Fabricantes terão novas regras para aumentar eficiência do ar-condicionado

Aparelhos terão de manter ou melhorar a refrigeração gastando menos energia. Novos índices vão começar a ser exigidos em dezembro deste ano e avançam progressivamente até 2027.

 

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Quem quer esfriar o ambiente onde trabalha ou onde mora precisa ficar atento às novidades. O Ministério de Minas e Energia estabeleceu regras para aumentar a eficiência dos aparelhos de ar-condicionado.

As novas determinações são para manter a mesma refrigeração gastando menos energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, atualmente, 17% das residências brasileiras têm ar-condicionado.

Será um ajuste gradual. Os novos índices vão começar a ser exigidos em dezembro deste ano e avançam progressivamente até 2027, e vão variar de acordo com a potência do equipamento. A expectativa é que ao final do período de adaptação, em 2028, a eficiência dos ar-condicionados disponíveis no mercado aumente, em média, 40%.

As novas regras vão valer para fabricação, importação e comercialização de aparelhos, para os aparelhos janela – modelo mais antigo – e para o split, de tecnologia mais avançada. O objetivo é descartar do mercado os gastadores. Na prática, os fabricantes serão obrigados a adotar tecnologia mais moderna.

Carlos Pires, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, explica os ganhos com as novas regras.

“Quando nós adquirimos um equipamento mais eficiente, significa dizer que nós teremos que ter o mesmo benefício que nós tínhamos antes com o equipamento menos eficiente. No caso dos condicionadores de ar, se eu podia utilizar oito horas por dia do condicionador e hoje eu continuo usando as mesmas oito horas, mas com o consumo de energia muito menor, isso mantém o meu conforto térmico, mantém o benefício que eu consigo com esse equipamento, mas a um custo menor de operação”, explica.

Um estudo da Universidade Federal do ABC concluiu que os novos parâmetros vão representar uma economia nas contas de luz de R$ 12 bilhões até 2040, o suficiente para abastecer quase 2 milhões de residências por ano.

Outro benefício é para o meio ambiente. O professor Conrado Augustus de Melo explica que como os aparelhos serão mais eficientes, vão exigir menos produção de energia. Com isso, o sistema elétrico vai deixar de lançar na atmosfera 40 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.

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