Evento ABRAVA em Aracaju é um sucesso!

No dia 09 de outubro, a Regional ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento realizou em Aracajú o workshop “PMOC – Entenda a Lei que obrigada a manutenção dos sistemas de ar-condicionado em edifícios públicos e de uso coletivo. Cerca de 80 profissionais, estiveram reunidos em Aracaju, entre eles, empresários, empreendedores, engenheiros, técnicos, prestadores de serviços e profissionais de facilities (escolas, hospitais, clínicas, hotéis, supermercados, restaurantes, lojas, shoppings center entre outros), além de gestores públicos e outros interessados. O evento aconteceu no Shopping Rio Mar Aracaju – SE

Para o engenheiro mecânico Mauricio Lopes de Faria, Diretor da Regional ABRAVA Bahia, Sergipe e Alagoas, e também diretor do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar (SIDRATAR/BA) e da Artemp Engenharia “Atingimos nosso objetivo de disseminarmos informações para o setor representando, assim como, para o setor cliente. O assunto PMOC ainda tem causado desencontros de informações baseada no cumprimento da Lei 13.589”.

Na programação do workshop palestras como: PMOC e seus efeitos Legais  –  Mauricio Lopes – ABRAVA ; Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados – Christiane Lacerda GHS; DIVISA – Vigilância Sanitária Estadual de Sergipe – Antônio Pádua -Assis Marques Feitosa Lima CREA SE, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe – e, do Ministério do Trabalho e Emprego de Sergipe – Fernando Antonio de Araújo Lima Jr.

O workshop contou com o patrocínio das empresas: Artemp Engenharia , Grupo MAC;; Grupo Artech; Grupo inove e Controltherme; 3 A Engenharia e Hospital Primavera. Como co-patrocinador: Aircold. O evento contou com o apoio das empresas: Alugue-mais; Humfril; e, ETC Participações.

Momento Comunicação – Assessoria ABRAVA – Alessandra Lopes

DNPC ABRAVA participa de Seminário sobre BIM Crea-SP – palestras disponíveis

Crea-SP promoveu seminário sobre BIM

Na terça-feira, 2 de outubro, o Crea-SP promoveu em sua Sede Angélica o 1º Seminário Building Information Modeling – BIM com o objetivo de promover o aperfeiçoamento técnico dos participantes, em sua maioria profissionais e estudantes da área tecnológica.

Autoridades do Sistema Confea/Crea compuseram a mesa de abertura do encontro: o Presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese Marinelli; o Presidente do Crea-MT, Eng. Agr. João Pedro Valente; o Diretor Presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais – Mútua nacional, Eng. Paulo Roberto de Queiroz Guimarães; o Conselheiro Federal Eng. Alessandro Machado; a Diretora de Entidades de Classe do Crea-SP, Eng. Cláudia Ferreira Sornas Campos; o Diretor de Tecnologia da Mútua, Eng. Cláudio Pereira Calheiros; o Diretor Financeiro da Mútua, Eng. Juares Silveira Samaniego.

O evento foi realizado em conformidade com a Decisão PL-SP nº 1.202/2018 e o Decreto nº 9.377/2018, que institui a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling.

A chamada “Modelagem da Informação da Construção” é um novo conceito de projetos para construções. Diferente do desenho usual em 2D, a modelagem com o conceito BIM trabalha com modelos 3D mais fáceis de assimilar e mais fiéis ao produto final.

O ciclo de palestras foi aberto pelo Conselheiro Federal Alessandro Machado com o tema ART Nacional/Índice Nacional da Construção Civil – INCC.

Na sequência, o Coronel Washington Luke falou sobre as estratégias do Governo Federal para disseminação do BIM no Brasil.

Luke é Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras; Engenheiro de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia; MBA em Governança Corporativa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/DF); Mestre em Estruturas e Construção Civil pela Universidade de Brasília; Professor de cursos preparatórios para Perito de Engenharia Civil em Brasília; Professor Universitário de Estruturas de Concreto Armado e de Estruturas Metálicas pelo IESB em Brasília; Professor de Pós-Graduação BIM para Projetos de Infraestrutura pela Universidade de Brasília (UnB); e Professor de Pós-Graduação BIM para Gerenciamento da Construção Civil pelo Instituto ESB.

Foi chefe da Seção de Projetos da Diretoria de Obras Militares do Exército Brasileiro onde também trabalhou como BIM Manager, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para integração de projetos de arquitetura/engenharia estrutural e de instalações.  É representante do Ministério da Defesa como membro do Grupo de Apoio Técnico (GAT) para elaboração da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM no âmbito do Governo Federal. Atualmente, trabalha como Assessor Especial no Escritório de Gestão de Riscos e Controle Interno do Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.

O BIM como princípio da transformação digital na indústria da construção foi o tema da palestra de Wilton Catelani.

Engenheiro Civil com 31 anos de experiência profissional, Catelani atualmente é Consultor Estratégico BIM, especialista convidado pelo CE-BIM e MDIC para colaborar no desenvolvimento da estratégia nacional de exigibilidade do BIM, no grupo ad-hoc de Regulamentação e Normalização.

É o atual coordenador da CEE-134 – Comissão de Estudo Especial da ABNT, responsável pelo desenvolvimento da primeira Norma Técnica BIM do Brasil – a NBR-15965; autor da coletânea de 5 Guias BIM, publicada em Julho de 2016 pela CBIC e desenvolve seu Mestrado na Escola Politécnica – USP, estudando aplicações práticas do sistema de classificações de informações NBR-15965 (Norma BIM).

Encerrando o período da manhã, o palestrante Anderson Ferreira falou sobre BIM + GIS: aplicações em estudos rodoviários.

Engenheiro civil pela Universidade de Uberaba e MBA em Gestão Pública com Ênfase em Projetos pela Fundação Getúlio Vargas, Ferreira é atualmente analista em infraestrutura no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, atuando como assessor técnico na Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Participou dos grupos de trabalho no Comitê Estratégico para implementação do BIM no Governo Federal e é um dos gerentes do Núcleo BIM, que discute as diretrizes e ações para implementação do BIM na autarquia.

O Engenheiro Miguel Ferreirós conduziu a primeira palestra do período da tarde sobre o BIM em Projetos de Sistemas de Ar Condicionado.

Engenheiro Mecânico com ênfase em refrigeração e ar condicionado pela FEI, Ferreirós graduou-se em 1984. É docente do curso de pós-graduação Latu-Sensu de Refrigeração e Ar Condicionado do IECAT/FEI desde 2001, Vice-Presidente do DNPC/ABRAVA (Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento) e Diretor da empresa projetista Garneira Engenharia Ltda., que tem foco em projetos modelados de sistemas de ar condicionado e refrigeração.

O BIM em Projetos de Estruturas e Instalações Prediais foi o tema da palestra do Engenheiro Rodrigo Broering Koerich.

Engenheiro Civil e Mestre em Estruturas pela Universidade Federal de Santa Catarina, Koerich possui mais de 20 anos de experiência em projetos estruturais de edifícios, obras de drenagem, saneamento e estruturas especiais em concreto armado.

Atualmente é CMO – Chief Marketing Officer da AltoQi Tecnologia aplicada a engenharia, empresa que desenvolve softwares para projetos de Estruturas de concreto armado, instalações hidráulicas e elétricas, com mais de 50 mil clientes no Brasil e no exterior.

O Engenheiro Pedro Soethe deu sequência às palestras falando sobre o BIM em Projetos de Infraestrutura Rodoviária.

Especialista Técnico Sênior Área de Infraestrutura da Autodesk, Soethe trabalha na área de urbanismo e projetos de infraestrutura em geral desde 1996. Formado em Engenharia Civil, pós-graduado em Engenharia Rodoviária, Planejamento Urbano e Geodésia. Atuou como Engenheiro de Planejamento na construção da Hidroelétrica de Estreito/MA, como Gerente de Produção na obra da COMPERJ, em diversos projetos para o DER/DNIT, atuou como especialista em mobilidade urbana e projetos em prefeituras municipais e diversas concessões rodoviárias.

O Consultor David Pinto destacou o BIM em Orçamento de Obras de Edificações.

Pinto é especialista em tecnologias para arquitetura e engenharia há 18 anos, dos quais 14 foram dedicados ao programa Revit, Sisplo, Navisworks e Project. É um dos pioneiros do BIM no Brasil atuando em projetos executivos e orçamentais para escritórios de arquitetura, engenharia e construtoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Belém, Curitiba, Brasília, Aracajú entre outras.

Além de gerenciar os processos BIM de seus clientes, coordena equipes de modelagem, treinamentos, desenvolvimento de plugins e é experiente palestrante. Possui grande visibilidade nas redes sociais, com mais de 4 milhões de visualizações no YouTube através do canal “David BIM”, no qual ensina através de mais de 600 vídeos autorais as melhores práticas das ferramentas utilizando o conceito BIM.

A implantação de BIM em empresas de engenharia foi assunto detalhado pelo Engenheiro Carlos Cabral.

Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Cabral graduou-se em 1990. Tendo trabalhado com diversas atividades relacionas à construção civil, na Schahin Engenharia passou por várias áreas da empresa (obra, planejamento, propostas técnicas, orçamentação e elaboração de projetos de fibra óptica de longa distância em todo o território nacional), além de ter sido o responsável pela implementação do AutoCAD na Área de Projetos em substituição às pranchetas. Mais tarde, no grupo Camargo Corrêa, foi o responsável pela implementação e gestão do conceito BIM atuando na melhoria contínua do processo de construção através da tecnologia, integrando sistemas e pessoas em um processo colaborativo e digital para explorar as melhores práticas da incorporação e construção de edifícios durante todo o seu ciclo de vida, desde a incepção até o efetivo término.

Palestras

Baixe aqui as apresentações:

ART Nacional / INCC – Índice Nacional da Construção Civil – Conselheiro Federal Alessandro Machado 

Estratégias do Governo Federal para disseminação do BIM no Brasil – Coronel Washington Luke

BIM em Projetos de Sistemas de Ar Condicionado – Miguel Ferreirós

BIM em Projetos de Infraestrutura Rodoviária – Pedro Soethe

BIM em Orçamento de Obras de Edificações – David Pinto

 

Produzido pelo Departamento de Comunicação e Eventos do Crea-SP

Reportagem e fotos: Jornalista Perácio de Melo – DCEV/SUPCEV

Colaboração: Estagiário Claudio Porto

ABRAVA marca presença na Semana da Engenharia da UMC

No dia 11 de outubro a ABRAVA marcou presença na Universidade de Mogi das Cruzes, no campus Villa Lobos, com participação na Semana de Engenharia UMC 2018. A convite do prof. Paulo Sérgio Germano Carvalho, a Associação foi representada pelo eng. Arnaldo Lopes Parra, vice-presidente de comunicação e marketing, especialista em ar-condicionado, que ministrou a palestra “A engenharia melhorando a qualidade do ar e a Saúde das Pessoas”.

Para Parra, “A participação neste evento foi bem interessante, notei grande interesse por parte dos alunos para as soluções que dispomos hoje em dia para assegurar a boa qualidade do ar, em preservação do bem-estar e saúde da população!”

A palestra foi direcionada para os docentes e discentes de diversas áreas da Engenharia, tais como Civil, Mecânica, Mecatrônica e Elétrica.  Marcaram presença no evento, o presidente do Sindratar SP eng. Carlos Trombini e o eng. Walter Lenzi do Ashrae Chapter Brasil.

A diretora do Sindratar SP Viviane Nunes bateu um papo com Parra após a sua palestra . Confira

ABRAVA informa o mercado sobre mudanças no Cadastro Técnico Federal para compra e importações de HCFCs

Frente ao crescente questionamento sobre a exigência de CTF (Cadastro Técnico Federal) para compra de fluídos refrigerantes, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento informa aos setores representados, profissionais e setor cliente que desde o dia 16 de fevereiro de 2018 as Instruções Normativas (IN) do IBAMA, referentes aos fluidos refrigerantes, foram atualizadas pelas IN 4 e 5, apresentando mudanças importantes. Complementando a ação, uma carta oficial da associação será enviada para empresas do setor, revendas, setor cliente e afins.

Entenda as mudanças

A IN 4/2018 alterou os prazos das importações dos HCFCs – Hidrofluorocarboneto. O corte de 35% previsto anteriormente para 2020 foi cancelado e substituído pelo corte de 27,5% para vigorar em 2021.

Já na IN 5/2018 ficou em destaque a dispensa do CTF para compra de fluidos refrigerantes por prestadores de serviços em refrigeração e consumidores finais (Artigo 3º § 1º e 2º). Assim, técnicos refrigeristas, industrias, bancos, supermercados, passam a ter que apresentar apenas seu CPF e ou CNPJ para compra.

O comercializador deve preencher o relatório eletrônico com todos os dados de venda, inclusive dos prestadores de serviço e consumidores, mesmo os desobrigados a terem registro no CTF/APP (artigo 4º, § 1º).

O acesso à publicação da IN 5/2018 no Diário Oficial da União poderá ser feito nos links:http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=16/02/2018&jornal=515&pagina=68&totalArquivos=126

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=16/02/2018&jornal=515&pagina=69&totalArquivos=126

A ABRAVA recomenda que em caso de dúvidas, entrar em contato com a ABRAVA  por meio do email abrava@abrava.com.br ou para outras informações acesse o site www.abrava.com.br.

 

Momento Comunicação – assessoria de imprensa ABRAVA

 

Plano de ação para a regulamentação da eficiência energética nas edificações – Revista ABRAVA

Com o objetivo de desenvolver um plano de ação para a regulamentação da eficiência energética em equipamentos e sistemas nos segmentos de refrigeração e ar condicionado, aconteceu em 22 de agosto último o Seminário “Programa Brasileiro de Etiquetagem em Eficiência Energética para Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado”, com a presença de representantes da Abrava, do Ministério de Minas e Energia (MME), da Eletrobras, do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e do LabEEE/UFSC (Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina). Na ocasião foram discutidos os planos de ação para a adoção da eficiência energética nesses equipamentos, dentro do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Edifica).

A revista Abrava+ Climatização & Refrigeração ouviu os agentes envolvidos e traz nesta edição um panorama geral com depoimentos e entrevistas dos representantes da Eletrobras- Procel, Inmetro, Cepel, Comitê de Eficiência Energética da Abrava, acadêmicos e representantes do setor de AVAC-R.

Vale lembrar que o Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações – Procel Edifica foi instituído em 2003 pela Eletrobras/Procel, atuando de forma conjunta com os ministérios de Minas e Energia e das Cidades, universidades, centros de pesquisas e entidades governamentais nas áreas tecnológica, econômica e de desenvolvimento, além do setor privado, particularmente o de construção civil, com o intuito de promover o uso racional da energia elétrica em edificações, e incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente.

Inclusive, encontra-se em consulta pública a proposta de aperfeiçoamento do Regulamento Técnico da Qualidade para a Classe de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos – PBE EDIFICA. O prazo para o recebimento das contribuições vai até o próximo 15 de outubro.

Dentre as principais alterações propostas neste aperfeiçoamento, estão:

– Introdução do aprimoramento dos métodos de avaliação do nível de eficiência energética de edificações (método simplificado e de simulação), que buscam aproximar ainda mais os resultados da avaliação do consumo real das edificações;

– Melhorias no formato das etiquetas, que passam a fornecer um conjunto complementar de informações e indicar os consumos de energia por uso final (iluminação, condicionamento de ar, água quente etc.);

– Introdução de novas tipologias de edificações (escritórios, educacionais, hospedagem, hospitalares etc.);

– Introdução da abordagem de energia primária, que possibilita integrar diferentes fontes de energia (elétrica, térmica, gás, solar etc.) na avaliação do desempenho energético da edificação;

– Melhoria do indicador de desempenho, que passa a comparar a edificação com suas características reais à mesma edificação, adotando-se condições de referência, dentre outras alterações.

Segundo Roberto Lamberts, prof. e coordenador do LabEEE/UFSC (Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina), com a revisão do regulamento para a certificação de edificações – PBE Edifica, a avaliação passa a prever o consumo de energia do edifício real e compará-lo com um edifício semelhante, mas obedecendo condições de referência (área de janela, tipo de vidro, absorvência da fachada e cobertura, transmitância térmica etc.). “Este edifício, nas condições de referência, representa uma condição base à condição atual, que estava disponível no mercado, e a comparação nos fornece a economia de energia prevista do edifício em avaliação em condições de uso padronizadas. Também passamos para avaliação em energia primária, ou seja, conseguimos combinar o uso de eletricidade com o gás, incluindo geração de energia no local (fotovoltaica, por exemplo) e o consumo previsto de energia elétrica e gás. A avaliação ainda é semelhante no sentido de ter um método simplificado e possibilitar simulação. No método simplificado desenvolvemos um meta-modelo (redes neurais treinadas a partir de milhares de simulações) que permitem o rápido cálculo da carga térmica anual integrada por zona térmica do edifício. Aplicando depois o SPLV (índice resultante do COP ponderado em cargas parciais de todo o sistema) temos o consumo do condicionamento de ar. Densidade de potência de iluminação e de equipamentos são multiplicadas pelo padrão de uso e pelas áreas, dando o consumo destes usos finais. Os principais usos finais são: iluminação, equipamentos, condicionamento de ar e aquecimento de água (algumas tipologias onde este uso é importante)”, informa Lamberts.

Conforto térmico, qualidade do ar e equipamentos

Leonilton Tomaz Cleto, coordenador do Comitê de Eficiência Energética da Abrava, detalha as novas diretrizes para a classe de eficiência energética nas edificações.

“Em relação ao conforto térmico, este deverá atender os requisitos da nova versão da ABNT NBR 16401 Parte 2 (2019). Além disso, deverá haver uma definição pelo proprietário, arquiteto e projetista do sistema de AC sobre as condições de conforto e de que modo o projeto vai atender e garantir as condições de conforto previamente definidas. O PBE Edifica trata de maneira específica os aspectos de eficiência energética do sistema de ar condicionado. Porém, na nova versão será requerido o atendimento aos requisitos da ABNT NBR 16401 Partes 1, 2 e 3. É importante observar que, mesmo para projetos com equipamentos certificados pelo Inmetro (Splits), será obrigatório o atendimento aos requisitos da NBR 16401. Portanto, as questões de renovação de ar e de filtragem (ou filtração) deverão ser respeitadas e incluídas na análise o consumo de energia dos equipamentos necessários para garantir a qualidade do ar; ou seja, na análise do SPLV, por exemplo, deverá ser incluso, além do consumo de energia dos equipamentos splits, o consumo de energia dos ventiladores e/ou demais equipamentos necessários para atender os requisitos da NBR 16401 Parte 3. Outro aspecto importante é o atendimento às condições de conforto, conforme requerido na NBR 16401 Parte 2. Isso desfavorecerá projetos com cálculo de carga térmica superdimensionado (com equipamentos e sistema superdimensionados) e ambientes com baixas temperaturas de conforto (por exemplo, 22ºC ou menor em escritórios), deverão ser ainda respeitadas as faixas limites de umidade relativa (40% a 60%) em ambientes sem controle de umidade. No tocante à qualidade do ar interno, os projetos deverão atender os requisitos da nova versão da NBR 16401 Parte 3 (2019) que trata da renovação de ar e de filtração. Os requisitos mínimos para a eficiência de equipamentos do sistema de ar condicionado serão os mesmos do Ashrae Standard 90.1, em suas últimas versões, com diferentes valores para as várias faixas de capacidade nominal dos equipamentos. Para o nível A, vale a versão 2016; nível B, de 2010; nível C, de 2007. O nível D será o valor de referência, que foi estimado como sendo a média dos sistemas atuais instalados no Brasil, nas diferentes faixas de capacidade dos equipamentos. As condições de operação de referência para os índices mínimos serão as do AHRI Standard 551/591 SI, que são um pouco diferentes da versão mais conhecida no Brasil – AHRI 550/590 IP, pois não se trata apenas de conversão de unidades. Para equipamentos não etiquetados, inicialmente, o PBE EDIFICA não tem nenhum requisito para avaliação. No entanto, há uma proposta da Abrava para que o Inmetro reconheça a certificação de entidades internacionais de modelos de equipamentos importados, como equipamentos etiquetados, com o nível de eficiência conforme a versão do ANSI/Ashrae Standard 90.1. Caso esta solicitação seja aceita, trará um aumento substancial na lista de equipamentos de AC etiquetados no PBE e contribuirá em muito para a melhoria da qualidade dos projetos, com relação aos requisitos de eficiência na especificação dos equipamentos. Vale lembrar que o PBE Edifica não possui requisitos que privilegiam uma determinada solução de projeto ou tipos de equipamentos a serem utilizados. No entanto, é evidente que para determinadas aplicações alguns equipamentos trarão melhores resultados de desempenho (e até de custos) melhores que outros. Por exemplo, será muito difícil obter níveis de eficiência elevados com uma solução que utilize equipamentos do tipo self contained ou split para um edifício com carga térmica máxima de 7000 kW. Há requisitos de eficiência para alguns equipamentos como torres de resfriamento e fancoils, por exemplo, mas para outros, como bombas e ventiladores, os requisitos serão indiretos, e influirão na eficiência geral do sistema”, explica Cleto.

Ele destaca também o papel do projeto para a determinação da eficiência das edificações: “Com a nova versão, o projeto terá um papel fundamental na determinação dos níveis de eficiência do sistema. No sistema de ar condicionado, um mau projeto, ou um projeto “feijão com arroz”, com equipamentos de nível A, certamente não resultará em um sistema de ar condicionado nível A. No entanto, com as ferramentas de apoio para análise da eficiência do sistema de ar condicionado, o consultor poderá comparar várias alternativas e otimizar cada uma delas de modo a obter um resultado final mais eficiente, que lhe permita alterar a solução final para atender o nível de eficiência desejável para aquele projeto. Além do mais, a determinação dos índices mínimos de eficiência dos vários equipamentos do sistema de ar condicionados será de acordo com os do ANSI/ASHRAE Standard 90.1 SI, em várias de suas versões.  Para projetos que buscam um sistema de ar condicionado com nível A, todos os equipamentos do sistema deverão atender os requisitos do Ashrae 90.1 versão 2016. Para projetos que buscam um sistema de ar condicionado com nível B, todos os equipamentos do sistema deverão atender os requisitos do Ashrae 90.1 versão 2010. Para projetos que buscam um sistema de ar condicionado com nível C, todos os equipamentos do sistema deverão atender os requisitos do Ashrae 90.1 versão 2007. Deve-se observar que o nível D serve apenas de referência e o mínimo requerido será um sistema com nível C. Também é importante observar que o nível C já será considerado um sistema eficiente. Para o sistema de ar condicionado estes valores serão variáveis e definidos em função da faixa de carga térmica, do horário de funcionamento do sistema e do local da edificação. Por exemplo, no Rio de Janeiro, por ser uma cidade mais quente, os índices de eficiência mínimos do sistema para cada nível serão menores do que os índices para uma edificação localizada em Curitiba, que possui um clima mais ameno”.

Para Lamberts as novas diretrizes de eficiência energética, o conforto térmico deve ser garantido, mas aceita-se os limites de conforto propostos no ASHRAE Standard 55-2017, que vem sedo incorporados na NBR 16401-2. Para qualidade do ar interno, a NBR 16401-3 deve ser respeitada.

“Conforto térmico é obrigatório junto com qualidade do ar para conseguir um prédio eficiente. Prédios operados em modo misto (parte do ano condicionado e parte do ano em ventilação natural) também podem ser avaliados e são muito interessantes em climas do Sul e Sudeste. Quanto aos equipamentos, para os etiquetados temos que usar os níveis do Inmetro, que infelizmente não apresentam níveis de eficiência tão altos como gostaríamos. Para os não etiquetados, o Ashrae 90.1. Dos não etiquetados, ainda aceitamos a declaração do projetista, mas com as discussões em andamento entre Abrava e MME deve-se implantar um método de medição a ser aceito, iniciando com medições feitas em laboratórios do exterior até que se monte uma infraestrutura nacional. A Abrava propôs passarmos a avaliar o sistema todo, incluindo bombas, ventiladores e torres. Isto é um grande avanço, pois poderíamos ter um projeto com um chiller muito eficiente num sistema secundário mal projetado que seria considerado eficiente. No novo método isto não será possível. A eficiência é do sistema como um todo. No fundo, é o sistema que vai transformar a energia em conforto e devemos avaliar ele como um todo e, neste caso, o papel do projetista para a determinação da eficiência das edificações passa a ser muito importante, não apenas para especificar a máquina eficiente”, enfatiza.

Valores referenciados na carga parcial do sistema

Outra mudança comentada por Lamberts é sobre a determinação dos índices de eficiência dos equipamentos e os valores referenciados na carga parcial do sistema, que também passam a ser considerados na classificação da eficiência dos equipamentos e seus níveis aceitáveis: “Com a planilha proposta pela Abrava teremos o perfil de carga de edifícios de escritórios, inicialmente e, em seguida, de todas as tipologias para todos os climas. Estamos usando 24 grupos climáticos, atualmente em processo de discussão para o próximo zoneamento climático brasileiro (tabela 1), hoje composto por 8 zonas. Logo, estaremos analisando o equipamento muito próximo das condições de uso. Já o nível de eficiência dos edifícios com a nova versão do regulamento continua sendo avaliado por um OIA – Organismo de Inspeção Acreditado. Para grandes edifícios é importante manter assim devido à complexidade. Para pequenos edifícios e para residencial devemos acreditar pessoas, no futuro, para reduzir o custo”.

Tabela 1: Grupos Climáticos das capitais estaduais e maiores cidades de cada estado da federação

Grupo Climático  Quantidade de municípios Principais Municípios
1 – A 133 Araucária (PR), Cascavel (PR), Guarulhos (SP), Juiz de Fora (MG), Mauá (SP), Pinhais (PR), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP)
1 – B 28 Florianópolis (SC), Fazenda Vilanova (RS), Imbituba (SC), Magé (RJ), Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP), Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), Ouro Preto (MG), São Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR), Petrópolis (RJ), Ponta Grossa (PR), São José dos Campos (SP)
4 159 Poços de Caldas (MG), Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS), Gravataí (RS), Novo Hamburgo (RS), Pelotas (RS), São Francisco do Sul (SC), São Leopoldo (RS), Xaxim (SC)
6 145 Balneário Camboriú (SC), Bento Gonçalves (RS), Chuí (RS), Criciúma (SC), Farroupilha (RS), Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS), Chapecó (SC), Joaçaba (SC), Lajeado (RS), Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ), Governador Valadares (RJ), Ilhéus (BA), Joinville (SC), Linhares (ES), Niterói (RJ), Porto Seguro (BA), Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campo Grande (MS), Caruaru (PE), Ribeirão das Neves (MG), Rio Verde (GO), Uberlândia (MG), Vitória da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiânia (GO), Ji-Paraná (RO), Parnamirim (RN), Santa Cruz (PE), Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anápolis (GO), Goiânia (GO), Jataí (GO), Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ), Blumenau (SC), Campos dos Goytacazes (RJ), Duque de Caxias (RJ), Eldorado (MS), Itajaí (SC), Macaé (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ), Dourados (MS), Maringá (PR), Ourinhos (SP), Paraty (RJ), Ponta Porã (MS), São João do Meriti (RJ), Sorocaba (SP), Três Lagoas (MS), Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR)
16 242 Divinópolis (MG)
17 251 Alto Alegre (RR), Ananindeua (PA), Barcarena (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Iracema (RR), Laranjal do Jari (AP), Recife (PE), Santa Rita (PB), São Luís (MA),

 

18 190 Camaçari (BA), Feijó (AC), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Velho (RO), Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC), Macaíba (RN), Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI), Cacoal (RO), Imperatriz (MA), Palmas (TO), Rio Branco (AC), Sinop (MT), Sobral (CE), Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Monte Alegre (RN), Olinda (PE), Paulistana (PI), Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA), Juazeiro do Norte (CE), Mossoró (RN), Parintins (AM), Parnaíba (PI), Patos (PB), Petrolina (PE), Santa Cruz (RN), São Gonçalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL), Jabotão dos Guararapes (PE), Maragogi (AL), Nossa Senhora do Socorro (SE), Picos (PI)
24 183 Cuiabá (MT), Paranaíba (MS), Rondonópolis (MT), Várzea Grande (MT)

 

Cleto acrescenta que o RTQ-C oferece algumas alternativas de análise de eficiência do sistema de ar condicionado. “A simulação energética do sistema e de toda a edificação (incluindo envoltória e iluminação) é a mais completa e melhor ferramenta para análise da eficiência energética, pois permite uma verificação do perfil de operação e desempenho da edificação nas 8760 horas do ano. A segunda opção é a análise simplificada, mas que permite uma análise global do sistema de ar condicionado, com o conceito de SPLV (System Part Load Value – Valor Ponderado de Eficiência de todo Sistema), que considera quatro condições de carga – 25%, 50%, 75% e 100%, um método parecido com o IPLV dos equipamentos, mas que abrange todo o sistema de ar condicionado (incluindo chillers, bombas, torres de resfriamento, fancoils e ventiladores e/ou sistemas de expansão direta) e de maneira particular para o perfil de carga ao longo do ano, de acordo com as horas de funcionamento do sistema e com as condições climáticas anuais do local da edificação. Há ainda uma terceira opção de análise, com base apenas em valores de COP com plena carga dos equipamentos, porém com uma penalidade tal que não será possível classificar qualquer sistema como de nível A, utilizando este método. A análise é complexa e varia para cada projeto e faixa de carga térmica máxima do sistema”, comenta.

Exemplo de aplicação do novo método simplificado para avaliação da classe de eficiência energética

Ana Paula Melo, do LabEEE/UFSC, exemplifica os novos procedimentos para a definição da Classe de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas, através de uma edificação modelo na qual aplicou-se um passo-a-passo considerando todos os sistemas de avaliação presentes no novo método simplificado (envoltória, iluminação, condicionamento de ar e aquecimento de água). Foram considerados também os procedimentos para a verificação da geração local de energia, uso racional de água e emissões de CO2 (sendo estes dois últimos apenas informativos). A edificação exemplo é de uso comercial, abrigando salas de escritórios. Sua geometria é retangular e composta por 5 pavimentos. Suas fachadas são voltadas para as 4 orientações principais (N, S, L e O), e a edificação não possui abertura zenital. O exemplo foi testado nas cidades de São Paulo – SP (Grupo Climático – GCL: 1b), Belém – PA (GCL: 17) e Brasília – DF (GCL: 10).

– Sistema de iluminação: iluminação com lâmpadas fluorescentes T5 sem aproveitamento da luz natural. Potência instalada total de 24250W.

– Sistema de condicionamento de ar: edifício completamente condicionado que utiliza equipamentos do tipo split.

– Ventilação natural: na edificação não foi considerada a contribuição da ventilação natural.

– Geração local de energia elétrica: geração de energia elétrica fotovoltaica em toda a cobertura do edifício.

– Uso racional da água: cada pavimento possui um banheiro masculino e um feminino. O banheiro masculino possui 2 vasos sanitários e 1 mictório, e o feminino 3 vasos sanitários. Ambos possuem 3 pias. Os vasos são dotados de controlador de vazão e as torneiras de arejadores. A edificação possui sistema para aproveitamento de água de chuva equivalente a 20% da demanda.

– Envoltória: definição do uso dos espaços divididos pelo seu principal uso, de acordo com as atividades desenvolvidas na edificação, separando-se ainda as áreas condicionadas das áreas não condicionadas artificialmente. Neste exemplo de aplicação, considerou-se que todos os pavimentos da edificação são condicionados. Divisão das zonas divididas em 5 pavimentos, todos tipos, sendo que o primeiro pavimento está em contato com o solo; entre o 2º e o 4º pavimentos, o piso não possui contato com o solo e a cobertura não possui contato com o exterior; no 5º pavimento a cobertura possui contato com o exterior e determinação dos parâmetros de entrada da edificação real por tipo de zona térmica. No caso da edificação exemplo o principal uso é o de escritório. Para fins comparativos devem ser analisadas as cargas térmicas para resfriamento utilizando os parâmetros de entrada da edificação real (parâmetros com base nos valores observados em projeto) e da condição de referência com base no texto do novo método de avaliação energética com base em energia primária de edificações comerciais, de serviços e públicas. A Figura 1  apresenta o conceito da avaliação por consumo de energia primária na condição real versus condição de referência. A avaliação da aplicabilidade do método simplificado é aplicável apenas nas edificações que apresentam parâmetros construtivos com valores compreendidos entre os intervalos utilizados na proposição do método, conforme a Tabela 2.

Ana Paula Basile Pinheiro – anapaula@nteditorial.com.br

Veja também:

ABRAVA Exporta convida empresas para Projeto Comprador Rio Grande do Sul 2019 – Saiba mais

ABNT comemora o Dia Mundial da Normalização – 14 de outubro

Celebrado em 14 de outubro, o Dia Mundial da Normalização foi estabelecido, desde 1998, como forma de prestar reconhecimento a todos aqueles que, voluntariamente, oferecem seus conhecimentos para promover a qualidade e a segurança de produtos, processos e serviços, por meio de normas técnicas.  

Como tradição, todo ano a International Organization for Standardization (ISO), International Telecomunication Union (ITU) e a International Electrotechnical Commission (IEC), definem um tema para celebrar a data. Este ano o tema foi “Normas Internacionais e a Quarta Revolução Industrial”. Confira a mensagem completa abaixo:

14 de outubro de 2018

Normas Internacionais e a Quarta Revolução Industrial


Assim como as normas foram cruciais durante a Primeira Revolução Industrial há mais de 250 anos, também terão um papel crítico nesta quarta.

A Quarta Revolução Industrial refere-se às tecnologias emergentes, que estão desfocando as fronteiras tradicionais entre os mundos físicos, digitais e biológicos. Esse aumento de conectividade entre pessoas e coisas terá impacto na maneira como produzimos, comercializamos e nos comunicamos, assim como a energia a vapor transformou os métodos de produção e o modo de vida de muitas sociedades durante a Primeira Revolução Industrial.

No século XVIII, a transição do trabalho manual para o trabalho com máquinas e nas fábricas aumentou a necessidade de normas. Por exemplo, para substituir peças de máquinas e permitir a produção em massa de componentes especializados.

Hoje, as normas desempenharão uma vez mais, importante papel na transição a uma nova era. A velocidade da mudança que estamos vivenciando não seria possível sem elas. Os inovadores confiam nas normas internacionais, como as produzidas pela IEC, ISO e ITU, para garantir a compatibilidade e a interoperabilidade, de modo que as novas tecnologias possam ser adotadas perfeitamente. Também são um veículo para disseminar globalmente conhecimento e inovação.

O acelerado ritmo de mudança trazido pela Quarta Revolução Industrial tem seus desafios. Robôs e inteligência artificial vão assumir mais e mais tarefas anteriormente feitas por humanos, manufatura aditiva (também conhecida como impressão 3D) vai mudar a forma como fabricamos produtos, e nos dará a possibilidade de “imprimir coisas” em casa, e como tudo, de aviões a monitores de bebês, estão conectados digitalmente, a vulnerabilidade da informação e as consequências de uma violação estão crescendo exponencialmente. Estes são apenas alguns exemplos dos problemas apresentados por uma nova geração de tecnologias inteligentes, caracterizadas por “big data”, maior integração, armazenamento em nuvem e comunicação aberta de dispositivos. As normas internacionais são uma maneira poderosa de garantir a segurança e minimizar os riscos. Por exemplo, as normas de segurança podem manter nossos dados seguros e deter os “hackers”. E as normas de segurança para robôs facilitarão a interação com humanos.

A Quarta Revolução Industrial já começou, mas para aproveitar todo o seu potencial para melhorar a sociedade, se necessitam normas.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, a ABNT atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. A ABNT possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Assessoria de Imprensa

Monalisa Zia
imprensa@abnt.org.br
11 3017.3660

Oportunidades AVAC-R – Licitações e Compras Governamentais – de 19 a 24 de outubro


PREGÃO ELETRÔNICO N. 057/smsu/2018 – 19 outubro 
Área: Serviços Comuns
Sub-Área: Mão de obra
Orgão: Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU
Modalidade: PREGÃO ELETRÔNICO
Número:057/SMSU/2018
Processo:6029.2018/0000741-2
Publicado em:05/10/2018
Local de Execução: São Paulo
Objeto da Licitação: Contratação de Empresa especializada em manutenção de equipamento de ar condicionado tipo Split
Abertura da Sessão: 19/10/2018 10:00

PREGÃO ELETRÔNICO – PE – 003/2018 – 22 de outubro
N° processo licitatório: 2017/00068048
Pregão Eletrônico nº 003/18 –
Processo nº 68048/17 – OFERTA DE COMPRA (OC) Nº 030030000012018OC00253,
Objeto: contratação de empresa especializada para a prestação de serviços, semestralmente, de higienização de 2.280 (dois mil e duzentos e oitenta) bebedouros instalados nos prédios da Capital do Estado de São Paulo, ocupados pelo Tribunal de Justiça. Abertura da Sessão Pública: dia 22/10/2018, às 10:00 horas.
Data de abertura: 22/10/2018 – 10:00

PREGÃO ELETRÔNICO SP : 22/2018 – 24 de outubro
Área:Materiais e Equipamentos
Sub-Área:Equipamentos p/ Refrigeração, Condicionamento e Purificação de Ar
Orgão:Coordenadoria Regional de Saude – Sudeste
Modalidade:PREGÃO ELETRÔNICO
Número:22/2018
Processo:6018.2018/0041254-6
Publicado em:11/10/2018
Local de Execução: São Paulo
Objeto da Licitação: Aquisição de aparelhos de ar condicionado.

Abertura da Sessão:24/10/2018 09:00

 

CONVITE: 46/2018 – 24 de outubro
MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA
Agência Nacional do Petróleo – ANP
Código da UASG: 323031
Convite Nº 46/2018
Objeto: Objeto: Elaboração de projetos básicos, especificações e planilhas orçamentárias, referentes a instalações elétricas, luminotécnico, hidráulico-sanitárias, ar condicionado, redes de dados e voz, controle de acesso, CFTV, sistemas de áudio e vídeo, prevenção e combate a incêndio, os quais são necessários à adequação e reforma geral do Núcleo Regional de Fiscalização do Abastecimento de Belo Horizonte (NBH) – MG, bem como a aprovação do projeto junto aos órgãos competentes e o apoio à contratação e fiscalização das obras.
Edital a partir de: 11/10/2018 das 09:00 às 17:00 Hs
Endereço: Av Rio Branco Nº 65 – 12º ao 22 Andar – Bairro Centro – – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 21127713
Entrega da Proposta: 24/10/2018 às 14:00Hs

 

Dimensionamento de Tubulação de Fluido Refrigerante – curso 26 de outubro

Seminário de Hienização em Sistemas de Ar Condicionado e Ambiente, com ênfase na Lei 13.589/2018 – 23 de outubro

DCD>Brasil 2018 debaterá mudanças, evoluções e tendências do mercado brasileiro de data center

Em edição comemorativa de 10 anos, o DCD>Brasil reunirá os principais líderes de infraestrutura tecnológica nacionais e internacionais, no mês de novembro, em São Paulo

A edição que irá celebrar o 10º aniversário do DCD>Brasil, congresso de referência para os profissionais de data center e infraestrutura cloud, será realizada nos dias 6 e 7 de novembro. O evento reunirá mais de 1200 líderes de TI para discutir as novas tendências do setor, sendo que o programa contará com palestras e casos de suscesso nacionais e internacionais.

O atual processo de Transformação Digital e a incorporação de novas tecnologias pelas empresas e organizações públicas brasileiras estão gerando uma grande demanda de projetos de atualização, expansão e externalização da infraestrutura tecnológica. A busca por soluções para tornar as empresas mais produtivas e competitivas está impulsionando a economia e o mercado de data center e cloud.

Para guiar os líderes de TI em suas estratégias, além de abordar as questões mais críticas relacionadas à infraestrutura, o congresso também irá apresentar novas tendências do mercado com referência especial para o Edge Data Center, Cloud Computing, Data Center Modular e alternativas para a redução do impacto ambiental.

Palestras sobre novas tendências e casos relacionados à infraestrutura digital

A abertura do DCD>Brasil contará com a apresentação do estudo sobre tendências de Data Centers na América Latina para 2019, realizado pelo DCD Group. Em seguida, Mozart Mello, Managing Director do Uptime Institute, também apresentará os resultados de uma pesquisa sobre data center, mas a nível global.

Ainda na parte da manhã, Kevin C. Kent, Data Center Operations Manager da Ohio State University Wexner Medical Center, e Sherrie Greer Calhoun, Staff Project Manager|Service Operations da Tesla Motors, serão alguns dos convidados internacionais do primeiro dia do congresso e abordarão temáticas relacionadas à crise energética no setor do data center e a Edge Cloud Application, respectivamente.

No segundo dia, “The Disrupted Data Center: ten technologies that might change data centers forever” será o título da apresentação de Daniel Bizo, Senior Analyst | Datacenters & Critical Infrastructure da 451 Research. Os participantes também poderão conhecer o caso de sucesso de migração para a cloud da Live Nation | Ticketmaster através da palestra de Tim Moran, SVP Global IT da empresa de entretenimento.

Além destes profissionais, entre os palestrantes já confirmados para o DCD>Brasil 2018, estão: Alexandre Broleze, Global IT Infrastructure & Operations Coordinator da BRF; Bernardo Carneiro, Chief Technology Officer da OLX Brasil; Fernando Campos, Diretor Executivo de Tecnologia do Grupo Flytour; Márcio Magalhães, IT Director | Brasil da Sanofi; Oscar Luiz Barufaldi, Gerente de TI da Marisol; Paulo Borggreve, CIO da Bombril, e Paulo Cezar Compri, Global Business Expansion | IT da Jaguar Land Rover.

 

Descubra as novidades do mercado de infraestrutura tecnológica no DCD>Brasil 2018

Os profissionais do ecossistema tecnológico brasileiro têm um encontro marcado no DCD>Brasil, congresso que este ano celebra sua 10º edição e será realizado nos dias 6 e 7 de novembro, no Centro de Eventos Pro Magno, na cidade de São Paulo.

Garanta a seu lugar no DCD>Brasil: dcd.events/conferences/brasil2018#tickets

Sobre DCD

A DCD é uma plataforma de informação global focada na indústria de data center. Abrange cinco continentes, mais de 100 países, tem seis escritórios e oferece um acesso incomparável para os clientes através de 26 eventos anuais, além do alcance do meio de comunicação global.

A DCD busca proximidade com o setor de data center em todas as regiões dos eventos, estabelecendo relações individualizadas com todos os profissionais com os quais se relaciona. Este contato pessoal, juntamente com um amplo conhecimento da dinâmica do setor,  faz da DCD muito mais que uma fornecedora de mídia B2B, destacando-se pela quantidade e pela qualidade dos relacionamentos globais estabelecidos em longo prazo.

 

DCD>Events

Com 26 conferências anuais, consolidadas em capitais importantes em todo o mundo, os eventos da DCD são reconhecidos como o ponto de encontro para o setor, onde os principais especialistas compartilham seus conhecimentos e experiência com os líderes de infraestrutura em cada mercado.

Em 2017, mais de 26.000 professionais seniores participaram dos congressos da DCD, criando o fórum mais influente da indústria na atualidade.

Para mais informação, visite: http://dcd.events/conferences/brasil2017/

Ou entre em contato atravé do e-mail marketing.latam@dcd-group.com ou do telefone (11) 3197-2023.

 

2o. Encontro tecnológico ABRAVA Minas Gerais – 18 de outubro