A revisão da NBR 7256 e seus entendimentos – revista eletrônica SBCC

Já em 1550, sabia-se que a ventilação de um ambiente era algo de grande importância. Os jesuítas escreviam cartas a todos os dias descrevendo a sua rotina, o que programaram fazer, o que foi feito realmente. Um fato curioso está relatado na carta:

“Ânua da Província do Brasil, de 1583, do Provincial José de Anchieta ao Geral P. Cláudio Acquaviva. Bahia do Salvador, 1º de janeiro de 1584.

Colégio da Bahia

…Nada de novo foi acrescentado ao edifício do colégio, a não ser uma enfermaria, bastante espaçosa, exposta por ambos os lados ao ar fresco e salutífero.”

A carta escrita por José de Anchieta, destaca que na enfermaria com janelas de ambos os lados, a livre circulação do ar entre os doentes, fez-se notar que curiosamente os doentes se recuperavam de forma mais rápida, Anchieta achou tão bom, que registrou o assunto em uma das suas cartas, tornando o fato histórico sobre a importância da ventilação do ar nos ambientes. A questão é que a renovação do ar por meio da corrente do ar que se formou entre uma janela e a outra, permitiu a diminuição da contaminação por vírus ou bactérias entre os doentes.

Livro Cartas de Anchieta

A ventilação e qualidade do ar são assuntos em pauta sob diversos aspectos, mas, devido a sua relevância, ganha destaque quando se refere a saúde das pessoas em ambientes assistenciais de saúde. E, dentro deste contexto existem algumas normas e recomendações das boas práticas, entre elas a NBR 7256.

A NBR 7256

No ano de 2005, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou  a primeira revisão técnica da NBR 7256 de 1982, a mesma refere-se ao “Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projetos e execução das instalações”, que foi elaborada pelo Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento CB-055 de responsabilidade da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

De acordo com as diretrizes da ABNT, toda norma deve ser colocada em evidência de 5 em 5 anos para consulta se há a necessidade de revisão, ou em outros casos, quando algo de grande relevância é destacado para discussão.

Neste contexto, NBR 7256 entrou em revisão em 2012, e desde então a Comissão de Estudo está dedicada ao assunto, a previsão é que a mesma entre em consulta pública nacional até o final deste ano. A comissão de estudo é formada por renomados profissionais de diversas esferas de atuação com a presença da indústria, engenheiros, projetistas, arquitetos, médicos, enfermeiros, profissionais de campo, provenientes de diversos pontos do país

O eng° Mário Alexandre Moller Ferreira, da Engenharia Projetos Avançados e Coordenador do grupo de trabalho para revisão da NBR 7256 relata que “Sentimos uma grande responsabilidade com a revisão desta norma, pois está ligada diretamente à saúde das pessoas. Mas, vemos que existem muitos entraves, pois estamos falando de ambientes privados ou governamentais, e quando a questão é com o governo a dificuldade aumenta ainda mais, devido a realidade financeira do País, Estados e Municípios, pois são diferentes e em proporções distintas. Fazer-se cumprir às normas, torna-se um desafio para toda cadeia de envolvidos, desde o projeto até a manutenção deste tipo de ambiente”.

A NBR 7256 é obrigatória para os novos EAS e para os que sofrerão reformas, garantindo assim que o tratamento do ar aconteça da maneira adequada. A norma determina quais são as práticas de segurança a serem seguidas para garantia adequada do ar para ambientes relacionados à assistência de saúde.

Refere-se basicamente, a necessidade de cuidar das condições do ar em cada um dos locais determinados, classificados à princípio como triagem, ambientes de tratamentos como UTIs, salas de repouso, ambiente isolados, entre outros

Em linhas gerais, a NBR tem como objetivo evitar a contaminação em ambientes pelo ar, evitar a proliferação de microrganismos e garantir a pureza do ar.

A necessidade da revisão da NBR 7256

Assim como a revolução tecnológica que acontece no dia a dia em vários segmentos, no ambiente médico/hospital também surgem novidades como novas tecnologias, novos caminhos que apontam melhorias e soluções para problemas existentes, e em determinado momento dá-se a necessidade de se revisão de uma norma.

A NRB 7256 entrou em revisão em 2012, e desde o início dos trabalhos da revisão, o grupo de trabalho se reúne para discussão dos principais pontos para a revisão. A formação do grupo é multidisciplinar em termos de profissões e formações, e conta com a participação de engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros, entre outros.

De acordo com o eng. Oswaldo Bueno, consultor da ABRAVA e coordenador do CB 55, que fez a menção à carta de José de Anchieta no início deste texto, “O principal desafio para a revisão desta norma é alinhar o conhecimento das matérias ou informações, pois mantemos um grupo com diversos especialistas com diferentes tipos de experiências. Cruzar informações como tipos e tamanhos de bactérias com tipos de filtros adequados a necessidade e a realidade para que se tenha um ar adequado nos ambientes é desafiador. E, por este motivo, estamos demorando nesta revisão, precisamos ter um consenso sobre as necessidades e formas de viabilizá-las, e para isto o grupo precisa trabalhar na mesma direção, para que então tenhamos enfim a norma revisada”.

Um dos pontos considerado para revisão foi a inclusão de novas bibliografias com referências sobre engenharia, área médica como a parte epidemiológica, o que apresentou novos parâmetros e contribuiu com mais subsídios às diretrizes propostas para a norma.

A importância do projeto, arquitetura e instalações no contexto da qualidade do ar respirado em ambientes médicos

Entre os vários pontos apontados para revisão da NBR está a arquitetura local, pois foram identificados ambientes com necessidades específicas para o tratamento do ar como a recepção, que é a primeira área de acesso de um paciente, e que antes não tinha a atenção adequada em relação ao ar respirado no ambiente, mas, foi incluída, pois é pela porta de entrada que chegam os pacientes com diferentes tipos de doenças e graus de necessidades de atendimento no ambiente hospitalar.

Segundo a arquiteta e Dra. Mônica A. Melhado, do MoAM Archi + Design, doutora em Building Phisics and Systems pela TU/e e especialista em Arquitetura de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), a relação da arquitetura, do fluxo de pessoas e a qualidade do ar interior em ambientes de saúde sempre estiveram sob o seu olhar. EAS são espaços complexos e dinâmicos que requerem atenção especial em relação a qualidade do ar interior e ao controle do ambiente para minimizar o risco de transmissão de infecção através do ar. Esta atenção é essencial desde o planejamento, nas fases de projeto e comissionamento, e ao longo do ciclo de vida do edifício.

Mônica cita também a importância de arquitetos e engenheiros trabalharem juntos e a necessidade de uma boa comunicação entre as diferentes fontes envolvidas no processo de projeto. A Norma atualizará e complementará dados importantes que devem ser contemplados em projetos de Sistemas de Condicionamento de Ar e Ventilação, os quais foram definidos considerando os desenvolvimentos nas áreas envolvidas, normas e pesquisas recentes nacionais e internacionais. A implementação das recomendações presentes na NBR 7256 e normas complementares é fundamental para o bem-estar, saúde e segurança dos pacientes, dos profissionais da área de saúde e visitantes em EAS.

Os estabelecimentos de saúde contam com diversas áreas/setores como o de emergência, recepção e triagem que devem contemplar instalações que apresentem 100% de renovação total do ar, com o objetivo de inibir a propagação de quaisquer tipos de contaminação, pois são nestes setores que chegam pacientes com diversos perfis, como com doenças transmissíveis, doenças respiratórias, acidentes variados, gestantes, crianças, idosos, pacientes estes, que precisam ter garantida o mínimo de proteção, até que sejam separados de acordo com a patologia apresentada, grau da doença  e necessidades.

O eng. Martin Lazar, da RML Engenharia e editor da Revista da SBCC – Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação chama atenção para as responsabilidades de cada um dos agentes envolvidos na viabilização de funcionamento de estabelecimentos assistenciais de saúde “Um dos grandes objetivos da revisão desta norma é fazer um elo entre o arquiteto, o projetista de ar condicionado e responsável pelo ambiente hospitalar. É preciso ter a conscientização, de que o que está descrito na norma precisa ser cumprido, sem ter que pensar se haverá uma fiscalização ou não. O que tem que ser feito é cumprir as exigências mínimas da norma, necessárias a oferecer segurança a todos, quando o assunto está relacionado ao ar que se respira no local, proporcionando garantias de um ambiente seguro para todas as pessoas, corpo clínico, operacional, pacientes e acompanhantes.

Outro aspecto a ser observado é o aumento dos custos, sejam eles para o hospital/clínica, paciente ou convênio médico, eventualmente ligados ao não cumprimento dos requisitos exigidos na norma. O gasto é previsto em diferentes esferas e proporções: no operacional do ambiente, a falta de manutenção e má operação dos equipamentos elevam o aumento de conta de energia até a abreviação de seu  tempo de uso; absenteísmo do corpo clinico e operacional devido a doenças adquiridas durante o trabalho, custo de infecção de pacientes para todos os envolvidos, além do tempo perdido  com a nova patologia.

Vale lembrar que no início de concepção de um novo ambiente, é de extrema importância que o cliente, engenharia e arquitetura estejam juntos para a definição dos pontos necessários ao atendimento das normas existentes, assim como para o planejamento adequado e a ausência de surpresas indesejadas ao longo do processo. Para as obras em edifícios antigos e em funcionamento, o processo é ainda mais complexo por conta de mudanças na estrutura e do novo layout. Propostas arquitetônicas aliadas aos sistemas de climatização e ventilação tendem a garantir projetos mais eficientes no cumprimento do objetivo inicialmente determinados.

O tipo de ar respirado em cada um dos ambientes assistenciais de saúde

Para Oswaldo Bueno, o foco da revisão da NBR 7256 é baseado no tipo de ar de circulado em cada um tipo de ambiente “Qual é a característica daquele ambiente? É um ambiente protetor? É um ambiente com pessoa contaminada?  Vamos usar pressão positiva ou pressão negativa? Qual filtro de ar, usar? Então é listado uma série de itens. A norma dá uma diretriz na hora de conceber o ambiente, constam tabelas que resumem as características dos ambientes e suas descrições.  Se é um ambiente protetor, quais as suas características. Se o ar será recirculado ou não? Para que tipo de ambiente se é hospitalar ou administrativo. Na norma encontra-se orientações para diversos itens que devem ser observados”.

Os sistemas de climatização de quaisquer tipos de ambiente ligados à saúde devem obedecer aos critérios de necessidades, são muitos detalhes a serem observados pela engenharia e arquitetura, e que devem estar de acordo com a as exigências da NBR, para que atendam às necessidades das áreas.

O eng. Mário Alexandre destaca as áreas de controles de pacientes “ O grupo de trabalhou ficou muito tempo focado nos setores de quartos de pacientes imunocomprometidos, os quais tem que apresentar um ambiente protetor, isto é, um ambiente para que aquele paciente não seja afetado por condições ambientais adversas que prejudique a saúde dele, pois já se encontra com baixa imunidade. Por outro lado, também tem os quartos de portadores de doenças transmissíveis pelo ar, que são os quartos de isolamento, embora que o isolamento seja tanto para quem é imunocomprometido, quanto para portador de doenças transmissíveis pelo ar. Nesses casos os pacientes são protegidos também, mas a proteção principal é para que a contaminação não venha a ser transmitida para outros ambientes”.

Falando da qualidade do ar de um determinado ambiente, o mesmo tem de apresentar pressão positiva ou negativa do ar nas salas, este é um tópico que está ligado diretamente ao estado do paciente. Se o doente está contaminado é preciso filtrar o ar que sai da sala, mantendo pressão negativa para que o ar em circulação no quarto não saia do ambiente contaminado, transmitindo assim infecção a outras pessoas, nestes casos é usado filtro absoluto na saída do ar na exaustão. O mesmo procedimento se aplica para área de lavagens de instrumentos.

Agora se for o paciente que está com a imunidade baixa, ele precisa ficar em um ambiente protetor, que precisa ter pressão positiva, nestes casos, o ar de entrada deve estar limpo, filtrado por meio de filtro absoluto, e normalmente direcionado por meio de fluxo de ar quase que  unidirecional, para fazer com que o ar chegue até o paciente, e não fique circulando no quarto por conta da circulação de pessoas. Dentro deste tópico, o fluxo de ar tem um papel de extrema importância para todos, no caso da equipe de atendimento e visitantes devem usar máscaras, mas, o cuidado com o ar ainda requer cuidados, nestes casos o fluxo de ar permite ainda uma “lavagem” do ar, fazendo com que o ar exalado pelo visitantes da sala não entre em contato com o paciente, que necessita de proteção.

A filtragem de ar e os filtros ganharam um capítulo especial na revisão, notadamente a tecnologia no segmento de filtros avançou nos últimos 10 anos, por este motivo as tabelas estão sendo revistas, e serão anexadas a norma tabelas comparativas para facilitarem a escolha dos tipos de filtros, de forma que sejam os adequados ou os necessários para utilização em cada tipo de instalação.

De acordo com a Arq. Mônica, “a Norma também recomenda os limites de temperatura de bulbo seco e da umidade relativa do ar nos ambientes. Estes parâmetros são definidos em função das necessidades dos usuários, do uso dos ambientes e do controle ambiental para que não haja amplificação de microrganismos. Mônica chama atenção para o fato destes parâmetros influenciarem também no conforto térmico dos pacientes e dos profissionais da área da saúde.  Por exemplo, se o paciente se sente desconfortável com a temperatura no momento que ele está sendo preparado para cirurgia e na pré-anestesia, existe a possibilidade de desenvolver hipotermia durante a cirurgia, aumentando assim o risco de ele adquirir infecção. As condições de conforto devem ser pensadas também para que a Equipe médica para que desenvolva suas atividades com o melhor desempenho e de forma segura”.

Outro ponto observado na revisão, são os cuidados com a proteção de incêndios para estabelecimentos assistenciais de saúde. Até pouco tempo, as legislações não estavam muito claras sobre o assunto, mas, recentemente foi publicada a NBR 16651/2019, que aborda aspectos de proteção contra incêndio em EAS.

O eng° Martin conclui que “A sociedade espera que um ambiente de saúde esteja funcionando conforme determina a NBR. Que a qualidade do ar para cada uma das pessoas que se encontra no estabelecimento, esteja de acordo com a sua necessidade, e que o trabalho de revisão da norma seja válido para seu objetivo, que se faça cumprir a norma, de forma a garantir a qualidade do ar respirado por todos nestes ambientes”.

 

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Aplicação de tecnologias não convencionais será amplamente discutida durante Encontro Nacional de Projetistas e Consultores

Eficiência energética em AVAC-R, IoT e automação estão na pauta dos temas apresentados

Os desafios da utilização de tecnologias não convencionais, desde o projeto até a manutenção nos sistemas de AVAC-R, serão amplamente discutidos durante o XIX ENPC – Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.
Organizado pelo Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores – DNPC da ABRAVA, o Encontro acontece dias 10 e 11 de setembro, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), das 8h00 às 18h30, simultaneamente à 21ª FEBRAVA – Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, e ao 16º CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar.

O Encontro Nacional reunirá profissionais do Brasil e internacionais, que apresentarão temas voltados à eficiência energética em AVAC-R, IoT, automação, entre outros, como: Airpur e a evolução das coifas depuradoras em cozinhas – Domenico Capulli (Aerem Brasil); Nova geração de tecnologias ativas para o setor hospitalar – Henrique Cury e Manoel Gameiro (Ecoquest); Nem sempre os sistemas hidráulicos convencionais são melhores – Amanda Salamone (IMI Hydronic); Sistemas ar-água: um a solução sustentável e pouco explorada em nosso mercado – Milton Shimada (Trox do Brasil); Aplicação do gás natural como solução no ar condicionado – Celso Doná (LG Eletronics); Desacoplamento entre cargas e resfriamento radiante: minimizando as vazões de ar e maximizando a eficiência energética – Francisco Dantas (Interplan); Novas tecnologias de revestimento para sistemas isolados – Lineu Holzmann –(Armacell); Ventilação: do projeto à execução – André Zaghetto –(Sicflux); Tecnologia de recuperação de calor: solução, opções e economia – Jorge Cuevas  (Klingerburg); IoT – uma nova forma de se conectar ao sistema de AVAC – Tom Daenzer (Belimo Américas); Inovações em dis tribuição de ar e resultado na economia de energia – Daniel Fraianeli (Samsung); Desvendando a tecnologia híbrida de resfriamento – Bruno Bonaldi (Evapco); Aplicação do propano (R290) e CO2 (R744) em sistemas de refrigeração comercial – Rogério Marson (Eletrofrio); Centrais de água gelada – Armadilhas do projeto à operação – Cristiano Brasil (Midea Carrier); Simulações de ventilação e tratamento de ar na análise de soluções projetuais para hospitais e laboratórios: software Contam e seu módulo CFD – Bruno Barbosa (FioCruz); Tratamento do ar em EAS – NBR 7256: Avanços e desafios – Mario Alexandre Moller (Projetos Avançados); Sistemas modernos de HVAC – Matheus Lemes e Rafael Dutra (Trane do Brasil); Influência da QAI nas atividades cognitivas – Fraulein de Paula (Instituto de Psicologia da USP); Cenário atual do Brasil e as expectativas – Guilherme Moreira (ABRAVA).

Profissional Destaque
O XIX Encontro Nacional ainda homenageará o Profissional Destaque na área de Projetos e Consultoria em AVAC-R, Silvio Aires, engenheiro de operação, modalidade refrigeração e ar condicionado, formado pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), desde 1966 atuando em projetos, instalações e fabricação de equipamentos de engenharia térmica, em especial nas áreas de ar condicionado, ventilação e refrigeração, a frente de empresas de consultoria, instaladoras e indústrias, coordenando equipes formadas por engenheiros, técnicos, orçamentistas, projetistas e des enhistas. Sua vasta experiência no setor de AVAC-R abrange tanto a engenharia de sistemas para diversas aplicações industriais e de conforto, quanto engenharia de produtos para vários tipos de equipamentos aerotérmicos.

O ENPC também apresentará alguns lançamentos durante o evento como os aplicativos QualiAr, para o cálculo de vazão de ar externo e filtragem, e o Extrakt, composto por três partes: pressurização de escadas, extração de fumaça gerais e extração de fumaça de atrium; além do livro “Coletânea DNPC de Artigos Técnicos”.

Dentre as diversas ações, o XIX ENPC sorteará um Pacote de Viagem para que as empresas projetistas associadas à ABRAVA e integrantes do DNPC possam visitar a feira AHR Expo 2020. O pacote contempla passagem e hospedagem para os três dias de evento. A Sicflux também sorteará entre os integrantes do DNPC, um convite para visitar a AHR EXPO 2020, contemplando passagem e hospedagem. Empresas filiadas à ABRAVA e participantes do DNPC têm direito a um Pacote Viagem para o evento com passagem aérea e hospedagem para os dois dias do Encontro.

Participe! Confira a programação e inscreva-se: https://www.sympla.com.br/xix-encontro-nacional-de-projetistas-e-consultores-avac-r__574094

SERVIÇO
XIX ENPC – 19ª EDIÇÃO
Data: 10 e 11 de setembro de 2019
Horário: das 08h00 às 18h30
Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SP

Informações para a Imprensa:
Ana Paula Basile Pinheiro
(11) 99164-8403
apbasile@uol.com.br

Sobre o DNPC – ABRAVA
O DNPC – Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores é responsável por reunir empresas dedicadas exclusivamente às atividades de projeto e consultoria, integrado aos DNs (Departamentos Nacionais) da ABRAVA, instituição técnica que congrega empresas nacionais e multinacionais atuantes nas áreas da indústria, comércio e serviços, ligadas ao mercado de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração).

10º Hackathon FIESP será realizado durante a FEBRAVA

Entre os dias 10 e 13 de setembro, as equipes terão como desafios desenvolver soluções que melhorem os processos produtivos do setor AVAC-R

São Paulo, setembro de 2019 – A experiência de participar de um Hackathon pode transformar a vida de uma pessoa que deseja contribuir com ideias criativas para novos produtos ou serviços. Por isso, alguns setores da indústria tem estimulado este tipo de competição colaborativa em busca de soluções inovadoras que tragam melhorias para os processos produtivos. Durante a 21ª FEBRAVA – Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento, Tratamento do Ar e da Água, a FIESP, em parceria com o SENAI-SP e o Sindratar-SP, vai realizar o 10º Hackathon FIESP, com o tema “Hackeando a Indústria 4.0 do AVAC-R”.

De acordo com Manoel Neto, coordenador de Startup e Hackathon da FIESP, os participantes poderão pesquisar antes do evento os quatro temas dos desafios desta edição – inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, smart cities e sistemas cloud computing. “Serão quatro equipes com cinco pessoas. As primeiras equipes que se inscreverem garantem a vaga”, explica. Considerado um expert “faixa preta” em Hackathon, Neto afirma que os times que tiverem pessoas com diferentes perfis, com programadores, engenheiros, designers e comunicadores, terão mais chance de atrair o interesse de investidores.

Mentores e docentes da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves (SP) vão acompanhar as equipes. “Em maio deste ano, realizamos com sucesso o primeiro Hackathon com foco no setor AVAC-R na nossa escola, que oferece cursos especializados em climatização e refrigeração. Estamos convictos que este é o melhor caminho para estimular a competitividade no setor”, diz o diretor Eduardo Souza.

Na avaliação de Douglas de Oliveira, Diretor de Tecnologia e Inovação do Sindratar (Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), “iniciativas como essa têm que se multiplicar. A tecnologia transforma uma sociedade e temos todo o potencial para levar inovação ao setor”.

“Aceitamos o desafio da FIESP e do SENAI em realizar o Hackathon na FEBRAVA, pois este é o nosso papel como promotores de feiras de negócios, promover o desenvolvimento do setor AVAC-R”, afirma Mayara Santos, analista de Marketing da Reed Exhibitions”. O vencedor vai ganhar uma passagem e a inscrição para participar da MCE Expo Comfort 2020, que acontece de 17 a 20 de março, em Milão. A Reed também oferecerá cinco convites para o Salão Duas Rodas 2019, no período de 19 a 24 de novembro, em São Paulo.

Sobre a FEBRAVA

A FEBRAVA conta com apoio de cerca de 30 associações dos setores alimentício, hospitalar, transporte, hospedagem, automotivo, distribuição, engenharia civil e mecânica, o maior número de parcerias já registrado em todas as suas edições. São esperados 25 mil visitantes qualificados entre atacadistas, compradores, consultores, distribuidores, engenheiros, instaladores, projetistas, técnicos e varejistas.

Os números do setor mostram a importância de se ter um evento que possa mostrar as novidades e também debater soluções viáveis. Para este ano, segundo levantamento da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), a previsão é de crescimento de 5% no faturamento, totalizando R$ 32,11 bilhões.

Nos últimos dez anos (de 2008 a 2018), o faturamento cresceu 61,8%, indo de R$ 18,9 para R$ 30,58 bilhões. Para 2019, a previsão é que os 4 setores (atendidos pela Abrava) voltem ao patamar de 2015 quando teve início a crise econômica no Brasil.

Eventos simultâneos

Em sintonia com as novidades tecnológicas que serão apresentadas pelas empresas durante a FEBRAVA, ocorrerão o XVI Conbrava (Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar), a Arena do Conhecimento (espaço destinado para palestras gratuitas com profissionais do setor durante os quatro dias de evento), o XIX Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Abrava, quando serão debatidos os temas de interesse do mercado na atual conjuntura econômica, além de Ilhas temáticas específicas para alguns setores do AVAC-R, que demonstrarão as inovações em equipamentos e sistemas aplicados, como por exemplo, a Ilha da Cadeia do Frio com o tema Proteína Animal, a Ilha do AC Automotivo, Ilha da Sustentabilidade, entre outras.

Serviço:

FEBRAVA 2019

Data: 10 a 13 de setembro
Horário: das 13h às 20h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda – São Paulo, SP

Mais informações: www.febrava.com.br

Informações para Imprensa:

ABRAVA

Alessandra Lopes (11) 98544-9448

alessandra@momentocomunicacao.com.br

FEBRAVA

Email equipe: febrava@2pro.com.br

Teresa Silva – (11) 3030-9463

Renê Gardim – (11) 3030-9422

Fádia Calandrini – (11) 3030-9402

Myrian Vallone – (11) 3030-9404

www.2pro.com.br

Qualidade do ar será discutida em mesa-redonda no CONBRAVA 2019 – 11 de setembro

Qualidade do ar será discutida no CONBRAVA 2019

Quando o assunto é qualidade do ar de um ambiente interno surgem muitas dúvidas, e questões técnicas que estão sendo abordadas na revisão da Norma NBR 16401, qual a melhor taxa de renovação de ar para um determinado ambiente, quais os filtros a serem escolhidos, qual a melhor posição de colocação de um filtro? Estes são alguns dos pontos que estarão serão debatidos por renomados especialistas na mesa-redonda de Qualidade do Ar que será realizada no dia 11 de setembro. Confira a programação completa do congresso, as inscrições estão abertas!

O XVI CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar acontecerá entre os dias 10 a 13 de setembro de 2019 tratará do tema “Novas Tecnologias e Eficiência Energética em Sistemas AVAC-R”. O congresso tem por objetivo a troca de experiência, atualização e difusão de conhecimentos baseados no que existe de mais modernos em tecnologias e soluções no escopo dos segmentos representados. Na programação, 03 mesas-redondas darão destaques a temas relevantes para o setor AVAC-R, são eles: Qualidade do Ar de Interiores, Fluidos Refrigerantes e Eficiência Energética.  Inscrições abertas no www.conbrava.com.br.

Qualidade do ar em destaque para o setor AVAC-R

Confira o convite do Prof. Mariani

A mesa-redonda que tratará do tema Qualidade do Ar está marcada para o dia 11 de setembro, que estará sob coordenação do Prof Antonio Luís de Campos Mariani, prof. Doutor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de Sâo Paulo ( Poli – USP) e coordenador do LEQAI – Laboratório de Estudos de Qualidade do Ar Interior da USP. Foram convidados para o debate renomados profissionais dos setores representados e especialistas em áreas distintas de atuação, são eles: Prof Paolo Tronville – Politécnico de Torino/Itália – presidente de várias comissões de normas europeias na área de filtragem; Júlio Vidal Lucena – FEDECAI – Federação de Qualidade do Ar da Espanha; Eng° Celso Simões da Trox ; e; Eng° Wili Hoffmann da Anthares, os dois são membros de várias comissões da ABNT que revisam as normas NBR.

De acordo com o prof. Mariani, “a participação dos dois convidados internacionais trará para o nosso debate a experiência europeia que pode colaborar como contraponto ao momento importante para a revisão da principal norma brasileira de Ar Condicionado, a NBR 16401, onde há pontos que estão sendo discutidos e não totalmente resolvidos, como a definição de um único nível para a taxa de renovação de ar, sobre os tipos de filtros e em que posições devem estar. Acredito teremos uma troca de experiência rica em termos técnicos, que poderá nos ajudar em pontos de grande relevância para a evolução dos padrões técnicos, além da troca de experiências com base na temática da mesa-redonda. Podemos encontrar no congresso alguns caminhos para a nossa evolução”.

A NBR 16401, que está sendo revisada é dividida em 3 partes. A parte 3, que se refere a Qualidade do Ar, é um dos pontos de discussão do projeto atual. De acordo com Mariani, propõe uma simplificação, que pode ser um retrocesso, de forma a apresentar um nível apenas de vazão de renovação de ar, sendo que na versão atual são 3 níveis, e isto vai no sentido oposto às normas europeias que publicou sua nova versão ampliando para 4 estes níveis de valores de renovação.

Entres os mais de 120 trabalhos inscritos para o CONBRAVA, vários trouxeram para evidencia a Qualidade do Ar Interno, o que comprova ser um tema em permanente estudo na busca de melhores resultados para o ar que se respira. A comissão organizadora foi bastante rigorosa na seleção e aprovação dos trabalhos que serão apresentados na grade a ser conferida pelos participantes.

Sobre o CONBRAVA 2019

A realização do CONBRAVA, o maior evento do setor AVAC-R (Ar Condicionado, Ventilação, Climatização e Refrigeração) na América Latina, é uma oportunidade ímpar aos participantes, por terem acesso ao que existe de mais atual nos setores representados em nível nacional e  internacional, além de, encontrar num mesmo evento, renomados profissionais que se destacam por sua atuação e especialidade.

O evento é direcionado à comunidade técnica e acadêmica, dentre eles, profissionais da indústria, comércio, serviços, e, setores clientes dos setores representados como Shopping Centers, Bancos, Hotéis, Hospitais, Laboratórios, Supermercados, entre outros.

Para o presidente da comissão organizadora, o eng. Leonardo Cozac “O CONBRAVA é o maior evento técnico do setor de AVACR da América Latina. Todo profissional do setor que busca aprimorar seu conhecimento técnico deve participar, momento único de conhecer novidades e tendências do setor aliado com networking com a comunidade técnica e acadêmica”.

Cerca de 50 palestras serão ministradas durante os três dias do Congresso. Quando a cada dia, será aberto um novo capítulo para discussão e integração de ideias com foco nos setores representados.  Mais de 120 trabalhos foram inscritos para avaliação, e um dos critérios de escolha foi a relevância do tema, assim como, a sua ligação às novas tecnologias, eficiência energética e suas tendências.

A programação completa do CONBRAVA 2019 e as inscrições podem ser consultadas e realizadas no http://conbrava.comercial.ws/index.php?id=58

O CONBRAVA é um evento bienal que acontece simultaneamente à FEBRAVA – Feira Internacional de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar que acontecerá entre os dias 10 e 13 de setembro de 2019, mais uma vez no São Paulo Expo. Para informações sobre a feira acesse www.febrava.com.br.

ABRAVA marca presença na ExpoAcaire com participação no congresso de refrigeração

Entre os dias 28 e 30 de agosto, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento foi representada pelo seu delegado internacional Henrique Cury que cumpriu agenda durante a 18ª edição do ExpoACAIRE, evento organizado pela ACAIRE – Asociación Colombiana de Acondicionamiento Del Aire Y De La Refrigeración, além de, palestrar no 5º Congresso Internacional de Climatização e Refrigeração Comercial e Industrial.

Na programação do Congresso, diversos assuntos relacionados ao setor estiveram em pauta como “Melhores práticas globais em filtragem de ar sob os padrões NAFA”; “Internet das coisas aplicada à eficiência de equipes de climatização e refrigeração”, “Avaliação em tempo real da qualidade do ar em interiores”, entre outros temas.

Cury apresentou o tema “Novas tecnologias para a qualidade do ar interior”, e discorreu sobre novas soluções criadas para melhorar a qualidade do ar interno em edifícios comerciais, residenciais, indústrias, hotéis etc. “O mercado oferta um portfólio amplo de soluções para higienização e descontaminação dos sistemas de ar condicionado. Uma dessas tecnologias é conhecida pela sigla IUVG (Irradiação Ultravioleta Germicida) aplicada na serpentina do aparelho, descontaminando por meio da eliminação do biofilme”, explica.

Membro atuante do Qualindoor, Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA) e diretor da EcoQuest do Brasil, o especialista em qualidade do ar indoor, Henrique Cury também participou da reunião da FAIAR –  Federação Iberoamerocana de Aire-condicionado y Refrigeracion da qual a ABRAVA é membro e tem desenvolvido importante papel com participação na redação da nova norma de qualidade do ar em ambientes internos, adotada por países ibero-americanos. Desde maio, também faz parte do grupo que deu início à criação de uma norma mais eficiente sobre qualidade do ar em hospitais no Chile.

Na foto, Cury está ao lado de especialistas em qualidade do ar indoor de outros países. Da esquerda para a direita vemos Paulino Pastor (Espanha), Juan Arcondo (Paraguai), Elsa Yannes (México), Henrique Cury, Giovanni Barletta (Presidente da Acaire), Manuel Gameiro (Portugal) e Roberto D’Annestra (Colômbia).

 

Informações à imprensa

ABRAVA – Momento Comunicação

Ecoquest – M.Free Comunicação

 

Dia De Treinamento ABRAVA – 10 de setembro conheça a programação

DNTA ABRAVA convida para o lançamento da RENABRAVA 8 – Uso de Produtos Químicos em sistemas AVAC-R – 10 de setembro

ABRAVA convida para lançamento de livro sobre Psicrometria – escrito por profs da USP 11/09

XIX ENPC TRATARÁ O USO DE TECNOLOGIAS NÃO CONVENCIONAIS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Abrava acontece dias 10 e 11 de setembro, simultaneamente à Febrava 2019

Organizado pelo Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores – DNPC da Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, o XIX ENPC – Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores, acontece dias 10 e 11 de setembro, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), e terá como tema central “O Desafio de Utilizar Tecnologias não Convencionais – Do Projeto a Manutenção”.

Dos temas abordados, estão na pauta sistemas de absorção, cogeração, geotermia, insuflação pelo piso, piso e teto radiantes, viga fria, desacoplamento de calor sensível e latente, termoacumulação de água e gelo, líquidos dessecantes, rodas dessecantes, soluções de arquitetura, rodas entálpicas e refrigeração com energia solar.

O evento reunirá diversos palestrantes nacionais e internacionais e ocorrerá das 8h30 às 18h30, dentro da Febrava – Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. Já estão confirmadas as empresas Armacell, Aerem, Belimo Brasil, Ecoquest, Eletrofrio, Evapco, Fiocruz, IMI Hydronic, LG Eletronics, Lubrizol, Midea Carrier, Sictell, Trane, Trox e Weger.

De acordo com os organizadores, esta edição será uma das maiores e é uma oportunidade para divulgar durante os dois dias de evento, as tecnologias não convencionais, tanto em projetos quanto na manutenção dos sistemas e suas aplicações, além do compartilhamento de experiência e expertise dos profissionais presentes no Encontro.

Para Mário Sergio Almeida, presidente do DNPC, o tema é desafiador e surgiu da necessidade de trazer algo diferente para o setor. “Não se trata de novas tecnologias, e sim, das pouco utilizadas. Hoje, as dificuldades financeiras e econômicas brasileiras impedem a utilização de tecnologias mais desafiadoras e os projetos vão caindo numa rotina, com soluções convencionais e sem preocupações energéticas, fruto da falta de capacidade financeira dos investidores, assim, surgiu a ideia de trazer esse tema à luz”, diz.
Michelle Sugisawa, executiva do DNPC, destaca que existem excelentes tecnologias no mercado, que por vezes, não são utilizadas no dia a dia, com excelentes soluções, porém, exigem cuidados e aplicações especiais para finalidades específicas. “Assim, a ideia deste Encontro é apresentar como é possível e interessante economicamente utilizar-se destas tecnologias”.

Sobre as expectativas da XIX edição, Almeida acredita que pela comercialização dos estandes, essa edição da Febrava será a maior de todos os tempos, sendo assim, proporcionalmente, “teremos um Encontro da mesma grandeza, o maior de todos os tempos. O Conbrava também está sendo muito bem dirigido, ótimos assuntos e o ENPC acompanhará da mesma forma, tanto em quantidade como em qualidade. Estamos, inclusive, com uma oferta muito grande de patrocínio, e que não estamos conseguindo absorver”, informa.

Michelle acrescenta que trata-se do maior e mais esperado Encontro de projetistas e consultores AVAC-R do Brasil. “As expectativas são ótimas. Como é uma edição que acontece paralela à principal feira de AVAC-R na América Latina, a Febrava, a expectativa é ter uma participação expressiva de profissionais de AVAC-R nacionais e internacionais, tanto em qualidade como em quantidade. Aproveitaremos também a oportunidade para lançar e comunicar as diversas ações do DNPC”.

Durante o ENPC serão lançados os seguintes produtos: Softwares QualiAr (cálculo de vazão de ar externo e filtragem) e Extrakt (composto por três partes: pressurização de escadas, extração de fumaça gerais e extração de fumaça de atrium); Livro de Coletâneas com artigos técnicos do DNPC; e Memorial Descritivo Padrão; além de sortear um Pacote de Viagem para que as empresas projetistas associadas ao DNPC possam visitar a feira AHR Expo 2020. O pacote contempla passagem e hospedagem para os três dias de evento.

O Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores é dirigido aos profissionais de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração, envolvidos direta ou indiretamente com o setor, além dos setores clientes como shopping centers, bancos, hotéis, hospitais, laboratórios, supermercados , indústrias, entre outros. Empresas filiadas à ABRAVA e participantes do DNPC têm direito a um Pacote Viagem para o evento. O Pacote Viagem contempla passagem aérea e hospedagem para os dois dias do evento.
O cronograma com as palestras será divulgado em breve e as vagas são limitadas.

Participe!  Inscrições AQUI
 
SERVIÇO
ENPC 2019 – 19ª EDIÇÃO
Data: 10 e 11 de setembro de 2019
Horário: das 08h30 às 18h30
Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SP

Informações para a Imprensa:
Ana Paula Basile Pinheiro
(11) 99164-8403
apbasile@uol.com.br

Sobre o DNPC – ABRAVA
O DNPC – Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores é responsável por reunir empresas dedicadas exclusivamente às atividades de projeto e consultoria, integrado aos DNs (Departamentos Nacionais) da ABRAVA, instituição técnica que congrega empresas nacionais e multinacionais atuantes nas áreas da indústria, comércio e serviços, ligadas ao mercado de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração).

Internet das Coisas e 5G tendem a modificar configurações – Revista ABRAVA Climatização + Refrigeração

O consumo de dados no mundo atinge proporções inimagináveis. Estudos dos maiores fabricantes de equipamentos para TI sinalizam para a triplicação do volume em 2021, em relação a 2016. A demanda por data centers, portanto, só tende a crescer. Por outro lado, o crescimento levará a um aumento substancial do consumo energético, forçando o desenvolvimento de sistemas e tecnologias de menor impacto ambiental.

O crescimento de ferramentas como a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) e o anúncio da evolução da internet móvel para o 5G fortalecerá a chamada edge computing (computação de borda, numa tradução literal), ou computação distribuída, aproximando a armazenagem dos pontos de acesso. “O Brasil ainda vive um excelente momento para os data centers conhecidos como hyperscale, figurando como um dos mercados mais promissores do mundo para esse tipo de aplicação; porém, a transformação digital, com o advento do IoT e as demandas por provedores de internet, fazem com o que o edge computing ganhe cada vez mais força e relevância, trazendo as aplicações de data centers cada vez mais próximas ao usuário final, de forma descentralizada”, afirma José Sérgio Ribeiro, gerente de aplicações e vendas da Vertiv.

Marcos Santamaria Alves Corrêa, da Innovative, especializada nesse tipo de instalação, concorda: “a tendência é no sentido de uma expansão maior das médias e pequenas instalações de data centers, ficando as grandes instalações mais restritas aos provedores de serviços.”

Não é uma questão irrelevante. “Instalações de menor porte geralmente buscam sistemas integrados, que envolvem gerenciamento de energia, distribuição e ar condicionado em um só ambiente, seja ele um rack incorporado ou um contêiner, em soluções que são comumente denominadas Smart. O edge computing vem exigindo cada vez mais esse tipo de aplicação integrada, pois a construção de uma infraestrutura crítica completa demanda muitos recursos”, explica Ribeiro.

Olhando de outro ângulo, Francisco Dantas, consultor e diretor da Interplan Planejamento Térmico Integrado, aposta na tendência de “grandes instalações centralizadas com foco na eficiência energética, na mitigação de impactos ambientais e, para favorecer isso, em localizações geográficas escolhidas a partir das potencialidades do clima para emprego majoritário, senão integral, de processos naturais de climatização. Os avanços na produção de processadores, admitindo temperaturas mais altas de operação e adotando resfriamento a água para os servidores, em combinação com o processo de resfriamento a ar, viabiliza a elevação das temperaturas do meio de resfriamento e, por consequência, amplia as oportunidades de utilização de processos naturais de resfriamento.”

Confiabilidade da operação e parâmetros de projeto

Independente das dimensões, é inegável que a preocupação primeira é a confiabilidade da operação. “A preocupação central ao projetar uma instalação de data center é a confiabilidade do sistema com disponibilidade de equipamentos e sistemas redundantes, seja para possibilitar paradas para manutenção sem afetar a climatização dos ambientes atendidos por estes equipamentos e sistemas que operam em regime ininterrupto de 24 horas em 7 dias por semana, seja no caso de falha de um equipamento ou sistema. Uma segunda preocupação cada vez mais relevante é com a eficiência energética do sistema de climatização, que é o principal responsável pelo consumo de energia do data center, se desconsideramos o consumo dos próprios servidores de TI”, explica Alves Corrêa.

Neste sentido, como diz Leonardo Martinho Dobrianskyj, coordenador de vendas da Daikin, “um produto de alta confiabilidade com baixas taxas de parada, com sistemas inteligentes de partida rápida e com baixo consumo energético é o sonho de todo data center. Os projetos de instalações de data center devem ter como premissa o mais alto padrão de qualidade, pois, falamos de um negócio em que as multas ocorrem por minuto de parada, assim sendo é extremamente recomendável utilizar as melhores tecnologias disponíveis no mercado, a fim de garantir uma operação confiável e de baixo consumo energético; as soluções padrões de mercado estão longe de atenderem todas as características que este tipo de instalação exige.”

“A principal referência para projetos de data centers é o TC 9.9 da ASHRAE Thermal Guidelines for Data Processing Environments. A primeira edição deste guia é de 2004, tendo passado por atualizações em 2008, 2011 e 2015. Nele são especificadas as temperaturas e umidades recomendadas e admissíveis para o ar de entrada nos servidores de TI (ver tabela 1). Nota-se que o guia não faz referência a temperatura ambiente, pois, como as boas práticas recomendam, a segregação do ar de entrada dos servidores em corredores frios, e o ar de expurgo destes servidores em corredores quentes, não há uma temperatura ambiente a ser definida”, esclarece Alves Corrêa.

Tabela 1: Evolução do Ashrae TC 9.9

O engenheiro da Innovative, explica que a maior evolução nos limites psicrométricos recomendados para o ar de entrada nos servidores aconteceu nos limites de umidade, “que hoje são muito maiores, especialmente no que se refere ao limite inferior, que a partir de 2015 passou a ser de  – 9,0ºC (negativos) de ponto de orvalho, de tal forma que, a não ser nas poucas localidades do mundo onde a temperatura de ponto de orvalho pode cair abaixo deste valor, não existe mais a necessidade de sistemas de umidificação para novos data centers. Como no Brasil não temos registros de temperaturas de ponto de orvalho abaixo de – 9,0ºC (negativos), não há mais razão para instalarmos equipamentos com sistemas de umidificação. Por outro lado, aqui a nossa maior preocupação é com o limite de umidade relativa alta de 60%, especialmente quando a temperatura nos corredores frios estiver abaixo de 20ºC, pois, isto significa termos um ponto de orvalho para o ar de entrada nos servidores abaixo de 12ºC.”

“O mais importante é frisar que quem deve determinar estes índices são os fabricantes dos servidores, uma vez que as condições ambientais devem ser ótimas para o bom funcionamento dos equipamentos de TI; inclusive, a ASHRAE mantém neste comitê um grande número de representantes destas empresas. A temperatura recomendada é de 18°C a 27°C na entrada do servidor e uma umidade de -9°C de ponto de orvalho a 15°C de ponto de orvalho com 60% de umidade relativa. O fato de se permitir até 27°C de temperatura na entrada dos servidores, abriu espaço para diversas técnicas para ganhos de eficiência energética em data centers, dando destaque principalmente para o confinamento de corredores, que nada mais é do que a estratégia de se segregar a parte fria dos racks de TI da parte quente. Essa estratégia eleva consideravelmente a temperatura de retorno para os sistemas de ar-condicionado, que por sua vez podem trabalhar com temperaturas de insuflamento bem mais altas, abrindo espaço para a aplicação de tecnologias free cooling. Para se ter uma ideia, diversas aplicações no Brasil já trabalham com água gelada próxima dos 20°C, graças ao confinamento de corredores, trazendo ganhos em eficiência energética extraordinários, abrindo uma excelente oportunidade para sistemas de free cooling indireto”, completa Ribeiro, da Vertiv.

Possibilidades para a eficiência energética

A escolha do tipo de sistema a ser instalado, se expansão direta ou indireta, condensação a ar ou a água, entre outras alternativas, como em qualquer outro tipo de instalação deverá estar atrelada a um estudo de eficiência energética. Ou, como simplifica Alves Corrêa, “assim como ocorre com instalações de conforto, sistemas de menor capacidade normalmente são de expansão direta e sistemas de maior capacidade de expansão indireta.”

Ribeiro diz que data centers são ambientes com elevada carga térmica, o que abre espaço para se trabalhar com sistemas com expansão indireta mesmo em aplicações tidas como de pequeno porte. Por outro lado, ele considera que os sistemas com condensação a água em grandes data centers estão em desuso devido à escassez e o alto custo da água. “No Brasil é crescente o número de data centers que utilizam sistemas de expansão indireta com free coolingindireto, muito em virtude do aumento da temperatura de água gelada em que estes ambientes estão inseridos. Mais de 10.000 TR de chillers a ar com free cooling incorporado já foram instalados no Brasil desde 2016”, enfatiza.

Entretanto, Alves Corrêa chama a atenção para o fato de que a adoção de sistemas de expansão direta ou indireta irá depender tanto do tamanho da instalação como de sua densidade de carga e criticidade. “Sistemas de expansão indireta são mais recomendáveis para data centers de maior porte, ou maior densidade e criticidade da instalação, pois permitem a adoção de tanques de termoacumulação para suprir a climatização no período de falta de energia desde a interrupção no fornecimento até a entrada em operação dos geradores”, afirma.

“O sistema de condensação a ser adotado pode ser tanto de condensação a água como de condensação a ar dependendo de várias características do projeto. No caso de instalação de pequenos data centers em andares de prédios comerciais, utiliza-se sistemas de expansão direta com condensação a água, pois a distância e o desnível entre as unidades evaporadoras e condensadoras inviabilizam um sistema de condensação a ar. Por outro lado, instalações de grande porte que antigamente eram feitas exclusivamente com sistemas de condensação a água por conta da maior eficiências dos chillers com compressores centrífugos, atualmente estão migrando para sistemas de condensação a ar por conta da acentuada evolução na eficiência energética ocorrida nos chillers de condensação a ar”, completa Alves Corrêa.

Dantas, da Interplan, acrescenta outros argumentos: “Os sistemas de servidores arrefecidos a água, não só majoram a eficiência energética em razão das elevadas temperaturas de resfriamento admitidas e da redução mássica e volumétrica do fluido térmico de transporte do calor, como, também, reduzem as potências requeridas de unidades de tratamento de ar e, por consequência, reduzem espaços de condução de fluxos de ar e de áreas ocupadas com componentes do ‘objetivo meio’, preservando os espaços da construção para ocupação pelo ‘objetivo fim’”.

Dantas assume a defesa do conceito de configuração ar-água, em alternativa ao tradicional processo todo-ar, “já consagrado para instalações de climatização destinadas a conforto térmico, com reduções do consumo de energia superiores a 40%.” Segundo o consultor da Interplan, o advento dos servidores com arrefecimento a água viabiliza a extensão dos processos ar-água aos sistemas destinados a data centers.

“Considerando que a água é levada até o local de geração da carga térmica e, com isso, utiliza-se um processo com 3.700 vezes maior potencialidade de condução do calor, se comparado a um sistema todo-ar com volume equivalente de circulação. Os sistemas de resfriamento a ar operam bem para processadores que demandam até 150 W. A evolução dos processadores levou a demandas de até 320 W.  A utilização de materiais de melhor qualidade na fabricação dos processadores admite mais altas temperaturas de operação, e a adoção dos modelos de fluxo de ar corredores frios x corredores quentes, em substituição à insuflação de teto, permite taxas de vazões de ar proporcionalmente menores. Além do mais, a combinação do resfriamento com a totalidade, ou a maior parte da carga térmica gerada sendo lançada diretamente na água de arrefecimento, ao invés de transferi-la totalmente para o ar do ambiente, evita a majoração da potência de ventiladores nos racks e de unidades tradicionais de climatização por processo todo-ar, passando o combate à carga térmica total produzida a ser feita por três procedimentos distintos: a) resfriamento a ar da parcela transmitida para o ar do ambiente através de unidades de climatização tradicionais; b) resfriamento indireto para a água através de trocadores de calor ar-água localizados no interior dos racks; e, c) resfriamento direto para a água através de trocadores de calor do tipo placa fria, acoplados aos racks. O resfriamento por líquido pode eliminar a necessidade de racks adicionais, criando maior densidade de servidores no data center e usando menos espaço”, defende Dantas.

Recomendações para o balanceamento dos sistemas

De acordo com Maurício Salomão Rodrigues, diretor da Somar Engenharia, as instalações de AVAC que operam com sistemas de água gelada, atendendo sistemas de data centers, possuem algumas características que as distinguem de instalações para conforto.

1.São caracteristicamente horizontais, possuem anéis ou linhas de tubos horizontais que caminham por corredores técnicos ou casas de máquinas onde estão instalados os condicionadores de ar. Estes anéis ou linhas chegam a ter o comprimento de 300 ou 400 metros em alguns casos (por linha ou anel);

  1. Cada casa de máquinas que atende um ambiente que opera uma missão crítica deve ter redundância de (equipamento) condicionador de ar e de alimentação de água gelada. A redundância para alimentação de água gelada se traduz em uma configuração tipo anel (é possível alimentar o condicionador pelos dois lados do anel) ou por linhas redundantes (duas tubulações de água gelada – linhas A e B), neste caso, se a linha A é operante e falhar, a linha B assume a alimentação de água gelada. A redundância de equipamentos se traduz em equipamentos reserva, instalados ao lado dos equipamentos operantes nas casas de máquinas;
  2. Estas instalações operam com insuflamento através de plenum de piso elevado e corredores frios e quentes, sendo que o ar entra por cima do condicionador e sai por baixo diretamente no piso elevado. Estas salas não possuem nenhuma rede de distribuição de ar, sendo que o plenum de insuflamento e a distribuição de placas perfuradas são os responsáveis por distribuir o ar pelos corredores frios;
  3. A carga térmica dos equipamentos de data center é caracteristicamente sensível (não existe carga latente nestes ambientes).

Uma das últimas etapas do processo de montagem de uma instalação de água gelada é o enchimento da tubulação e sua limpeza. Em uma instalação de conforto, tubulação tipicamente vertical, o enchimento é mais fácil (as bolhas de ar sobem), a limpeza também é mais simples, pois a sujeira fica concentrada na parte inferior da tubulação que pode ser retirada por drenagens localizadas; por consequência seu processo de limpeza é mais rápido. Este processo deve ser feito por recirculação de água na tubulação e retirada dos filtros tipo “Y”, até que os filtros permaneçam limpos após um tempo de recirculação.

Em uma instalação de data center, que possui uma tubulação horizontal e muito longa, é de se presumir que teremos a sujeira distribuída por toda a tubulação, visto que a gravidade não favorece a concentração dos detritos e sujeira em uma parte específica, como no caso anterior. A limpeza desta tubulação deve ser feita por recirculação da água arrastando os detritos e sujeira até os filtros tipo “Y”.

Ocorre que a velocidade da água nos anéis e nas linhas é menor do que a velocidade da água na tubulação de um edifício de conforto, isto se deve ao fato de que o diâmetro do anel é constante em toda a sua extensão, sendo que a velocidade de água vai diminuindo à medida que os condicionadores de ar são alimentados. Como a velocidade da água é menor, seu poder de arrastar os detritos e sujeira também é menor, portanto, o processo de limpeza deste tipo de tubulação é mais complexo do que em instalações de conforto. Recomenda-se a utilização de filtros temporários e a instalação de dispositivos temporários de by-pass para auxiliar nesta esta etapa do processo.

Em alguns casos ocorre de interligar-se, por engano, os tubos no condicionador de ar de forma invertida. Caso este engano não seja detectado antes da etapa do enchimento e limpeza da tubulação, os danos ao equipamento podem ser catastróficos, pois, neste caso, o filtro tipo “Y” ficaria na tubulação de saída do condicionador e, assim, toda a sujeira e detritos entrariam pela tubulação de retorno do condicionador, alojando-se na serpentina do equipamento.

Vencidas as etapas de enchimento e limpeza da tubulação, inicia-se o processo de balanceamento da rede de distribuição de água gelada. Neste ponto cabe um alerta, nunca iniciar o processo de balanceamento antes de certificar que a tubulação está limpa e que os filtros dos condicionadores de ar não estão sendo saturados por sujeira e detritos. Caso a tubulação ainda contenha sujeira, os filtros ficarão saturados e atrapalharão o processo de ajuste e equilíbrio de vazões, invalidando o trabalho de balanceamento.

Em função de se tratar de uma rede de distribuição de água gelada mais complexa, composta de anéis, linhas e equipamentos redundantes, como bombas, válvulas etc., deve-se fazer um planejamento considerando os seguintes itens:

1.O equilíbrio da rede será feito com todos os consumidores de água gelada operando ou somente os equipamentos operantes e com os equipamentos redundantes fechados?

2.O equilíbrio do anel será ajustado com a vazão nominal dos condicionadores ou com a vazão nominal do anel (a vazão nominal do anel é menor do que a soma das vazões dos condicionadores atendidos pelo anel ou linha)?

3.Se somente os operantes estarão abertos e os redundantes fechados, quais serão os redundantes que estarão fechados?

4.Os anéis serão fechados em algum ponto específico buscando a maior perda de carga possível do anel, ou operarão totalmente abertos?

5.No caso de sistemas atendidos por duas linhas (A e B), este será balanceado com a linha A e verificado com a linha B, ou as duas linhas operarão simultaneamente atendendo aos condicionadores de ar?

Todas as questões acima implicam diretamente no valor do set point do anel secundário, responsável por controlar a capacidade (rotação ou pressão) das bombas que alimentam estes anéis ou linhas. Este valor de set point será responsável pelo bom desempenho da instalação e pelo alto ou baixo consumo de energia desta instalação.

Todas estas questões devem ser discutidas com a equipe de concepção de projeto e definidas com a equipe de operação da planta, para que os conceitos do projeto e da operação comecem a ser absorvidos pelo time de operação.

 

Leia a matéria direto na fonte ACESSE

10° Hackathon FIESP – Hackeando a indústria 4.0 do AVAC-R – FEBRAVA

ABRAVA marca presença na 18ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas que reuniu mais de 1200 participantes

O presidente executivo da ABRAVA o eng. Arnaldo Basile  marcou presença na 18ª. Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas, que tem como objetivos intermediar o diálogo entre cidadãos, instituições, iniciativa privada e governo, para aprofundar a discussão sobre os três pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico e social e propor políticas públicas e legislações de caráter mais objetivo e resolutivo. Esse evento é fruto da lei de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), que é o proponente e presidente da Conferência. Esse ano o evento fez parte da programação da Virada Sustentável.

Para Arnaldo Basile, “Este evento tem grande relevância para a sociedade. Acompanho as atividades do Vereador Natalini, pois ele é um grande amigo do setor e defensor do meio ambiente”.

A Conferência aconteceu no dia 23, na Câmara Municipal de São Paulo, contou com a presença de mais de 1200 pessoas e teve como tema: Economia Verde. O evento foi aberto por uma mesa diretora, onde autoridades de diversas áreas do governo estadual e municipal e entidades da sociedade civil expuseram ações focadas nas questões de sustentabilidade. A palestra magna foi ministrada pelo economista e professor Ricardo Abramovay. A programação contou também com uma mesa de debate, e ainda com palestras de profissionais da área acadêmica, governamental e sociedade civil.