Está em vigor, desde o dia 19 de novembro, a nova versão da NBR 16.401, norma que regulamenta instalações de ar-condicionado em sistemas centrais e unitários, partes 1 – Projetos das instalações, 2 – Parâmetros de conforto térmico e 3 – Qualidade do ar interior.
Para Arthur Aikawa, presidente do Qualindoor – Departamento de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA, “A publicação da atualização da ABNT NBR 16.401, se estendeu por anos, esse fato atesta a resiliência e o comprometimento dos profissionais envolvidos com a evolução contínua do mercado brasileiro por meio de técnicas e processos normativos. Apenas com a discussão aberta e técnica das reuniões de trabalho podemos construir um arcabouço técnico normativo que auxilie o mercado na documentação das melhores práticas”.
Publicada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, e desenvolvida pelo Comitê Brasileiro CB 055 de responsabilidade da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, a revisão da norma representa um avanço significativo na regulamentação dos sistemas de climatização no Brasil, tendo como foco demandas tecnológicas e ambientais, divididas em três partes:
Parte 1: Projetos de sistemas e instalações de ar-condicionado.
Define requisitos mínimos para o planejamento e dimensionamento dos sistemas de ar-condicionado, garantindo segurança e eficiência.
No quesito Eficiência Energética Introduz um Coeficiente de Performance (COP) mínimo para sistemas de ar-condicionado, visando reduzir o consumo energético
Parte 2: Define os parâmetros de conforto térmico.
Específica condições ideais de temperatura e umidade para proporcionar bem-estar em ambientes climatizados. As temperaturas operativas internas agora variam entre 22,5°C e 25,5°C, com limites de velocidade do ar mais rigorosos
Parte 3: Aborda a qualidade do ar interior.
Estabelece padrões de renovação de ar, filtragem e controle de contaminantes, assegurando ambientes saudáveis. A norma estabelece novas taxas mínimas de renovação de ar, como 27 m³/h por pessoa em ambientes de escritório e 40 m³/h em hospitais
 Arthur destacou ainda que “Destaco a significativa evolução técnica dos processos de especificação de filtros para sistemas AVACR. Há no texto uma mudança de paradigma que traz mais liberdade e espaço para inovação por parte dos projetistas e fabricantes com as devidas condições de contorno para que o rigor técnico não seja abandonado”
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