O Grupo de Trabalho de Segurança e Sistemas Prediais do DECONCIC –  Departamento da Indústria da Construção e Mineração da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, coordenado pelo SINDRATAR-SPSindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo,  se reuniu no dia 04 de abril e contou com a presença do presidente do CONFEA –  ­ Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Eng. Joel Krueger, entre os assuntos tratados, o pregão eletrônico e o BIM – Modelagem de Informação da Construção. O presidente da ABRAVA – Associação Brasileira da Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, o eng. Arnaldo Basile esteve presente na reunião, pois a associação é membro do grupo, junto a outras entidades ligadas a cadeia produtiva da construção.

Para o presidente da ABRAVA, o eng. Arnaldo Basile, “Foi de grande importância este encontro com o presidente do CONFEA. Atualmente, a ABRAVA e o SINDRATAR fazem parte do Grupo Técnico do Conselho, estamos trabalhando juntos na elaboração da norma de fiscalização do PMOC do ar condicionado”.

Entre os assuntos abordados, a modalidade de licitação por pregão eletrônico. Segundo Carlos Trombini, diretor do Deconcic, hoje os serviços de engenharia são considerados pelo governo federal como serviços comuns. Os serviços comuns são contratados pelo menor preço, não levando em consideração a capacidade técnica das empresas. “Nós estamos incentivando o governo a mudar essa ideia. Queremos que os serviços de engenharia passem de comuns para especializados”, disse.

Sobre o tema, a FIESP se manifestou contrária à modalidade de aplicação de pregão para os serviços de engenharia junto à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. Audiências públicas estão sendo realizadas em Brasília, para viabilizar tal pleito.

Outro assunto que recebeu importante destaque foi o BIM (Modelagem de Informação da Construção) que, com a estratégia de disseminação implementada pelo Governo Federal, vem ganhando cada vez mais representatividade no país. Foi dado destaque às ações do SENAI-SP, do Deconcic e de entidades da cadeia produtiva da construção.

De acordo com Ricardo Terra, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP), o BIM precisa ser discutido com uma visão mais ampla, devendo ser considerado um modelo de negócio para as empresas. Contudo, alguns pontos precisam ser melhor equacionados, como o nivelamento do conhecimento, capacitação e conclusão da normalização e da biblioteca nacional BIM.

Na ocasião, foi sugerido ao presidente do Confea a criação de uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) nacional por meio de um sistema unificado e de responsabilidade dessa entidade.

A questão de normalização técnica foi outro ponto de debate, sendo sugerida a disponibilização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sem custos à sociedade. O assunto será estudado pelas entidades envolvidas, com o objetivo de encontrar uma solução que viabilize tal proposta, sem gerar prejuízos financeiros à ABNT.

Além da ABRAVA, fazem parte do DECONCIC a ABNT, CAU/SP, CREA/SP, Sinaenco/SP, Sindinstalação, Sindratar/SP, Sinduscon/SP e Sinicesp.

ASCOM FIESP e Momento Comunicação