Autor: Redação

Com pequenos contratempos e algumas noites adentro de debate, a COP13 da Convenção de Viena/MOP36 do Protocolo de Montreal foi um sucesso. Realizado entre 28/10 e 1/11, em Bangkok, Tailândia, foi debatido um número recorde de itens da agenda no maior número de grupos de contato já estabelecidos e adotaram decisões importantes para manter a Convenção e o Protocolo fortes e bem-sucedidos. O presidente do DN de Meio Ambiente da ABRAVA, Thiago Pietrobon, fez parte da delegação  brasileira que participou da reunião do Protocolo de Montreal.

O sucesso do acordo é traduzido no monitoramento do buraco na camada de ozônio, que em 2024 alcançou a 7º menor área desde o início da recuperação.

A convergência de interesses mútuos é também expressa na emenda de Kigali, que está cada vez mais próxima da ratificação mundial, chegando em 2024 a 160 países e outras partes aderentes.

A seguir, apresentamos os compromissos assumidos este ano, a fim de fornecer informações atualizadas aos tomadores de decisão das empresas associadas à ABRAVA / SINDRATAR-SP

1. Nesta edição, houve certo embate sobre os resultados do monitoramento de HFC-23 na atmosfera. Que poderiam ser indicação de produção ilegal de R-22. Com isso as partes concordaram em informar, à secretaria de ozônio, sobre o tema e avançou a discussão sobre aprimoramento do monitoramento atmosférico global e regional, aprovando recursos para pesquisa sobre onde deverão ser instalados novos laboratórios (e o Brasil é um dos potenciais locais).
2. Segundo tema mais debatido – Gerenciamento de ciclo de vida de refrigerantes – Houve simplificação do que foi acordado, limitando à análise de informações que todos os países enviarão à secretaria do ozônio, sobre diferentes aspectos da gestão de resíduos de AVACR. O Workshop realizado um dia antes da COP/MOP e o relatório da força tarefa sobre o tema, demonstram a importância e como o mundo todo está buscando a forma de lidar com os resíduos de refrigeração e climatização. Com esta demanda, o Brasil deve avançar na inclusão do tema em suas futuras instruções normativas do IBAMA.
3. Substâncias de vida muito curta – diclorometano (DCM), triclorometano (TCM), dicloroetano (DCE), tricloroetileno (TCE) e percloroetileno (PCE) – será realizado um diagnóstico completo em 2026 (usos, substitutos, impactos). Há grandes chances de serem os futuros produtos controlados pelo Protocolo. Na mesma linha, houve a decisão sobre controle de emissões durante sua produção, transporte, distribuição, armazenas amento, manuseio, reembalagem e uso como matéria-prima, de substâncias controladas, que se traduz no pedido de compartilhamento de informações e boas-práticas. No Brasil, o IBAMA passou a acompanhar os dados de importação, a fim de mapear o impacto de uma eventual regulação.
4. A aplicação de HFCs em inaladores de dose medida (bombinhas de asma) também demandou tempo de debate. Terminou com a decisão de que os países e painéis de apoio reportassem as alternativas e potenciais gargalos até 2027, para tomada de decisão acerca do tema.
5. Sobre a disponibilidade futura de halons (aplicável a extinção de incêndio em aeronaves e veículos militares), a decisão veio no sentido de proibir sua destruição e incentivar a reciclagem. Houve uma tentativa de inclusão do R-123 na mesma decisão, mas não houve consenso e o termo foi retirado. O Brasil irá editar normas sobre o tema, em linha com a decisão acordada.
6. Combate ao comércio ilegal e Problemas de importação de equipamentos obsoletos foi debatido, sendo decidido que o secretariado apresente proposta de alinhamento entre os sistemas de licenciamento de cada país e que divulgue em seu site a posição de cada país quanto a importação de equipamentos (índices mínimos de eficiência aceitável e limites de GWP / ODS).
7. Por fim, alguns resultados do Painel de Avaliação de Efeitos Ambientais, trazem mais segurança a tomada de decisão dos países. TFA, PFOS e PFOA, seriam os PFAS formados pela decomposição de refrigerantes. A conclusão é que estas moléculas têm diferenças substanciais nos impactos ambientais e na saúde humana, sendo que, não é cientificamente justificado agrupá-los em considerações regulatórias/técnicas únicas (genéricas para todo e qualquer PFAS). Mais que isso, as pesquisas mostraram que PFOS e PFOA tem menor relevância para o Protocolo e que o TFA não se bioacumula, não reage, não há compostos receptores bioquímicos conhecidos para eles, avaliado como um risco mínimo para os ecossistemas até pelo menos 2100.

Outros temas debatidos, como Inclusão do HFC-245 na lista de produtos controlados, apoio adicional para Eficiência Energética, não progrediram enquanto acordo. E tem crescido o conhecimento acerca do efeito do UV sobre plásticos e riscos de sua degradação o ambiente, sendo este um tema que começa a ganhar mais relevância também.

SOBRE A AGENDA

Às vésperas de completar 40 anos, a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e seu Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio reafirmam seu papel positivo até aqui, na agenda ambiental mundial. E não só de proteção da camada de ozônio, mas agora de enfrentamento às mudanças climáticas, desde 2016, quando os países adotaram a Emenda de Kigali para abordar os hidrofluorcarbonetos (HFCs), que inicialmente serviram como substitutos para substâncias que destroem a camada de ozônio (ODS), mas têm efeitos negativos no clima global, abrindo as portas para a implantação de tecnologias de eficiência energética e gestão do ciclo de vida dos fluidos refrigerantes e equipamentos nos setores de refrigeração e ar condicionado.

O evento realizado pela ABRAVA e SENAI-SP reuniu em quatro dias, uma programação de mais de 25 palestras e cerca de 2 mil participantes, entre eles, futuros profissionais, especialistas e representantes de empresas dos setores

Entre os dias 16 e 19 de outubro, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento e o SENAI-SP, por meio da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, realizaram a 11ª Semana Tecnológica de Refrigeração e Climat/zação SENAI ABRAVA que abordou a temática “Transformações Tecnológicas, Ambientais e o Futuro do AVACR: Um Panorama para a Próxima Geração de Profissionais”.  O evento contou com o apoio do Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado de São Paulo (SINDRATAR-SP).

Nesta edição, a Semana Tecnológica de Refrigeração e Climatização SENAI ABRAVA reuniu mais de 2.000 participantes, entre eles, futuros profissionais, especialistas e representantes de empresas do setor AVACR. O objetivo foi compartilhar informações por meio de palestras técnicas focadas em novas tecnologias e inovações que apontaram transformações para o futuro do setor AVACR, qualificação e atualização profissional.

Na abertura solene, o Prof. Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, destacou a importância da parceria entre ABRAVA e SINDRATAR-SP, durante a realização da 11ª edição do evento.

Pedro Evangelinos, presidente da ABRAVA, do SINDRATAR-SP e do Conselho Consultivo da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, afirmou que a empregabilidade do setor de AVAC-R apresenta resultados expressivos em âmbito nacional, motivada pela crescente demanda por profissionais qualificados.

Eduardo Yamada, presidente da Ashrae Brasil, corroborou com o mesmo ponto, salientando que o foco da entidade está no fortalecimento da força de trabalho, elogiando o SENAI-SP pelo papel fundamental que desempenha nesse processo de formação.

O engenheiro Oswaldo Bueno, presidente do Instituto Brasileiro do Frio (IBF) e consultor da ABRAVA, destacou a relevância da qualificação técnica, dando ênfase à importância do domínio de um segundo idioma para a inserção no mercado global.

A programação

Foram quatro dias de eventos, 26 palestras, todas ministradas por diversos profissionais dos setores de refrigeração e climatização, entre eles, convidados especialmente para a ocasião, representantes de alguns dos Departamentos Nacionais da ABRAVA, e palestrantes das empresas patrocinadoras da Semana Tecnológica, na programação temas atuais como eficiência energética, qualidade do ar interno, PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle -, normalização, inovações, tendências e novas tecnologias, fluidos refrigerantes, a automação e a qualificação de mão de obra, entre diversos outros assuntos de interesses do setor.

Confira o álbum de fotos do evento AQUI

Toda a cobertura do evento, em breve poderá ser conferida no canal oficial do youtube da ABRAVA

 Por Momento Comunicacao

Alessandra Lopes

Continuando o legado de José Daniel Tosi, representado por seus filhos e netos, empresa apresenta novidades e marca a história do ar-condicionado no Brasil

São Paulo, 30 de outubro de 2024 – Com uma trajetória marcada pela inovação e pelo compromisso com o desenvolvimento do setor, a INDÚSTRIAS TOSI, empresa pioneira e fabricante nacional de equipamentos para HVAC-R, comemorou os 70 anos de mercado e o lançamento do livro “Tosi – Uma história do ar-condicionado no Brasil”, em evento realizado dia 28 de outubro último, na Fiesp, em São Paulo (SP).

Presente desde 1954, através da Coldex, empresa fundada por José Daniel Tosi e Mário Lantery, pioneira e líder na produção de serpentinas, fancoils e self-containeds no Brasil, introduzindo na época uma nova filosofia baseada na segmentação das atividades, a comemoração contou com cerca de 250 pessoas, entre projetistas, instaladores, fabricantes, representantes de entidades, profissionais do setor, colaboradores e amigos.

Representada pela diretoria composta por Marcelo Tosi, Patrice Tosi e Márcio Tosi, confirmando o legado de José Daniel Tosi, a empresa aproveitou a comemoração de sete décadas para lançar o livro “Tosi – Uma história do ar-condicionado no Brasil”, pela editora Nova Técnica Editorial, que conta a história da empresa, iniciando pela Coldex, passando pela Tropical, e atualmente como Indústrias Tosi, detentora das marcas Tosi, Jelly Fish e Tropical.

“É uma grande satisfação e emoção traduzida em dever cumprido, reunirmos aqui grandes nomes do setor para comemorarmos os 70 anos da Tosi e lançarmos o livro contando a história do ar-condicionado no Brasil, que se fundiu com a história e legado deixado pelo meu pai, através do seu pioneirismo. A Tosi foi a primeira empresa de ar-condicionado em linha de produção no Brasil e na fabricação de equipamentos para difusão de ar no país”, comemora Patrice Tosi.

Dentre as muitas novidades, a empresa anunciou a inauguração de seu novo parque fabril, localizado em Cabreúva (SP), do Museu Interativo e do Cento de Treinamento, além de apresentar a 3ª geração de José Daniel Tosi, representada pelos netos Daniel, Pedro, Enzo, Bruno, Lucas e Léo, que já está sendo preparada para assumir os próximos 70 anos.

“Hoje é uma noite muito gratificante para nós, pois conseguimos reunir muitos amigos e parceiros para celebrar os 70 anos da Tosi e apresentar a todos o livro sobre a história da empresa e o carisma para os negócios e desenvolvimento do setor deixado pelo meu pai. Muitas novidades virão por aí, a começar pelo nosso novo parque fabril. Herdamos uma grande responsabilidade e hoje, já contamos com a terceira geração, dando continuidade ao sucesso da Tosi”, comenta Marcio Tosi.

Para Marcelo Tosi, os 70 anos da empresa representam uma sólida base de confiança e qualidade, construída em parceria com clientes, colaboradores e fornecedores, reforçando seu papel pioneiro e inovador no setor.

“Estamos gratos em dar continuidade ao que nosso pai construiu e prestar essa homenagem a ele! Os 70 anos da Tosi serão marcados por muitas novidades, como a ampliação do nosso novo parque fabril e a inauguração do nosso Centro de Treinamento. Estamos empolgados em oferecer aos profissionais treinamentos de qualidade, disseminando conhecimento”, revela Marcelo.

Pioneirismo e tecnologias alinhadas as tendências sustentáveis

Com 70 anos de história e expertise de mercado, a Indústrias Tosi conta com parque industrial localizado em Cabreúva (SP), agregando uma equipe de engenharia própria para fornecer soluções completas para os mais diversos projetos e sistemas de HVAC-R.

É detentora de três marcas: Tropical, fabricante nacional de produtos voltados à distribuição de ar, como difusores, venezianas, caixas de volume de ar, filtros, grelhas, atenuadores de ruído e dampers; a Jelly Fish, voltada para a linha de água quente para hotéis, hospitais e aquecedores de piscina; e a Tosi, voltada para a área de ar-condicionado, fornecendo chillers, serpentinas, fancoil, self-contained, linhas de equipamento de precisão para data centers, hospitalares e de conforto.

Atenta as ações do setor, a Indústrias Tosi participa das principais feiras e eventos do mercado de HVAC-R, compartilhando suas inovações e tecnologias, promovendo também atualização profissional em todo território brasileiro através de seus cursos EAD, ministrado por experientes profissionais da empresa.

Alinhada com as tendências sustentáveis, a Tosi investe em P&D oferecendo equipamentos eficientes, com baixo impacto ambiental e enfatizando a energia renovável, se atualizando constantemente, implementando a Governança Ambiental, Social e Corporativa – ESG em todos os níveis, oferecendo soluções integradas para o mercado de HVAC-R, bem como para a saúde e bem-estar de seus funcionários e colaboradores.

*Fotos do evento em alta resolução, acesse https://drive.google.com/drive/folders/1H5UPiS0gGd8kaPM3IeKaWEe01na5CTvt

Informações para a Imprensa
Ana Paula Basile Pinheiro
Sorelle Comunicação
apbasile@uol.com.br
+55 11 9 9164-8403

Sobre a Indústrias Tosi
Fundada em 1954 e referência no mercado brasileiro de climatização, a Indústrias Tosi é fabricante nacional de produtos para sistemas de HVAC-R e aquecimento de água com a mais alta qualidade, detentora das marcas: Tropical, fabricante nacional de produtos voltados à distribuição de ar, como difusores, venezianas, caixas de volume de ar, filtros, grelhas, atenuadores de ruído e dampers; a Jelly Fish, voltada para a linha de água quente para hotéis, hospitais e aquecedores de piscina; e a Tosi, voltada para a área de ar condicionado, fornecendo chillers, serpentinas, fan-coil, self-contained, linhas de equipamento de precisão, hospitalares e de conforto, além de representar a Multistack no Brasil, através do Turbocor.
Sempre focada em fornecer soluções completas para os mais diversos projetos, a Indústrias Tosi se destaca pela qualidade, garantia e experiência de mercado.
Visite www.industriastosi.com.br