Renovação do Ar e Ventilação são alguns tópicos que podem contribuir com a qualidade do ar interno e com a saúde e segurança das pessoas.

De acordo com órgãos ambientais, os próximos dias ainda serão de  tempo seco e de baixas temperaturas ao longo da semana. A falta de chuva e a baixa umidade relativa do ar são características do inverno, cenário que reflete diretamente na saúde das pessoas como no aumento de casos de problemas respiratórios, que somados a outros fatores, como os de casos de COVID só tendem a piorar a realidade vivida nos últimos dias.

Não é de hoje que se sabe dos impactos na saúde das pessoas ao respirarem ar inadequado, de  má qualidade, carregados de contaminantes biológicos como vírus, impurezas, e outros diversos tipos de outros poluentes. Se levado em conta que uma pessoa adulta respira 10 mil litros de ar por dia em média e permanece cerca de 90% do tempo em locais fechados, vale destacar a importância da qualidade do ar interno nos ambientes, ele precisa estar adequado de forma que não prejudique a saúde das pessoas por meio de doenças respiratórias, além de garantir a sua produtividade.

O Qualindoor – Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento e o  Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno – PNQAI têm atuado na missão de dar luz e disseminar informações para a sociedade acerca do tema, que é fator determinante para a qualidade de vida, bem-estar e produtividade das pessoas, e que atualmente necessita de maior atenção para garantia de condições mínimas de segurança e saúde coletiva.

Neste momento, é preciso ainda maior atenção para a qualidade do ar interno, devido à presença de patógenos como Sars-CoV2 e suas variantes no ar, que pode contribuir com o aumento do número de pessoas infectadas,  assim como outras   doenças do trato respiratório.

Deve-se atentar também  aos parâmetros de Qualidade do Ar, pois além dos contaminantes citados a  seca, que se intensifica no inverno, é prejudicial à saúde, ao provocar ressecamento das mucosas respiratórias, barreiras de defesa naturais do corpo humano,  favorecendo o surgimento de alergias, irritações, tosses e até sangramento.

É, neste contexto, que compreender e controlar  parâmetros comuns em ambientes fechados pode ajudar a reduzir o risco de problemas de saúde. A ventilação forçada e os sistemas de climatização são  partes importantes na solução destes problemas, pois possuem mecanismos de filtragem de poluentes, umidificação, controle de temperatura e demais artifícios que devem ser empregados conforme necessidade de cada ambiente para garantia de boa qualidade do ar e proporcionar ambientes salubres e seguros.

Nas instalações de ar-condicionado mais comuns, existem níveis de filtragem do ar e eficiência adequada para cada aplicação, cuja função primária é reter partículas sólidas e líquidas. Os vírus quando existentes no ar são transportados por essas partículas. Neste sentido, impedindo a passagem desse material particulado, reduz-se significativamente a probabilidade de circulação dos vírus e bactérias no ambiente climatizado.

Vale destacar que, de acordo com a Anvisa e ABNT, a temperatura recomendada para o uso de sistemas de climatização no inverno é que seja mantida entre 20 e 22°C.

De acordo com o Eng° Leonardo Cozac, especialista em qualidade do ar do Qualindoor da ABRAVA e presidente do PNQAI – Plano Nacional da Qualidade do Ar Interno – PNQAI, , “ O maior problema diante deste cenário, é que a maioria dos locais apostam em soluções  simplistas e econômicas, para resolver questões da má qualidade do ar nos ambientes internos, e acham que desta maneira está solucionado seus impactos na saúde e segurança das pessoas”.

“A situação piora quando observamos que a maioria das edificações do país, não foram projetadas considerando ventilação natural ou mecânica. Com a chegada do frio, aumento de poluentes e de  doenças respiratórias, uma solução imediata é a implantação da ventilação mecânica para estes tipos de ambientes, considerando assim, sistemas de climatização ou adequação dos existentes. Um exemplo prático para analisarmos é se observada a circulação do ar em uma cozinha, residenciais ou comerciais, pois em sua maioria possuem sistemas de exaustão mecânica (exaustor) para a diluição e retirada da fumaça do local, o raciocínio é o mesmo, ambientes internos precisam de ventilação mecânica e renovação do ar,  para diluição e circulação do ar contaminado por vírus”,  Conclui Cozac.

Para garantir uma melhor qualidade do ar em ambientes fechados, vale destacar algumas funções dos sistemas de climatização usados em benefício de filtragem da poluição externa, garantias de conforto térmico e segurança a saúde das pessoas. Valendo destacar ainda que, o equipamento de ar-condicionado deve estar com sua manutenção em dia, e o purificador de ar abastecido com água filtrada.

Vale entender que, um sistema de climatização artificial exerce diversas funções em um ambiente, entre elas:

  • Controlar a Temperatura – conforto térmico
  • Controlar a Umidade do ar – por meio de umidificação e/ou desumidificação
  • Renovar o ar interno –, diluindo contaminantes por meio da ventilação forçada de ar externo
  • Filtrar o ar – melhorando a qualidade do ar interno através de filtragem, removendo assim os poluentes do ar
  • Distribuição do ar – propicia uma melhor homogeneização das condições internas, evitando zona de estagnação (bolsões de ar não tratados)
  • Controlar Contaminantes Biológicos – Promover a inativação de fungos, vírus e bactérias através de diferentes tecnologias empregadas conforme necessidade de cada ambiente como Ionização Radiante Catalítica, Lâmpadas UV Germicidas, Geradores de Ozônio etc.

 

Para mais informações acesse o site da ABRAVA www.abrava.com.br  e do PNQAI www.pnqai.com.br