Seminário PMOC ABRAVA MG – Inscrições abertas 19 de maio

 

 

BNDES: Capital de Giro para pequenas e médias empresas, com taxas fixas

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai passar a oferecer financiamentos com taxa fixa para capital de giro a partir de 24 de abril. No fim de maio o banco também abrirá a possibilidade de as empresas contratarem empréstimos com taxa fixa na Finame, para bens de capital, e estuda ainda estender o mecanismo para outras linhas de financiamento. A taxa fixa surge como alternativa à Taxa de Longo Prazo (TLP), nova referência para os empréstimos do banco, e valerá para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 300 milhões por ano.

O financiamento em taxa fixa no BNDES Giro, linha de apoio ao capital de giro, busca atender empresas que não querem ficar expostas a um passivo ligado à inflação. A TLP tem uma parcela pré-fixada e outra variável, vinculada à inflação (IPCA). O empréstimo em taxa fixa também serve a empresas que querem ter o máximo de controle sobre as despesas financeiras futuras. Nas contas do BNDES, a taxa fixa para o BNDES Giro, em operação com prazo de três a cinco anos, vai custar 9,5% ao ano mais o spread do agente financeiro, que é variável dependendo do risco da transação e do perfil do cliente.

“Essa taxa [9,5% mais spread do agente] é o custo para toda a vida do contrato e o empresário terá confiabilidade que a taxa não vai mudar”, disse Marcelo Porteiro, superintendente da área de operações indiretas do BNDES. Assim, uma das vantagens da taxa fixa para as empresas é a “previsibilidade” sobre o custo da operação, disse Porteiro. O BNDES divulgou carta-circular aos bancos repassadores sobre a sistemática e a precificação da operação com taxa fixa. A precificação dessa taxa será divulgada diariamente, disse Porteiro. Segundo ele, a solução foi bem recebida pelo mercado, inclusive por associações empresariais.

“Esse tipo de empresa [micro, pequenas e médias] precisa ter previsibilidade de taxa e de prestações que vai pagar ao longo do tempo do financiamento. Esse é o grande apelo desse produto”, disse Porteiro. Na operação, o BNDES vai oferecer aos seus agentes financeiros um produto em taxa fixa que será repassado ao cliente final com acréscimo de um spread. Porteiro disse que o BNDES está provendo um serviço conhecido pelo mercado como swap. “Pegamos taxa com componente pós- fixado e transformamos em pré-fixado, fazendo um swap de taxas, e permitindo que os bancos captem esses recursos com taxa pré-determinada.”

Na avaliação de fontes no mercado, a taxa fixa facilita a decisão do tomador sobre a contratação do empréstimo mesmo que represente um custo um pouco mais caro do que a TLP. Uma fonte estimou que a taxa fixa pode custar entre um e dois pontos percentuais a mais por ano, um custo “razoável” para contratar uma operação pré-fixada. A fonte avaliou ainda que para emprestar em taxa fixa o BNDES não ficará “descasado” entre indexadores de ativos e passivos.

Carlos Vianna, chefe do departamento de relacionamento institucional da área de operações indiretas do BNDES, disse que testes feitos pelo banco para operações com taxa fixa em prazo de três a cinco anos indicam um custo competitivo vis-à-vis a curva pré-fixada do Depósito Interfinanceiro (DI), título privado de renda fixa que serve para captação de recursos pelos bancos. “No caso de uma operação de três a cinco anos nosso custo de taxa fixa representaria algo como 102% da curva pré do DI. Nos parece uma condição interessante”, disse Vianna.

Porteiro preferiu não estimar qual pode ser o aumento na demanda do BNDES Giro, a linha de capital de giro do banco, com a adoção da taxa fixa nos financiamentos. Mas disse que, em março, os pedidos de financiamento nessa linha chegaram a quase R$ 1 bilhão, sendo mais de 85% feitos por micro, pequenas e médias empresas. Em janeiro e fevereiro, a demanda por capital de giro no banco caiu e o BNDES atribuiu a queda a problemas operacionais relacionados a sistemas de informática com os agentes financeiros depois da entrada em vigor da TLP, em 2018. “Esses problemas operacionais foram superados com os bancos implantando os sistemas, o que nos permitiu recuperar os níveis de demanda”, disse Porteiro.

Ainda segundo ele, os spreads cobrados por bancos repassadores na linha de capital de giro caíram mais de dois pontos percentuais desde o começo do ano. “Esperamos intensificar isso com o produto de taxa fixa”, acrescentou. Porteiro afirmou ainda que o banco tem estudos preliminares para estender a opção de financiamento com taxa fixa a outras linhas do banco. Ele não deu detalhes, mas uma possibilidade seria oferecer taxa fixa aos Estados na linha de apoio à segurança pública.

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Fonte: http://www.valor.com.br/imprimir/noticia_impresso/5431627 1/2

As informações divulgadas não representam a opinião da ABRAVA e são de total responsabilidade do autor do texto”.

A importância dos sistemas de ar condicionado na fabricação de medicamentos Por Célio S. Martin – DNPC

Poucos sabem sobre o difícil caminho para se produzir um medicamento. Além dos diversos fatores de pesquisa, desenvolvimento, testes laboratoriais e clínicos, a sua fabricação é um processo extremamente delicado. Muitos ignoram que a sua contaminação pode se dar por problemas tão diferentes que inclui até a qualidade do ar dentro do ambiente de fabricação.

Desde a invenção do ar-condicionado, o seu uso tornou-se um grande responsável pelo avanço das indústrias farmacêuticas e estabelecimentos assistenciais de saúde. Seu maior benefício está no controle de contaminação através da temperatura e pureza do ar para manter em condições seguras os ambientes de saúde. e a formulação, manipulação, embalagem, conservação e transporte de medicamentos.

A falta ou falha dentro desses ambientes atinge diretamente o resultado esperado de eficiência e segurança do medicamento, podendo gerar falhas no tratamento dos pacientes ou realmente trazer males à saúde. Assim, a saúde das pessoas começa a ser cuidada já no ambiente em que um fármaco é produzido. Os laboratórios farmacêuticos irão determinar a eficiência e segurança do medicamento, e consequentemente a saúde dos pacientes no seu tratamento médico.

Dado esse cenário, não é para menos considerar que o mercado de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar condicionado e Refrigeração) trabalhe em conjunto com os especialistas de fabricação de medicamentos, e se atualize nos estudos envolvendo normas de projetos, requisitos de qualidade, além de modernizarem equipamentos e instalação de sistemas de ar condicionado. Atualmente, a revisão da norma NBR 7256 entrou em consulta pública para falar, justamente, sobre o tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

A revisão de normas discute alterações importantes sobre os requisitos de projetos e execução das instalações. A consulta vai até 20 de maio de 2018. Essas revisões partem de estudos realizados por pesquisadores e engenheiros ao redor de todo o planeta, e muitas vezes partem de colaborações de associações com órgãos governamentais. Isso porque o próprio mercado busca a boa prática e a qualidade.

É preciso que instalações antigas se adequem, assim como novas surjam já com modificações que levem em conta a atual realidade de eficiência energética e demanda de qualidade do ar para equipamentos e ambientes. Não adianta desenvolver novas tecnologias e não as tornar regra. Normas antigas e desatualizadas precisam ser modificadas, pois lidam com um mundo que já não existe mais.

A regulamentação e fiscalização das Boas Práticas de Fabricação é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, e envolve a ANVISA, VISA e COVISA. Entretanto, se você estiver em frente a um balcão de uma farmácia e receber uma caixa de medicamento, o que faz você acreditar que ela tem um produto seguro e eficiente? O Brasil produziu, em 2017, quase 4 bilhões de unidades (caixas) de fármacos, de acordo com a SINDUSFARMA, porém será que só a fiscalização assegura que você está levando para a casa a qualidade adequada?

É preciso ir além dos órgãos de fiscalização para assegurar isso. É preciso começar pelos itens fundamentais, entre eles o da segurança e qualidade do ambiente em que o fármaco foi produzido. A indústria das “ciências da vida” trabalha com algo muito mais eficiente porque possui um Sistema de Qualidade. Por definição da ANVISA, este sistema engloba “instalações, procedimentos, processos e recursos organizacionais”. Por isso, a engenharia e suas boas práticas atuam para cumprir também com as Boas Práticas de Fabricação.

Diferentemente dos sistemas desenvolvidos tipicamente para conforto dos seus usuários, a climatização de ambientes farmacêuticos trabalha com vazões de ar bem mais altas, sistemas de filtragem de alta eficiência e sentidos assegurados de fluxos entre ambientes, exigindo equipamentos com maior disponibilidade de pressão, baixo índice de vazamento de ar, robustez e repetibilidade de operação, entre outros tantos recursos sempre de acordo com sua aplicação.

O detalhamento e escolha do sistema é antecedido pelo conhecimento do processo produtivo e as características dos produtos fabricados no local. A “Análise de Risco” é a ferramenta adequada para definição dos requisitos do usuário, que é a base de todo o projeto e consequente escolha do sistema de climatização. Para alcançar estas características, o uso de equipamentos de “padrão conforto” não trará a performance necessária e comprometerá o resultado principalmente de segurança e controle de contaminação.

Os sistemas de ar condicionado têm papel destacado no controle de contaminação, protegendo os operadores, o meio ambiente e o produto. Os riscos à saúde estão diretamente relacionados à falha neste sistema, por isto não podem ser negligenciados. Assim, além de cuidado na fabricação, o projeto ganha destaque, e é aí que as normas entram, melhorando a qualidade do processo na sua base produtiva. É importante para os profissionais das áreas de climatização e de saúde estarem atentos e se adequarem. Não se deve sacrificar a saúde por outra vantagem qualquer.

Célio S. Martin é engenheiro e membro do DNPC – Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

InformaMídia – assessoria DNPC

 

Enersolar 22 a 24 de maio – Participem!

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Empresas pedem filiação à ABRAVA

Pedido de Filiação

Solicitam filiação à Abrava as empresas abaixo. As associadas, que assim desejarem, deverão encaminhar manifestação fundamentada de oposição ao pedido, no prazo de 15 dias corridos contados a partir desta data, para o e-mail filiacao@abrava.com.br.

  • Aera Indústria Comércio e Serviços Ltda., Rua Waldomiro Correia Neto, 1050, Quadra 06, Lote 03, Sala 01, Jardim Alexandrina, Anápolis, GO. 75060-470. CNPJ 26.597.937/0001-80
  • Inspenge Consultoria e Inspeção Predial Ltda., SRTVS Quadra 701, Bloco ), Sala 685, Centro Multiempresarial, Brasília, DF. CEP 70340-000. CNPJ 13.304.170/0001-01

 

Se você tem uma empresa no setor HVAC-R filie-a à ABRAVA e tenha acesso a uma série de benefícios.

Contato: filiacao@abrava.com.br (11) 3361-7266 R. 135

Pesquisa mostra que empresário industrial segue com a confiança elevada – Revista Anamaco

Otimismo na Indústria – Revista ANAMACO on-line

Leia a nota

Lei 13.589: benefícios e responsabilidades legais na aplicação do PMOC – por Revista ABRAVA Climatização

 

 

A Lei 13.589/2018, sancionada em janeiro último, tornou obrigatório, em todos os edifícios de uso público e coletivo, o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle em sistemas de ar condicionado. A mudança faz com que as legislações sobre o tema (Portaria 3523 e Resolução 9 da Anvisa), assim como as normas da ABNT, ganhem força e passem a ser mandatórias. A nova lei aumenta a conscientização e fiscalização sobre condutas na manutenção em sistemas de ar condicionado. A promulgação da norma eleva a discussão sobre os benefícios de uma qualidade do ar satisfatória e sobre os riscos de um sistema em condições inadequadas para a saúde dos ocupantes.

Para o engenheiro Arnaldo Lopes Parra, vice-presidente de Marketing e Comunicação da Abrava e diretor de Partes & Peças da Trane, a Lei Federal 13.589 veio em auxílio da Portaria 3.523 (Regulamento Técnico). “Essa Portaria foi decretada pelo então Ministro da Saúde, José Serra. Porém, uma Lei Federal tem muito mais força, pois é aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. Quanto à abrangência, a Lei se refere à totalidade das edificações de uso coletivo, não somente àquelas com sistemas acima de 60.000 BTU/h”.

“A promulgação da lei, apesar de vanguardista, é apenas o começo de uma série de medidas que deverão ser tomadas para a melhoria da qualidade do ar de interiores. O PMOC é um guia básico inicial e deverá ser seguido pensando no sistema de climatização. Com foco na saúde e bem-estar dos ocupantes outras tecnologias deverão ser complementares, melhorando a qualidade do ar interior dos ambientes tratados”, comenta Henrique Cury, diretor da Ecoquest.

Para que o PMOC seja aplicado corretamente, segundo Leonardo Cozac, diretor da Conforlab, é importante considerar as seguintes informações: dados sobre a edificação, dados técnicos dos sistemas de AVAC, dados do responsável técnico, bem como sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) recolhida perante o CREA, todas as rotinas de manutenção, com a comprovação de sua execução, relato das principais ocorrências, plano de contingência em caso de falhas, planta baixa do sistema de AVAC, e relatório semestral da qualidade do ar interno.

“O PMOC busca obter a melhor qualidade do ar de interiores, além de preservar os equipamentos, diminuir as falhas dos sistemas e diminuir os gastos com energia elétrica. Um PMOC bem aplicado resulta em ambientes com conforto térmico, com o ar dentro dos limites impostos pela Resolução 09 da Anvisa, com boa eficiência energética, com custos de manutenção minimizados, e longevidade dos equipamentos assegurada”, diz Parra.

É preciso que o sistema de ar condicionado esteja funcionando em condições satisfatórias, caso contrário, acarretará numa enorme perda de eficiência do sistema, gerando gastos energéticos desnecessários, além de ser um grande risco à saúde dos ocupantes. Mas o diretor da Ecoquest faz um alerta: “o PMOC não necessariamente garante melhorias efetivas na qualidade do ar interior com redução microbiológica significativa ou quebra de gases voláteis; em ambientes com condições para crescimento de fungos, por exemplo, são necessárias tecnologias complementares específicas para este fim.” O mesmo acontece em ambientes com maior concentração de particulado ou de gases voláteis.

Parra defende que a aplicação correta do PMOC garante uma relação de “ganha x ganha” entre os diversos agentes (proprietário ou investidor, usuário do ambiente, prestador de serviços e governo) que interagem no processo. “Ganha o proprietário ou investidor, que com a boa manutenção irá ter seu patrimônio preservado, com a longevidade assegurada e com o menor custo de reposição de componentes pelo menor desgaste, além de menos gastos com energia e água. Recebe, ainda, vantagens pelo aumento de produtividade dos usuários dos ambientes, que também apresentarão maior satisfação e menos afastamentos do trabalho. Ganha o usuário do ambiente, visto que com a boa qualidade do ar que respiram, irão ter sua saúde preservada, aumentando, assim, sua satisfação e eficiência no trabalho, com menor absenteísmo. Ganha o prestador de serviços, que irá ter seu mercado de trabalho prestigiado e valorizado. Ganha o governo, que irá se beneficiar com menor necessidade de fornecimento de energia elétrica e água, com menos atendimentos pelo sistema de saúde, menos demandas trabalhistas e consequente incremento na economia”.

Quem pode assinar, isto é, ser o responsável técnico pelo PMOC de sistemas de climatização? Para responder a essa pergunta, é importante definir o sistema de climatização em duas partes: (i) os serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos e (ii) os serviços de avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados.

O responsável técnico pela primeira parte são os engenheiros mecânico ou os engenheiros industriais (modalidade mecânica ou tecnólogos da área de engenharia mecânica). Em relação à segunda parte, os responsáveis técnicos são os engenheiros químicos ou os engenheiros industriais (modalidade química ou engenheiros de segurança do trabalho ou tecnólogos da área de engenharia química). Os técnicos de nível médio não podem assinar o PMOC. Podem, entretanto, prestar serviços de assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública vetou o parágrafo 2º do Artigo 1º da Lei 13.589, que atribuía a responsabilidade do PMOC ao engenheiro mecânico. As entidades de classe tentam reverter o veto, mas, enquanto isso não acontece, a Abrava recomenda seguir as determinações do CONFEA e do CREA (partes i e ii citadas acima), definindo o engenheiro mecânico como responsável técnico pela manutenção do sistema de ar condicionado. “A Abrava, através do Comitê Nacional de Climatização e Refrigeração, está trabalhando arduamente junto com outras entidades do setor para derrubar esse veto presidencial”, diz Cozac.

Para Cury, o engenheiro precisa estudar, avaliar e entender o ambiente onde será aplicado o PMOC. “Utilizar o plano de manutenção num escritório com ventilação adequada e com poucas pessoas é diferente do que aplicar num escritório, no subsolo de um prédio, ao lado de uma garagem com altas concentrações de monóxido de carbono e particulados. O PMOC é um guia inicial básico para a melhoria do sistema, mas não resolve todos os problemas existentes. Por isso é preciso estar sempre atento a possíveis fontes de poluição existentes no ambiente a ser tratado. Em relação ao sistema de ar condicionado, seguindo-se à risca o PMOC, a tendência é que ele funcione com eficiência plena”.

O diretor da Conforlab corrobora a opinião de Cury. “É importante que o engenheiro conheça muito bem o sistema de AVAC instalado no local, as características de ocupação do edifício, e a qualidade do ar na região. Um shopping localizado em uma área urbana e outro no litoral, por exemplo, possuem características diferentes e deverão ter PMOC distintos”.

Parra acredita que alguns indicadores são muito importantes para que o engenheiro possa definir, adequadamente, as rotinas de serviços. “A avaliação constante do estado de conservação dos equipamentos irá definir quais serviços serão necessários, assim como definir ações preventivas de substituição de componentes, como rolamentos, correias, filtros em geral etc. Outra questão importante é a devida interpretação do Laudo de Qualidade do Ar, que pode indicar ações corretivas ou mesmo redefinir intervalos de atividades preventivas, em função dos indicadores de qualidade. A observação dos intervalos de manutenção da Resolução 09 da Anvisa também é parte fundamental para a correta aplicação do PMOC”.

Para os diretores da Conforlab e da Ecoquest os engenheiros são responsáveis, e podem ser penalizados pela nova lei, em decorrência da má utilização do plano de manutenção; as falhas ocorridas após a instalação do sistema de climatização são de responsabilidade do engenheiro. Mas, segundo a Portaria 3523, Artigo 6°, do Ministério da Saúde, o proprietário, o preposto e o locatário também podem ser responsabilizados.

Segundo Cozac, o recolhimento da ART, nesse caso, é muito importante. “É preciso que o responsável possa deixar o processo todo por escrito, inclusive sobre as demandas não atendidas, por exemplo, solicitar a troca de filtros se a empresa não autorizar a compra”.

“A responsabilidade pela qualidade do ar dos ambientes é do proprietário ou locatário do imóvel. Este deverá contratar um responsável técnico, legalmente habilitado, para assumir esta função de maneira formal e legal, para eventualmente ser responsabilizado perante a lei, caso as exigências contidas na legislação não sejam cumpridas. É o responsável técnico legal que tem o dever de implantar e manter o PMOC dentro de suas premissas legais. Caso não exista o responsável técnico, então o proprietário ou locatário serão responsabilizados”, explica Parra.

Charles Godini-  charles@nteditorial.com.br

Caminho ainda é incerto para a nova geração de fluidos refrigerantes – por Revista ABRAVA Climatização

 

Diferente do R22 ou do R134a, que por décadas foram eleitos como os melhores fluidos refrigerantes para diversas aplicações de refrigeração, hoje há muitas dúvidas de qual caminho seguir na utilização de fluidos refrigerantes com baixo impacto ambiental. Observa-se a crescente demanda por sistemas que utilizam isobutano, amônia, CO2, propano e HFOs, mas o mercado brasileiro ainda não elegeu quais têm se mostrado mais viável em substituição aos HCFCs e HFCs.

“Os substitutos dos HCFCs e HFCs disponíveis hoje no mercado são os fluidos HFOs e os naturais, como o CO2, o propano, entre outros. Os que estão se mostrando mais viáveis até este momento são os fluidos naturais, não pela simplicidade de sua aplicação, mas principalmente pela longevidade do projeto, disponibilidade no mercado nacional, baixo custo de aquisição, e por atender toda demanda dos protocolos de proteção do meio ambiente. O R22 foi uma excelente alternativa por 30 anos, mas deixou prejuízos ao meio ambiente. Estou convencido de que as tecnologias dos refrigerantes naturais voltaram para ficar e teremos que trabalhar cada vez mais com as altas pressões do CO2, com a inflamabilidade do propano e com a toxidade da amônia, e, por essas tecnologias exigirem maior capacitação de pessoal técnico, precisará ser o foco das empresas do setor nos próximos anos. Há ainda os HFOs de alto e baixo GWP como substitutos dos HCFCs e HFCs na refrigeração comercial”, diz Rogério Marson Rodrigues, engenheiro e gestor industrial da Eletrofrio Refrigeração.

Ele lista algumas características dos HFOs de alto GWP, elevado se comparado às possíveis limitações que poderão ser impostas em um futuro próximo: similaridade de aplicação em relação aos HCFCs e HFCs, menor eficiência energética quando comparados aos HCFCs e maior eficiência energética quando comparado aos HFCs, desde que a comparação seja feita entre equivalentes, como R449A x R404A, R513 x R134a etc., alto custo de aquisição do fluido quando comparado aos HCFCs e HFCs, e distribuição limitada no mercado nacional.

“As limitações dos HFOs de alto GWP são os próprios índices do GWP, que poderão, ou não, limitar sua aplicação muito em breve. Não há consenso de qual o índice seguro para o meio ambiente, porém, a qualquer momento, poderemos receber novas determinações que os colocarão em programas de phasedown ou phaseout. Neste período de transição, não há segurança que esta alternativa é definitiva ou que terá muitos anos de sobrevida. Já os HFOs de baixo GWP são classificados como A2, pouco inflamáveis, exigindo projetos especiais que ofereçam ao sistema de refrigeração segurança operacional, além do alto custo de aquisição”, comenta Marson.

Alexandre Rosa da Costa, supervisor da engenharia de aplicação da Elgin, também acredita que ainda há dúvida do caminho a se tomar para o futuro dos fluidos refrigerantes: “O que observamos no mercado brasileiro em geral é a introdução dos fluidos naturais como propano, isobutano, amônia, além dos HFOs, que segundo as indústrias que distribuem estes fluidos, são similares às características do R134a, possuem zero ODP, baixo GWP, baixo índice de inflamabilidade, com boa eficiência e baixos custos para substituições pelos fluidos HCFs e HFCs, mas necessitam de mão de obra especializada com conhecimento de aplicação e cuidados para o manuseio”.

Na opinião de Costa, para linha comercial de pequeno porte (fracionada abaixo de 1 HP) o que se vê é a tendência da utilização de propano e isobutano. No caso das linhas maiores de 1 HP, a tendência é a aplicação do CO2 e amônia. Já para empresas de processos do ramo alimentício, a tendência é a aplicação de soluções de glicol como fluido secundário, alimentados por sistemas de amônia e/ou CO2.

Marson detalha as aplicações mais indicadas na refrigeração comercial para os refrigerantes naturais utilizados no Brasil:

– Propano (R290): Expositores frigoríficos tipo self-contained, para média e baixa temperatura, e sistemas de expansão indireta com a utilização de fluidos secundários como água gelada ou propileno glicol.

– Isobutano (R600): Refrigeração comercial leve.

– Dióxido de Carbono (R744): Sistemas de expansão direta ou cascata para média e baixa temperatura.

– Amônia (R717): Sistemas de expansão indireta com utilização de fluidos secundários para média e baixa temperatura.

– Soluções de glicol (fluido secundário): Aplicado em sistemas de expansão indireta como fluido secundário para alta e média temperatura.

– Sistemas em cascata: A combinação mais usual para um sistema tipo cascata aplicado na refrigeração comercial está na utilização do R134a no lado de alta para condensar o CO2 no lado de baixa; estuda-se a substituição do R134a por algum hidrocarboneto ou amônia, dando ao sistema cascata a condição de um sistema natural e com boa eficiência energética.

Selecionamento de equipamentos e componentes

Cláudio Palma, diretor geral da Mipal, orienta sobre a utilização de equipamentos e componentes de acordo com as características de cada fluido.

“Cada um dos fluidos possui características próprias. O principal é que, no caso de condensadores e evaporadores, por exemplo, é necessário o uso de uma linha diferenciada, preparada para aguentar maior pressão. Investimos bastante em uma linha preparada para gases ecológicos há décadas, e hoje oferecemos opções com alta tecnologia, eficiência energética, com a qualidade e segurança em aletados. Para o selecionamento, é necessário especificar qual o gás escolhido para o sistema, pois influencia diretamente na circuitação dos equipamentos, bem como a velocidade dos fluidos, que deve estar adequada para maior eficiência. Por exemplo, o dióxido de carbono tem sido uma opção escolhida pelo mercado, porém, ele exige componentes eletrônicos específicos e uma linha diferenciada, além de mão de obra especializada. O uso dos HFOs ainda é corrente com a vantagem de favorecer a economia energética. O custo ainda é mais alto, porém, compensa na eficiência energética. Há estudos que falam de um payback de 10 a 12 meses. Mas ainda não é possível falar de sistemas mais usuais ou combinação mais usual e eficiente. O mercado está em fase de transição e muitas novidades ainda estão surgindo”, revela Palma.

Homero Busnello, diretor de marketing – América Latina da Tecumseh, acrescenta que os refrigerantes naturais, como os hidrocarbonetos, propano e isobutano, requerem especial atenção quanto a segurança dos componentes elétricos, os mesmos devem ser à prova de explosão, ou seja, não permitem que arcos voltaicos se formem fora de seu compartimento de funcionamento; há, portanto, o confinamento de tais arcos ou a ausência total desses em determinados componentes sólidos como relés de estado sólido, por exemplo.

“Já para o CO2, há que se considerar um bom projeto que permita ser seguro quanto às elevadas pressões de operação e isso influencia no projeto da tubulação, válvulas, entre outros componentes. No caso da amônia, a segurança quanto a vazamentos já é largamente conhecida e requer, como nos outros casos, cuidado muito especial, além de garantir que o manuseio dos equipamentos seja feito por pessoal altamente qualificado equipado e dentro das normas de segurança. Quanto ao melhor tipo de fluido a ser utilizado em substituição aos HCFCs e HFCs, tudo depende da capacidade frigorífica, por exemplo, se considerarmos o limite de 150 g de carga de gás, o propano – R290 é o escolhido e já encontra-se no mercado em uso regular. Há outros em processo de testes em clientes como o R449A que é um HFO recomendado para aplicações em baixa e média altas pressões de retorno. É importante lembrar que este fluido possui uma temperatura de descarga mais elevada, assim, recomenda-se que a aplicação seja estritamente dentro da janela de aplicação do compressor. Além desse ponto, outro fator crítico é a disponibilidade no Brasil, pois ainda é baixa sua oferta e seu custo de aquisição ainda elevado”, argumenta Busnello.

“Já para aplicações maiores, que hoje possuem um sistema de refrigeração remoto, tem-se discutido muito o conceito do sistema de refrigeração em si, com propostas que vão desde sistemas menores utilizando também o propano, conforme conceito do Embraco Plug N’cool, ou permanecer com sistemas remotos utilizando CO2 como refrigerante. Refrigerantes como propano e isobutano são inflamáveis e seu manuseio exige atenções especiais, além de profissional qualificado. Tomando os devidos cuidados, os refrigerantes naturais são seguros para serem aplicados. O CO2 trabalha com pressões extremamente elevadas, o que também exige cuidados especiais. Os HFOs puros (R1234yf e R1234ze) são considerados inflamáveis (classificados como A2L), possuindo assim restrições ao uso similar aos do R290 (limite de carga refrigerante, por exemplo). Além disso, por possuir características mais próximas ao R134a, não permitem a redução do compressor como é possível com o R290. Os HFOs mistos como R448A e R449A, não são inflamáveis, mas possuem o GWP bem mais elevado que os HFOs puros ou os refrigerantes naturais como R290, R600a e CO2, podendo em um futuro ser alvo de regulamentações ambientais, assim como já ocorre na Europa e em outros países. Além disso, possuem alta taxa de compressão, o que eleva demasiadamente a temperatura do compressor, não sendo assim uma solução que pode ser adotada sem ajustes. Sendo assim, a Embraco acredita que a melhor solução para substituição aos HCFCs e HFCs são os refrigerantes naturais como o R290. Os compressores devem estar aprovados para o uso com o HFO e dependendo do tipo de HFO, alterações adicionais podem ser necessárias. Os HFOs puros, por exemplo, exigem que todos os componentes do sistema sejam compatíveis com gases inflamáveis. Já os sistemas cascatas são utilizados principalmente em aplicações comerciais onde precisa-se chegar a temperaturas de refrigeração muito baixas (-86°C) para conservação de produtos altamente sensíveis. Sistemas médios que utilizam sistemas de cascatas geralmente aplicam combinações de refrigerantes patenteados pelas empresas para entregar a performance e confiabilidade desejada”, adianta Haverroth.

Paulo Neulaender, vice-presidente de Meio Ambiente da Abrava e diretor técnico ambiental da GPS Neulaender, lista alguns pontos importantes que devem ser levados em conta na especificação, como a performance dos novos refrigerantes que deve ser bastante similar à dos refrigerantes que eles substituem; o fluido refrigerante deve trabalhar em uma faixa de pressão e temperatura, com a temperatura de descarga não excedendo a temperatura limite de descarga do compressor; as pressões máximas do sistema não devem ser maiores do que os limites atuais aceitáveis no sistema – as tubulações e compressores devem suportar tais pressões; deve ser mantida a compatibilidade de materiais (elastômeros, vedações, o’rings etc.) entre os novos refrigerantes, materiais de construção do compressor e componentes do sistema (cobre, aço, alumínio etc.); deve-se garantir a miscibilidade e compatibilidade do fluido refrigerante com o óleo lubrificante (óleo mineral, poliol éster, alquilbenzeno) presente no sistema.

Fornecimento, utilização e manuseio seguro

Renato Cesquini, presidente do DN Meio Ambiente da Abrava e Arthur Ngai, ambos gerentes de negócios de produtos fluorados da Chemours no Brasil, apontam algumas soluções como opção de transição para fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global e que visam também eficiência energética.

“A linha Opteon™ é uma categoria de produtos à base de Hidrofluorolefina (HFO) mais amigável ao meio ambiente, com zero potencial de degradação da camada de ozônio e baixo potencial de aquecimento global, além de ser seguro, com baixa flamabilidade ou não inflamável. Voltado à refrigeração comercial, o OpteonTM XP40 é o substituto imediato mais sustentável para o R22 e para o R404A. É a opção para varejistas e supermercadistas que precisam instalar novos equipamentos ou os que desejam realizar retrofit. A tecnologia dos equipamentos que utilizam HFC e HCFC é a mesma aplicada para fluidos da linha Opteon™, necessitando apenas adaptar alguns componentes do sistema. Outras alternativas de fluidos refrigerantes como CO2 ou hidrocarbonetos requerem mudança de projeto ou total reconfiguração do sistema demandando alto investimentos e maior tempo de parada. Por isso, mais de mil supermercados no mundo já utilizam a linha Opteon™, inclusive no Brasil”, dizem Cesquini e Ngai.

Para sistemas em funcionamento, eles recomendam as boas práticas da refrigeração com uma análise prévia das condições de operação, identificação de potenciais problemas e pontos de vazamento.  A partir de então, a troca para o novo fluido refrigerante pode ser feita verificando compatibilidade do fluido refrigerante com óleo lubrificante do compressor e possíveis ajustes necessários no sistema de expansão. Já para equipamentos de refrigeração comercial novos projetados para uso com o HFC (R404A) ou mesmo HCFC (R22), operam em condições muito similares ao OpteonTM XP40 e o fabricante poderia adaptar o sistema diretamente com os componentes requeridos.

Neulaender cita algumas recomendações para a utilização de fluidos refrigerantes, no caso de manutenções ou reposição em equipamentos existentes: “Pensando em boas práticas técnicas e ambientais, o ideal primeiro é trabalhar com uma manutenção preventiva, ter um melhor controle de fugas e fluidos e, no caso de manutenção, sempre recolher o mesmo para posterior destinação final ou reutilização através do processo de reciclagem e ou regeneração. Os riscos da utilização de fluidos de procedência duvidosa são vários, desde uma deficiência do sistema até uma queima severa do compressor, além de perigoso, pois sabemos que têm vários fluidos entrando no Brasil sem as normas ARI 700 e Ashrae 34, e produtos com concentração de gases inflamáveis acima das normas, entre outros tipos de contaminantes prejudiciais à saúde e ao sistema. A responsabilidade de um problema sério como este vai do técnico que aplicou o produto à empresa que comercializou o mesmo, todos de uma certa forma são responsáveis ou co-responsáveis”, conclui Neulaender.

Ana Paula Basile Pinheiro

ABRAVA participa de reunião do GRUPAS

Cerca de 70 profissionais participaram da reunião mensal do GRUPAS – Grupo de Gestores de Facilities, que aconteceu na sede da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento no dia 27 de março. A Associação foi anfitriã do Encontro, que contou com a comemoração dos 33 anos do GRUPAS, posse da nova diretoria, apresentação da ABRAVA e a palestra do dia, que foi a Lei do ar condicionado 13.589/2018.

Para o presidente da ABRAVA, Arnaldo Basile “Foi um grande prazer compartilhar esse evento comemorativo e de tão importante significado para o GRUPAS. Agradeço também pela oportunidade concedida à ABRAVA para nos apresentarmos de maneira mais formal e apresentarmos as questões acerca do PMOC”.

Na ocasião, Basile fez uma breve apresentação sobre a ABRAVA, pontuando os focos de atuação e dados econômicos dos quatro setores representados. O Departamento Nacional de Qualidade do Ar de Interiores – Qualindoor sempre que possível participa das reuniões do grupo, representando o DN participaram do Encontro o presidente Eduardo Brunacci e o eng. Leonardo Cozac que proferiu a palestra tema do dia ” A nova Lei 13.589 do ar-condicionado e o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle”

Para Cozac, “O GRUPAS  se destaca como maior grupo informal de FM no Brasil, com centenas de membros voluntários, praticando um excelente networking entre os profissionais do mercado. Poder discutir a nova lei do ar condicionado com esse respeitado grupo é uma grande satisfação e aprendizado.”

O presidente do GRUPAS, Ricardo Crepaldi conduziu a reunião com os assuntos pautados, destacou a comemoração dos 33 anos do GRUPAS, assim como também ressaltou a posse da nova diretoria.

Crescimento recorde da Anuga FoodTec aumenta otimismo para sucesso da ANUTEC BRAZIL

Feira internacional para a indústria de alimentos e bebidas, que aconteceu na última semana na Alemanha, registrou 50 mil visitantes, mostrando o poder da Koelnmesse em organizar grandes eventos no setor

Os números falam por si. A Anuga FoodTec 2018, realizada de 20 a 23 de março em Colônia, Alemanha, registrou aumento de 13% de expositores frente a edição anterior, além de atrair mais de 50 mil visitantes de 152 países (crescimento de 11%), consolidando o evento como o mais importante para a indústria de alimentos e bebidas de todo o mundo. O sucesso também reforça a expertise da organizadora, a Koelnmesse, na implementação de feiras para o segmento alimentício.

A expectativa agora é que os excelentes resultados sejam replicados no Brasil. Inspirada no modelo de sucesso da Anuga, a Koelnmesse irá organizar um evento que também reunirá os principais players envolvidos no universo de tecnologia e equipamentos para as indústrias de alimentos, porém com foco no setor de proteína animal: a ANUTEC BRAZIL, cuja terceira edição ocorrerá entre os dias 07 e 09 de março em Curitiba (PR).

“Na Alemanha, mostramos todo o nosso potencial em organizar grandes eventos para a indústria de alimentos e bebidas. Agora, replicaremos o mesmo modelo de sucesso no Brasil”, explica Cassiano Facchinetti, diretor geral da Koelnmesse no país. Ele ressalta que o mercado de proteína animal, apesar de sua enorme representatividade no PIB nacional, oferece poucas oportunidades para que as empresas apresentem as suas novidades para seus consumidores em potencial. “A ANUTEC BRAZIL nasce a partir de uma demanda da própria indústria do setor. Somada a isso está a expertise da Koelnmese em organizar grandes eventos na área, o que nos enche de otimismo para o sucesso da feira”, ressalta.

Para a terceira edição da ANUTEC BRAZIL, são esperados mais de 4 mil decisores de compras de frigoríficos e indústrias do setor. Os visitantes da ANUTEC BRAZIL são, em sua maioria, proprietários, diretores ou gerentes de indústrias de frigoríficos e indústrias de alimentos, os chamados decisores de compras. Segundo Facchinetti, essa qualificação do público e as oportunidades que a feira oferece refletem a pesquisa com o público e com os expositores da última edição. “Dos visitantes que estiveram presentes em 2016, 77% disseram preferir a ANUTEC BRAZIL em relação a outros eventos do setor e 95% têm a intenção de voltar em 2018” conta.

Um dos desafios do evento, segundo a organização, é deixar a feira menos regional, porque a maior parte da visitação é Sul e Sudeste, e aumentar a visitação de Centro-Oeste, Norte e Nordeste, regiões também importantes na cadeia produtiva de carne. “Para isto, temos parceria com diversas associações, tanto regionais quanto nacionais, do setor de proteína animal e alimentos em geral, que divulgam o evento entre seus associados. Também estamos com um planejamento agressivo em mídia, com anúncios nas principais revistas do trade e encarte de convites, para que nossa comunicação chegue no público comprador que interessa ao nosso expositor”, completa Facchinetti.

As empresas participantes, que devem chegar a 150, também não escondem a satisfação de marcar presença no evento. “Para nós, é importante participar da feira, pois nosso segmento de fabricação de produtos alimentícios é muito restrito, havendo poucos eventos disponíveis”, diz Marcelo Quina Henriques, Gerente de Negócios da Incomaf. Alexandre Marvulle, da Klippa, vai na mesma direção. O profissional salienta a credibilidade internacional da feira e o fato de os visitantes terem a oportunidade “de ver expositores com alto nível de tecnologia e inovações no setor”. E acrescenta: “buscamos uma proximidade maior com os clientes atuais e também prospectar novos clientes”.

A abrangência da feira é destacada por Gilmar Fernandes, da HP Embalagens. “A ANUTEC tem uma importância significativa porque reúne boa parte dos fornecedores para os segmentos de proteína animal e setores de hortifrúti. No evento, recebemos a visita também de clientes que não visitam as feiras em São Paulo (sede da empresa)”, afirma. Segundo Marco Magolbo, da Handtmann, “durante a feira, muitos visitantes buscam soluções para agregar valor aos produtos existentes ou para criar novos produtos para o mercado. Os expositores têm a oportunidade de apresentar seus últimos lançamentos ou novas possibilidades de processamentos, fazendo do evento um ambiente de ganhos tanto para o visitante como para o expositor”.

Além dessas empresas, outras grandes indústrias mundiais já confirmaram presença no evento, como: Ulma Packaging, Linco, SunnyVale, Bettcher, Tecmaes, Bremil, Multivac, Poly-Clip, New Max, e, Jarvis.

Parceria estratégicas
Segundo os organizadores do evento, a ANUTEC BRAZIL é um evento feito pelo mercado, para o mercado. Isto porque além de possuir um comitê com os líderes da indústria que vão expor as tecnologias e soluções do setor, a feira também conta com o apoio e a divulgação por parte de importantes associações e sindicatos, como: ABRAVA, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento; ABRAFRIGO, Associação Brasileira de Frigoríficos; SINDIAVIPAR, Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná; AFRIG, Associação de Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal; ABIEC, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne; ABPA, Associação Brasileira de Proteína Animal; CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária; OCB, Organização Das Cooperativas Do Brasil; ABRA, Associação Brasileira de Reciclagem Animal e ABII, Associação Brasileira de Internet Industrial. “Contamos com a parceria das principais mídias do trade, afinal a proximidade com o mercado é o que traz sucesso ao evento”, reforça Facchinetti.

Confererência profissional
Uma das principais atrações da ANUTEC BRAZIL é o programa de conferência organizado em parceria com o ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), que trará toda a sua expertise e time de profissionais para organizar a grade de palestras e intermediar esse grande palco de discussões sobre “os desafios para o crescimento da indústria de proteína animal no Brasil”, as “projeções para a produção e demanda de proteína animal”, e as “inovações na cadeia produtiva”. A grade está sendo formulada por especialistas de mercado, com a ajuda de um comitê de expositores.

ANUTEC BRAZIL será realizada no Expotrade Convention Center, o maior centro de exposições e convenções da Região Sul do Brasil, com 34.000 m² de área construída e uma localização estratégica: apenas 17 km do Aeroporto Internacional Afonso Pena, 10 km do centro de Curitiba e 2 km do Terminal de Ônibus de Pinhais. O espaço conta ainda com 3 mil vagas de estacionamento, além de toda a infraestrutura de ar condicionado e telefonia requisitada por um evento dessa magnitude.

O credenciamento para visitar a feira está aberto no site www.anutecbrazil.com.br. Para as empresas que têm interesse em expor no evento, o contato é (11) 3874-0030.

Serviço:
ANUTEC BRAZIL 2018
Data: 07 a 09 de agosto de 2018
Local: Expo Trade Convention Center
Endereço: Rodovia Deputado Leopoldo Jacomel, 10454 – Vila Amelia, Pinhais – PR
Horário: 13h às 20h

Credenciamento para visitantes: www.anutecbrazil.com.br

17ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas e o 2º Fórum Internacional da Mãe Terra – 3 e 4 junho

Direitos da Natureza

Evento gratuito será realizado no dia 3 de junho, no Parque Villa Lobos e no dia 4 de junho, na Câmara Municipal de São Paulo

Há 17 anos acontece em São Paulo a Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas, que tem como objetivos intermediar o diálogo entre cidadãos, instituições, iniciativa privada e governo, para aprofundar a discussão sobre os três pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico e social e propor políticas públicas e legislações de caráter mais objetivo e resolutivo. Esse evento é fruto da lei de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), que é o proponente e presidente da Conferência.

Neste ano agregou-se à Conferência, o 2º Fórum Internacional da Mãe Terra, organizado pela ONG Mapas, que conta com o apoio da ONU.

Os dois eventos entraram para o calendário da Semana Estadual do Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

A programação da Conferência que acontecerá no dia 4 de junho, na Câmara Municipal de São Paulo, este ano tem como tema: Direitos da Natureza, será aberta por uma mesa diretora, onde autoridades de diversas áreas do governo estadual e municipal e entidades da sociedade civil irão expor ações focadas nas questões de sustentabilidade. A palestra magna será ministrada pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente, Mauricio Brusadin. A programação conta com  duas mesas de debate e ainda  com palestras de profissionais da área acadêmica, governamental e sociedade civil e uma mesa inter-religiosa, onde líderes religiosos apresentarão o que as suas crenças realizam com relação ao tema. Na ocasião também será entregue o Prêmio Responsabilidade Sócio Ambiental outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo.

No dia 3 de junho, acontecerá o 2º Fórum Internacional da Mãe Terra, no parque Villa Lobos e contará com palestras, oficinas, shows e muito mais.

O movimento mundial dos Direitos da Natureza é uma iniciativa apoiada pelas Nações Unidas, por meio da plataforma Harmony with Nature, que busca a incorporação dos direitos da natureza na legislação das cidades e a ampliação da consciência de que o meio ambiente não está somente ao serviço das pessoas, e sim que haja uma relação de coexistência com o meio ambiente, como outro ser que divide esse espaço comum, a Terra. A Conferência pretende demonstrar na prática ações congruentes com uma vida em harmonia com a Natureza, que respeita os Direitos da Natureza, disseminando uma nova perspectiva de viver em harmonia com a natureza, não tratando somente do meio ambiente, mas do bem viver de todos os membros da comunidade da terra.

A origem

A ONU recepcionou este conceito ao aprovar na 71ª Assembleia Geral em 2016 a proposta da Bolívia de criar uma plataforma “Harmony with Nature” e desde então tem se realizado diálogos internacionais para intercâmbio.  Diversos países e governos subnacionais incorporaram em seu arcabouço legal dispositivos a respeito, com destaque para o Equador, que emendou sua constituição para acolher os “Direitos da Natureza”. Há países com escassez de recursos hídricos, como Israel, que no planejamento do rateio da água considera o quinhão para a Natureza, ao lado dos usos domésticos, irrigação agrícola, industrial e recreativo. A iniciativa de conferir à Natureza titularidade de direito, se traduz em desdobramentos, pois enseja permear toda política e ação pública.

“A Conferência P + L é um fórum de discussão municipal sobre ocupação do espaço urbano relacionado com o meio ambiente e sustentabilidade. Estamos em nossa 17ª edição, sentimos que precisávamos de algo a mais e com isso trouxemos para o evento o Fórum Internacional de Direitos da Mãe Terra e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente”, comenta Gilberto Natalini, proponente do evento.

Cenário de iniciativas sustentáveis
Na área de exposição, o público terá oportunidade de conhecer diversos exemplos de projetos, produtos e serviços alinhados às questões de sustentabilidade, com o conceito de produzir mais e melhor com menos, com boas iniciativas e tecnologias promissoras em favor da preservação das áreas verdes.

Mais informações

Luciana Feldman
Assessora de Comunicação Vereador Gilberto Natalini
lucianafeldman@gmail.com
3396-4962 | www.natalini.com

Sandra Pegorelli
Ânggulo Comunicação Estratégica
5031-2707 | sandra@anggulo.com.br

Serviço

17ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo

4 de junho de 2018 l 8h30 às 17h
Câmara Municipal de São Paulo- Salão Nobre
Vd. Jacareí, 100- 8º andar

2º Fórum Internacional da Mãe Terra

3 de junho de 2018 l 9h às 17h

Parque Villa Lobos

Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros

 

Inscrições gratuitas – www.natalini.com.br e será fornecido certificado de participação

Heatcraft e Refricorpos juntas em obra referência do IML de Curitiba

Unidades silenciosas com capacidade de redução de ruído em até 10 decibéis, ganho de eficiência energética de cerca de 40% em relação aos seus concorrentes, uso de menor espaço nas instalações e a carenagem dos equipamentos dispensa o uso de casa de máquinas, além de proporcionar ao ambiente uma aparência moderna no local da instalação, são alguns dos diferenciais dos equipamentos Flex + utilizados na obra

 

Concebido para ser uma obra referência no Brasil, o IML (Instituto Médico Legal) de Curitiba tem capacidade e estrutura diferenciada, e conta com sistema de higienização próprio e equipamentos com alta tecnologia em conservação e necropsia. O desafio para atender a demanda foi dado à Refricorpos, divisão da Cozil, especializada na produção de equipamentos para conservação e necropsia, que adquiriu equipamentos Heatcraft para a parte de refrigeração das câmaras mortuárias. Foram utilizadas 21 unidades condensadoras da linha Flex + com capacidade de total de 48 HP. O IML Curitiba fica no bairro Tarumã, em Curitiba e foi inaugurado dia 15 de março.

 

Para Izaias Berni, Diretor Comercial da Refricorpos, “O IML Curitiba é um projeto muito especial feito para a Secretaria da Segurança Pública do Estado do Paraná. O sistema de refrigeração e todos equipamentos foram desenvolvidos para solucionar uma grande demanda de Curitiba, onde havia um déficit há muitos anos, para atendimento à população. O projeto contempla um sistema de câmaras com 112 portas bipartidas e individuais por corpos, esta foi uma das preocupações que as autoridades tiveram para manter os corpos acomodados de forma individual, em respeito ao delicado momento e todos os familiares. A Secretaria buscou um projeto inovador com o que há de mais moderno no mercado de forma adequada e econômica, dentro da patologia de necropsia.”

 

Sobre o Projeto

 O projeto do IML Curitiba foi desenvolvido para ser um modelo para outras unidades no Brasil, e teve como referência obras dos EUA e Europa. A dimensão, estrutura, sistema de higienização e máquina de grande porte são os principais diferenciais. Unidades silenciosas, eficiência energética, uso de menor espaço nas instalações e estética da instalação também foram itens considerados para as instalações.

Dividido em três andares, o complexo do IML conta com laboratórios de biologia, DNA, patologia, toxicologia, salas de observatório, necropsia, entre outros departamentos e áreas administrativas. A área de refrigeração mortuária da nova sede do IML conta com a capacidade de atendimento para 103 corpos, num total de 21 câmaras mortuárias instaladas no piso térreo, sendo: 15 câmaras para 6 corpos; 3 câmaras para 3 corpos; e, 3 câmaras para obesos.

Entre os desafios dados a Refricorpos, estava a entrega da obra no prazo de 60 dias, normalmente para a dimensão de um projeto como este é de 120 dias. O nível de exigência pela qualidade dos equipamentos também estava entre os desafios, a decisão para aquisição dos equipamentos da Heatcraft foi assertiva neste quesito, oferecendo qualidade de produtos e capacidade de entrega dentro do prazo requisitado.

A Refricorpos também foi a responsável pelas câmaras mortuárias, que são construídas externamente e internamente em aço inox AISI 304; possuem isolamento com injeção de poliuretano de alta densidade; portas com isolamento em poliuretano apoiadas em dobradiças pi-votantes em aço inox; puxadores especiais em baquelite, trincos de alta pressão e gaxetas em silicone atóxico; trilhos internos telescópicos deslizante sobre roldanas de nylon para apoio das macas e sistema de parada com 03 estágios; macas removíveis em aço inox; sistema de resfriamento tipo Split System (remoto); pés em tubo de aço inox Ø2.1/2″, com sapatas de regulagem em polietileno;

O sistema contempla um inovador processo de higienização automático de todo o ambiente por ozônio, composto por pulverizadores helicoidais superiores inclinados através difusores internos sob o teto em tubos de aço inoxidável usinados fixados posição horizontal superior, o que permite que o operador não adentre a câmara para o processo. Bomba de pressurização externa de 1HP – interligado ao painel de comando com sistema de acionamento automático por sensor de tempo, ou acionamento manual.  Caixa de lavagem em aço inoxidável acoplada a bomba de alimentação com saída horizontal superior para abastecimento de produto químico, com válvula de acionamento de fecho rápido; Dreno interno para higienização.

Foram instaladas 12 mesas de necropsia, com hidro aspirador e exaustão com carvão ativado incorporado aos equipamentos.  Este processo mecânico realiza a tiragem do odor no momento da necropsia, proporcionando conforto ao Médico que permanece no local por muitas horas. O projeto contempla ainda carros pantográficos com regulador de altura dentre outros equipamentos modernos.

 

Sobre a Linha Flex+ da Heatcraft

Para a obra foram adquiridas 21 unidades condensadoras FLEX+, são elas: 15 unidades modelo flex+ 250 h2b, com capacidade de 2, 1/4 hp; 6 unidades modelo flex+ 175 h2b, com capacidade de 1,3/4 hp.

As unidades condensadoras Flex+, fazem parte da linha Flexcold, marca da empresa Heatcraft, com capacidade até 6HP. Com um design moderno, sua carenagem elimina a necessidade de uso de casa de máquinas e utiliza espuma acústica em seu interior, além de, garantir a instalação na parte exterior. Estas características, em conjunto com um moto-ventilador de 6 polos, garantem uma unidade mais silenciosa, chegando a uma redução de até 10 decibéis em relação a outras unidades condensadoras.

A nova Flex+ é equipada com compressores Copeland, desenvolvidos para garantir baixo consumo de energia que chegam a uma economia de cerca de 40 % menor que a concorrência e vida útil prolongada. Foi desenvolvida para ser um produto compacto, podendo ser instalada até mesmo sobre suportes de ar condicionado. Mesmo com um dimensional até 40% menor em relação a outros modelos, seu gabinete conta com um tanque de líquido, e ainda permite a instalação de um separador de óleo em seu interior. Seu design inovador possui uma divisória entre o compressor e o condensador, permitindo acesso aos componentes, mesmo com o sistema em operação, beneficiando assim a manutenção. Para facilitar as medições de pressão, as tubulações de sucção e líquido possuem válvulas Shrader do lado externo da unidade.

 

Sobre a Refricorpos

A Refricorpos é uma divisão da Cozil, especializada na produção de equipamentos para conservação e necropsia. Produz câmaras mortuárias para conservação de corpos, mesas para dissecação e necropsia, além de carros para detritos ou serviços.

Considerada a maior fabricante nacional de equipamentos para necropsia, atende desde o setor público ao privado. A empresa conta com estrutura fabril com ampla capacidade para produção e armazenagem de produtos; investe em soluções tecnológicas com padrão internacional de qualidade, possui laboratório para ensaios técnicos, pesquisa e desenvolvimento; dispõe de assistência especializada; frota própria; além de, equipamentos de alta performance que garantem perfuração e cortes precisos. A sede da empresa localiza-se em Itaquaquecetuba, São Paulo – SP. Mais informações no www.cozil.com.br.

Sobre a Heatcraft

A Heatcraft do Brasil é uma empresa do grupo Lennox Internacional Inc., líder global no fornecimento de soluções completas em refrigeração comercial e industrial para o controle do clima. Está presente em mais de 70 países e fabrica unidades condensadoras, evaporadores, racks, condensadores remotos, monoblocos frigoríficos e trocadores de calor através das marcas líderes de mercado, Bohn, Flexcold e InterLink. No Brasil, está localizada em São José dos Campos – São Paulo. Mais informações no www.heatcraft.com.br.

Assessoria de imprensa Heatcraft – Momento Comunicação