade do ar

Brasil é um dos países que estão desenvolvendo a norma ibero-americana de qualidade do ar interno

O objetivo é criar uma referência única de metodologia de medição e manutenção da qualidade do ar dentro das edificações

 

Representantes do Brasil, Espanha e Colômbia estão em fase final da criação da norma que será adotada pelos países ibero-americanos no que diz respeito à qualidade do ar interno em edificações. Essa norma apontará parâmetros de medição da qualidade do ar interno, as metodologias e a manutenção desse ar para que seja considerado saudável.

Esses três países já contam com regulamentações sobre a qualidade do ar em ambientes internos, que serão as bases para que se estabeleça a norma de referência para a ibero-América.

A iniciativa faz parte das ações do FAIAR – Federación de Asociaciones Ibero-americanas de Aire Condicionado Y Refrigeración, entidade que reúne as associações dos setores de ar condicionado e refrigeração do Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Brasil, representado pela Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA).

Em setembro, durante a Febrava, o principal evento do setor realizado no Brasil, foi lançado o Comitê de Qualidade do Ar do FAIAR, com o objetivo de criar a norma referencial de qualidade do ar interno e estabelecer um programa de treinamento credenciado para a Ibero-América, que permita que profissionais sejam certificados nesse setor.

Henrique Cury, diretor da EcoQuest do Brasil e membro atuante do Qualindoor, Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno ABRAVA, foi indicado para integrar o grupo de trabalho de normas técnicas, representando a ABRAVA, juntamente com Paulino Pastor, representante da Espanha, e Roberto D’annestra, pela Colômbia. “É um orgulho pessoal ter sido indicado para esse importante trabalho e também é um orgulho para o Brasil ser um dos países que vai nortear as especificações dessa norma como um exemplo para os demais”, afirma Cury.

O executivo explica que, para os países que já contam com regulamentação sobre a qualidade do ar interno, a norma já existente se sobrepõe à referência ibero-americana. As normas brasileiras que estão sendo utilizadas nesse processo são a Resolução RE 09 (2003), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a NBR 16 401(2008).

O resultado final do trabalho será apresentado para revisão no dia 15 de janeiro e para aprovação, no dia 23 de janeiro, na reunião do FAIAR, em Chicago, EUA.

M.Free Comunicação – assessoria de imprensa Ecoquest

 

Boas Práticas em Condicionadores de Ar tipo Compacto e Split (32 horas) – GRATUITO

ABRAVA apoia o Programa Social Gotas de Flor com Amor – Sua empresa pode apoiar também

O  Programa Social Gotas de Flor com Amor é uma entidade social que existe há 25 anos atendendo atualmente a 200 crianças adolescentes e suas famílias, moradores em favelas e cortiços e a 19 moradores no abrigo Anália Franco vítimas de violência e maus tratos. 

Venho apresentar os projetos do Gotas de Flor com Amor que se encontram à disposição para que sua empresa possa direcionar recursos financeiros do Imposto de Renda  ou do ICMSque são eles:

– Semeando a Reciclagem – FUMCAD  (Município):  Educação ambiental junto à horta

– Reciclando para a Vida – CONDECA (Estado): oficinas de reciclagem de papel, pintura em seda e serigrafia para adolescentes de 14 a 16 anos, com o intuito de prepara-los para o mercado de trabalho.

– Gotas Musicais – Orquestra de Violões: (ProAC até 3% direcionado a projetos culturais e Lei Rouanet – PRONAC) integração de crianças e adolescentes através da música sob regência do maestro Claudio Weizmann.

– Ônibus do Conhecimento (Lei Rouanet): ônibus biblioteca que circula pelas comunidades, estimulando o prazer da leitura com um acervo de aproximadamente 2.000 livros. Biblioteca Monteiro Lobato: localizada na sede do Gotas de Flor com Amor, com um acervo de aproximadamente 10.000 livros, em que as crianças e adolescentes tem livre acesso dentro e fora da instituição.

Gostaríamos de convidá-los à assistirem o vídeo do link abaixo com algumas atividades desenvolvidas no Gotas de Flor com Amor.

https://youtu.be/N-tlMy0SQlw

Agradecemos sua atenção e nos colocamos à disposição para maiores informações no telefone: (11) 99263-4425 ou e-mail: comunicacao@gotasdeflor.org.br

Atenciosamente,

Denise Robles

Presidente e Fundadora do Gotas de Flor com Amor

Consulta Pública sobre os limites de cotas de importações dos HCFCs até 26 de janeiro 2018

Brasília (24/11/2017) – Está disponível para consulta pública a proposta de Instrução Normativa (IN) que revisa os limites de importação de Hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e de misturas que contenham o composto.

 

Durante a 19ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal, tratado internacional que prevê a substituição de substâncias nocivas à camada de ozônio nos países signatários, foi aprovada a Decisão XIX/6, que estabeleceu novo cronograma de eliminação da produção e consumo dos HCFC. Em 1º de janeiro de 2013 ocorreu o congelamento do consumo e produção dos HCFC com base no consumo médio dos anos de 2009 e 2010; em 2015 houve a redução de 10% em relação a 2013; e haverá redução de 35% em 2020; 67,5% em 2025; 97,5% em 2030; e a eliminação do consumo em 2040.

 

No Protocolo de Montreal, o consumo de SDO por um país é definido pela soma  das quantidades produzida e importada, subtraída a quantidade exportada e/ou destruída dessas substâncias puras ou em misturas. No Brasil não há produção de HCFC, portanto o compromisso foi assumido em relação à importação. Em 2011, o país submeteu ao Comitê Executivo do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFC (PBH) com as metas para atender ao novo cronograma.

 

O Ibama executa as políticas e normas nacionais relacionadas ao controle de substâncias que destroem a camada de ozônio, além de ser responsável pela anuência nas importações e exportações desses produtos.

 

A estratégia brasileira para a Fase 1 teve como objetivo reduzir o consumo de HCFC-141b na manufatura de espumas, por meio da eliminação do uso de HCFC-141b por empresas multinacionais para a fabricação de refrigeradores domésticos, e por meio de projetos de conversão financiados pelo Fundo Multilateral (FML) para o setor de manufatura de espumas de poliuretano. Já existem alternativas viáveis econômica e ambientalmente para esta substância. Também faz parte da estratégia eliminar parte do consumo de HCFC-22 no setor de serviços de refrigeração e ar condicionado.

 

Na Fase 2, que já está em andamento, os objetivos são: eliminar o consumo de HCFC-141b na manufatura de espumas com a finalização dos projetos de conversão e iniciar a redução de HCFC-22 na produção de equipamentos de refrigeração e ar condicionado. Estão previstas:
– redução de 39,30% em relação à linha de base, com a redução de 90,03% da cota específica do HCFC-141b a partir de 1° de janeiro de 2020;
– redução de 51,60% em relação à linha de base, com a redução de 27,10% da cota específica do HCFC-22 em de 1° de janeiro de 2021.

 

A adoção de um instrumento normativo para regulamentar a nova fase de redução do consumo de HCFC e cumprir o acordo com o FML e o previsto no PBH é essencial.

A publicação da Instrução Normativa visa oferecer respaldo legal para o estabelecimento de novos limites de importação de HCFCs por substância e por empresa, dando sequência ao controle iniciado pela IN Ibama 207/08 e continuado pela IN Ibama 14/12.

Após a leitura da proposta da Instrução Normativa, os interessados devem preencher o formulário eletrônico (no google.form) com suas colaborações.

 

A consulta pública estará disponível até 26 de janeiro de 2018.

Diretoria de Qualidade Ambiental/Ibama

Lei que obriga a manutenção de sistemas de ar-condicionado em edifícios de uso coletivo é sancionada

Assinada pelo Presidente Michel Temer, a Lei Federal 13.589, datada de 4/1/2018 torna obrigatória a execução de um plano de manutenção, operação e controle (PMOC) de sistemas e aparelhos de ar-condicionado em edifícios de uso público e coletivo, inclusive produtivos, laboratoriais e hospitalares, estes últimos obedecendo a regulamentos específicos, visando à eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.

De acordo com a nova Lei, devem ser obedecidos parâmetros normativos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Arnaldo Basile, presidente da ABRAVA e do Comitê Nacional de Climatização e Refrigeração, comemora a publicação da Lei: “Foi uma longa luta, de mais de 15 anos, apoiado pela sociedade civil, que clamava pela aprovação desta lei, que trará enormes benefícios, principalmente, para a saúde da população. São inúmeras as doenças comprovadamente causadas pela má qualidade do ar, neste caso geradas por manutenção inadequada de sistemas de ar condicionado. De outra parte, os proprietários e usuários dos imóveis devem conscientizar-se que a boa manutenção planejada traz benefícios para seus empreendimentos, reduções nos custos com uma manutenção planejada, substituição de equipamentos obsoletos no momento adequado, redução dos riscos de incêndios e acidentes pessoais, possibilidade de reduções nos custos dos seguros, e fundamentalmente, melhor qualidade de vida”.  finaliza Basile.

O texto da Lei determina que os proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas de climatização já instalados terão o prazo de 180 dias, a partir da regulamentação da lei, para o cumprimento de todos os seus dispositivos.

Isto provocará uma mudança no comportamento dos usuários, que com o tempo perceberão os benefícios que um sistema de climatização e ar condicionado bem operado e mantido propicia. Por outro lado, o exercício das boas práticas de engenharia, gerará mais e melhores oportunidades de empreendimentos e empregos aos profissionais e empresas do setor de Ar Condicionado, Ventilação, Refrigeração e Aquecimento (AVACR), contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

ABRAVA obtêm na justiça liminar que beneficia todos os Associados optantes pelo lucro real com sede no Estado de São Paulo

VITÓRIA: ASSOCIADOS CADASTRADOS AO PAT ESTÃO AUTORIZADOS A DEDUZIR DESPESAS DO PROGRAMA DO IR/CSLL

A ABRAVA, por meio do seu Departamento Jurídico, obteve na Justiça liminar em ação que beneficia todos os associados optantes pelo lucro real com sede no Estado de São Paulo que aderiram ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Originalmente, todo valor gasto era passível de dedução em dobro, diretamente do lucro tributável, que é a base de cálculo do IR e CSLL. Posteriormente, instruções da Receita Federal estabeleceram que o valor máximo a ser considerado por refeição seria de R$ 1,99 e que a dedução deveria ser feita do próprio IRPJ devido e não do lucro tributável. Com a liminar, a partir de 13 de dezembro, essa limitação fica temporariamente afastada e as associadas cadastradas ao PAT podem deduzir estes valores diretamente do lucro tributável.

Para exemplificar os valores envolvidos, tomando-se como base uma empresa que fature apenas R$ 1 milhão por mês, com 20 funcionários, que recebam vale alimentação de R$ 18 por dia, tem-se o valor aproximado de R$ 80 mil para restituir, além da possibilidade de dedução de mais R$ 1.000 mensais do IR e CSLL para o futuro.

Para o advogado da ABRAVA, Dr. Thiago Rodrigues, da Rosenthal e Sarfatis Metta Advogados “a liminar é uma vitória, mas como trata-se de decisão não definitiva, recomenda-se aos associados que tomem algumas cautelas, como provisionamento ou depósito em juízo.”

As empresas associadas que quiserem informações sobre como terem direito ao benefício devem entrar em contato com a ABRAVA por meio do e-mail juridico@abrava.com.br.

 

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